Theresa Catharina de Góes Campos

  De: PR Newswire Brasil
Para: THERESA CATHARINA DE GÓES CAMPOS
Vacina contra a malária pode salvar milhões
25 de abril de 2006 11:26 HORALOCAL


Vacina contra a malária pode salvar milhões

Declaração no Dia da Malária na África pelo inventor da primeira
vacina eficaz contra a Malária

RIXENSART, Bélgica, 25 de abril /PRNewswire/ --

A seguir uma declaração de Joe Cohen, o inventor da RTS,S a vacina
contra a malária e Vice-Presidente de Pesquisas e Desenvolvimento,
Vacina para Doenças Emergentes e HIV para a GlaxoSmithKline
Biologicals.

Poucos cientistas já tiveram a oportunidade de ver seus trabalhos
diários transformados em medicamentos e vacinas novas que tivessem
tido o potencial de salvar milhões de vidas. É realmente alucinante
pensar que eu possa ser um dos poucos mais afortunados. Na verdade,
no início deste ano, eu e outros cientistas da GlaxoSmithKline
Biologicals visitamos o local da construção de uma fábrica destinada
à produção de milhões de doses da vacina contra a malária, conhecida
como RTS,S. Pelos últimos 20 anos, tenho estado estreitamente
envolvido no desenvolvimento desta vacina, da qual sou um dos
inventores.
Esta vacina fez história no ano passado quando a The Lancet publicou
os resultados de um estudo clínico que comprovou que ela foi eficaz
por um prazo de pelo menos 18 meses na redução de 35% da malária
clínica e em 49% da malária aguda, num estudo que envolveu cerca de
2.000 crianças de Moçambique. Se tudo transcorrer bem, esta vacina
poderá ser licenciada no mais tardar entre 2011-2012, e a nova planta
de produção GSK na Bélgica deverá estar pronta para iniciar o
fornecimento de milhões de doses anuais para crianças em muitos dos
países mais pobres da África.
Enquanto o mundo faz uma pausa esta semana para comemorar o Africa
Malaria Day, é necessário considerar que esta etapa é importante e a
vacina pode representar, mas também, reconhecer quando os desafios
ainda permanecem. A malária mata entre um a três milhões de pessoas
anualmente, a maioria sendo crianças pequenas na África, e ela está
entre as principais causas de mortalidade infantil do mundo. A
malária rouba também a África dos recursos críticos, necessários para
o desenvolvimento - uma quantia enorme como US$12 bilhões anualmente
em gastos com assistência médica e da produtividade perdida, uma soma
aproximada equivalente a toda a ajuda internacional enviada à África
anualmente.
Por um tempo longo demais, o mundo tem considerado a vacina contra a
malária como algum tipo de "perspectiva ilusória". Em vista das
recentes pesquisas revolucionarias resultantes do estudo científico
bem-sucedido da RTS,S, devemos repensar as nossas considerações sobre
a viabilidade da vacinação contra a malária. É chegada à hora do
mundo começar a pensar sobre como utilizar a vacina RTS,S com outros
instrumentos de prevenção à malária existentes ou que logo serão
implementados, tais como coberturas em telas sobre as camas, tratadas
com inseticida, pulverização com pesticidas nas áreas internas e
tratamento intermitente e antecipado de bebês (IPTi, em inglês).
Organizações internacionais precisam iniciar a preparação de
previsões de demanda, agências nacionais necessitam estabelecer o
trabalho de base para que esta vacina possa ser aprovada tão
rapidamente quanto possível e introduzida em estratégias nacionais de
controle à doença. Fundamentalmente, todas as pessoas por toda a
África e o mundo industrializado necessitam dar início ao
estabelecimento de um suporte político, assegurando assim que os
recursos, tanto financeiros, quanto infra-estruturais, estejam à
disposição para garantir que esta vacina chegue para todas as
crianças que a necessitam.
Levará alguns anos ainda para ter a licença da vacina contra a
malária, porém não temos que esperar tanto tempo para começar a
proteger vidas. Muitos países já estão muito atrás com a imunização
de crianças contra doenças como: sarampo, rotavírus e a doença
Haemophilus influenza tipo b (HiB), para as quais já existem as
vacinas. A imunização é uma das intervenções à saúde pública mais
econômicas na história, ainda assim, os recursos para vacinas são
apenas uma fração do que deveriam ser. Um relatório recente do grupo
de pesquisas SmartPharma publicou no jornal Vaccine ter constatado
que apenas duplicando o dinheiro que o mundo gasta em vacinas poderia
reduzir mortes evitáveis com a vacina pela metade em cinco anos. Isto
se traduziria em milhões de vidas preservadas.
E isso é apenas com o fornecimento de vacinas que já existem. A
maioria dos empecilhos científicos necessitam ser superados se for
para desenvolvermos vacinas eficazes para outras doenças como a
HIV/AIDS e a TB, as quais estão devastando o mundo em
desenvolvimento. Estamos comprometidos, trabalhando em associação,
para abordar estes desafios. Porém, bilhões de dólares a mais serão
necessários para patrocinar o desenvolvimento e compra destas
vacinas. Novos tipos de financiamento em longo prazo que estão
atualmente em evidência, patrocinados por governos com pensamento
antecipativo, poderiam significar uma revisão positiva dos recursos
em curto prazo e auxiliar os mecanismos tradicionalmente utilizados.
Estas novas instituições incluem a Facilidade de Financiamento
Internacional para Imunização patrocinada pelo Reino Unido e o Avanço
do Compromisso de Mercado patrocinado pelos G8 (G8-sponsored Advance
Market Commitment) para vacinas.
Porém o financiamento de Pesquisas & Desenvolvimento e a compra
representam apenas parte do problema. Aperfeiçoar a saúde no mundo em
desenvolvimento é um desafio complexo. Em muitos países, importantes
investimentos são necessários na infra-estrutura de atendimento
médico - hospitais, clínicas, redes de distribuição - não apenas para
imunização, como também para fornecer assistência médica diária. Em
particular, como estas novas vacinas serão introduzidas em países de
baixa renda, e quanto tempo levaria para as autoridades reguladoras
as aprovarem, são dois obstáculos que precisam ser superados para que
estas vacinas cheguem às pessoas que as necessitam tão rápido quanto
possível. O canal de pesquisas da nossa companhia está repleto com
mais de 20 vacinas em desenvolvimento, incluindo novas vacinas contra
HIV, TB, câncer cervical, febre da dengue e meningite. Estas e outras
vacinas novas oferecem esperança para milhões de famílias no mundo
todo.
O esforço bem-sucedido para desenvolver a vacina RTS,S contra a
malária comprova que uma nova abordagem com parcerias
público-privadas (PPP) para o desenvolvimento de vacinas está
funcionando. As PPPs agrupam o possível potencial financeiro dos
governos, fundações e ONGs, com a perícia de companhias
farmacêuticas, para poder produzir novos medicamentos e vacinas. A
parceria GSK com a Malaria Vaccine Initiative (MVI) é um exemplo
deste modelo. Trabalhando com a MVI, pudemos nos mobilizar rapidamente
para novas triagens clínicas, visando levar a vacina contra a malária
ao mercado tão rápido quanto possível, e explorar maneiras
promissoras de aperfeiçoar a vacina e torná-la mais eficaz. Estou
totalmente convencido que as parcerias público-privadas representam
um importante mecanismo para o desenvolvimento de novas vacinas para o
mundo em desenvolvimento, e espero que a nossa parceria inspire
outras equipes de pesquisadores para trabalharem conosco visando
resolver outros problemas urgentes da saúde global.
A excitação tão grande que senti quando visitei as instalações de
fabricação das vacinas no ano passado, tenho certeza que ficará
pálida em comparação com o que sinto quando uma vacina é dada a uma
criança. É estimulante pensar que o maior desafio que a vacina contra
a malária enfrenta hoje não é científico, mas logístico. Através dos
próximos anos, o mundo precisa movimentar-se rapidamente para que a
produção da vacina RTS,S possa subir e estar disponível para os 75
milhões de bebês nascidos na África anualmente. No Dia da Malária na
África deste ano devemos nos orgulhar da distância que já
percorremos, porém humildes e inspirados em quanto trabalho ainda
resta para libertar o mundo da malária.

