Theresa Catharina de Góes Campos

 

 

 
Abrir a mente - Nova Acrópole DF
 
De: Nova Acrópole DF
Date: seg., 6 de mai. de 2024 
Subject: #102 - Abrir a mente

 

“Você tem poder sobre sua mente – não sobre eventos externos. Perceba isso e encontrará a sua força.” – Marco Aurélio 

 

Podemos pensar absolutamente sozinhos, sem nenhuma influência? Creio que não, ninguém tem essa capacidade, porém, em todo caso, podemos assumir ideias de outras pessoas, que se ajustam tanto às nossas, que chegamos a senti-las decididamente como próprias.

O que podemos fazer é interiorizar ideias, pensamentos, crenças que intuímos que são as que melhor se enquadram.

Em relação às convicções, não interessa a originalidade, ou ter uma ideia nova nunca expressada até agora, mas sim viver com propriedade uma ideia que pode vir de tempos remotos e que, entretanto, nos resulte útil e apropriada para elaborar todo um sistema de valores relacionados.

O primeiro passo consiste em abrir a mente sob seus aspectos de imaginação criadora e intuição, não se fechar.

Do exercício do pensamento, do saber escutar, do saber ler, do deter-se nas palavras e no que elas significam, se abrirá pouco a pouco a confiança nas certezas que começam a despontar.

O segundo passo é tentar viver, aplicar essas ideias e intuições, fazê-las nossas, provar, ainda que cometamos erros e enganos, porque também se aprende com os erros.

Se conseguirmos viver plenamente alguns poucos sentimentos grandes e algumas poucas ideias claras, experimentaremos a segurança de sermos donos de nós mesmos.

É claro que não devemos confundir nossas convicções com a verdade absoluta.

Querer é poder. Nesse caso, se quisermos, poderemos começar a viver de maneira convincente nossos melhores sentimentos, ideias e valores morais. A chave está em nós.

 

 

Trecho do livro “O que fazemos com a mente e o coração?”, de Delia Steinberg Guzmán

 

 

 

 

 

Livro: O que fazemos com a mente e o coração? Delia Steinberg Guzmán. Com simplicidade, profundidade e beleza, Delia recolhe temas fundamentais de reflexão sobre esta realidade de alma comum a todos nós, e que bem poderia ser sintetizada em uma pergunta: o que costumamos fazer com a nossa mente e com o nosso coração? 

Vídeo-palestra: Como usar bem a mente. Nesta palestra, a Profa. Lúcia Helena Galvão nos brinda com dicas filosóficas para podermos lidar melhor com nossa mente, orientando nossos pensamentos e, consequentemente, nossas ações.

Vídeo curtinho: É possível dominar a mente? Em pouco mais de 3 minutos, a Profa. Lúcia Helena Galvão dá dicas práticas de como identificar quais ideias são verdadeiramente nossas e quais se caracterizam como formas mentais pré-estabelecidas pelo meio que nos cerca.

Música: Lieder ohne Worte - Canções sem Palavras. Felix Mendelssohn. Esta obra é composta por uma série de peças curtas e líricas para piano elaboradas entre 1829 e 18451. A série é apresentada em 8 volumes, cada um contendo seis peças sendo a maioria dessas peças acessível para pianistas de diferentes habilidades. Esta obra influenciou e inspirou diversos artistas na época tais como o famoso pianista e compositor Franz Liszt e o mestre pintor Frederic Leighton.

Pintura: Canções sem Palavras. Frederic Leighton. Inspirado pelas peças musicais de Mendelssohn, Leighton fez uma pintura que retrata os sentimentos e sensações sentidos ao ouvir a obra. A pintura é um óleo sobre tela que usa uma mistura de cores sutis e vibrantes. A pintura mostra uma jovem mulher ouvindo a maneira hipnotizante como a água goteja e flui das fontes, possivelmente em harmonia com o canto melodioso dos pássaros.

  

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