Sobre a GSK Biologicals
A GlaxoSmithKline Biologicals, uma das principais fabricantes de
vacinas do mundo, está localizada em Rixensart, Bélgica. A GSK
Biologicals emprega mais de 1.100 cientistas pesquisadores que estão
empenhados em descobrir vacinas novas e desenvolver uma combinação de
produtos mais convenientes e econômicos para prevenir infecções que
causam sérios problemas médicos mundialmente. Em 2004, a GSK
Biologicals distribuiu mais de 1,5 bilhão de doses de vacinas para
168 países tanto do mundo desenvolvido como em desenvolvimento, uma
média de 45 doses por segundo. A GlaxoSmithKline - uma das principais
companhias farmacêuticas e de assistência à saúde do mundo baseada em
pesquisas - está comprometida em aperfeiçoar a qualidade da vida
humana habilitando as pessoas fazerem mais, sentirem-se melhor e
terem uma vida mais longa. Para informações adicionais, consulte
http://www.gsk-bio.com .

FONTE GlaxoSmithKline Biologicals
25/04/2006
CONTATO: GlaxoSmithKline Biologicals, Louise Dunn, GSK International
Communications, +44-208-047-4785, ou Alice Grasset, GSK Biologicals
Communications, +32-475-309-020, ou Alice Hunt, Perguntas da Mídia do
Reino Unido, +44-020-8047-5502, Patricia Seif, ou Nancy Pekarek,
Perguntas da Mídia dos EUA, +1-215-751-7709
Web site: http://www.gsk-bio.com
(GSK)


BNED: NG

FONTE: PR NEWSWIRE LATIN AMERICA
CORAL GABLES - MIAMI-US
CONTATOS: USA-MARY D'LEON
BRASIL-NÉLIA GARCIA
TELS: USA:1-305-507-2550/BRASIL:55-21-2132-8461
FAXES: USA:1-305-461-8670/BRASIL:55-21-2132-8469
E-MAILS: nelia_garcia@prnewswire.com.br mary_dleon@prnewswire.com

PALAVRA-CHAVE: RJ
PALAVRA-CHAVE/RAMO DE ATIVIDADE: INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
PALAVRA-CHAVE/EMPRESA: GLAXOSMITHKLINE BIOLOGICALS

O texto acima, distribuído pela PR Newswire Brasil, é de inteira responsabilidade de seu cliente. A utilização deste material não implica em custo.
 
 

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