Theresa Catharina de Góes Campos

 

 

 
Apresento ao mundo a mais nova "imortal" da outrora magnífica Academia Brasileira de Letras, Mirian Leitão.

 
Sim, é trágico, mas real.

 
É ela mesma, a global que nos atormenta com suas análises tendenciosas e equivocadas a respeito da economia brasileira.

 
Pois bem, resolveram agora que ela é uma literata, um grande talento do mundo das letras, detentora de uma obra literária que ficará para a posteridade 
como um dos melhores textos já vistos e lidos em terras brasileiras.

 
Apresento alguns títulos de livros onde ela nos presenteou com sua genialidade:

 
- Flávia e o bolo de chocolate,
- A perigosa vida dos passarinhos
- A menina de nome enfeitado
- O menino que conheceu o fim da noite.

 
No mais, um livro de crônicas publicadas em blog do filho e um livro sobre a moeda brasileira.

 
Sim, os tempos são estranhos, os seres que o habitam decadentes, e entende-se, portanto, a viagem morro abaixo que acontece nesse local em que tantos grandes autores do século passado honravam a cadeira em que se sentavam.

 
Muito li, muitos caminhos percorri, centenas de mentes brilhantes conheci, reconheci e reverenciei, sei perfeitamente reconhecer uma obra-prima de um amontoado de palavras medíocres, e considero um ultraje considerar como possível a entrada de tantos impostores em lugar outrora permitido somente aos melhores, aos geniais, aos imprescindíveis, aos inesquecíveis.

 
Os mais recentes escolhidos para cadeiras outrora tão nobres são meros mequetrefes sem noção que ousam pensar que são merecedores de um simples olhar de aprovação, por farsantes que são.

 
Hoje lá habitam músicos, atrizes, indígenas, escolhidos sabe-se lá por qual critério - só não é literatura -  e a cada renovação da nova leva escolhida,  mais ladeira abaixo decai o mundo das letras, e mais pesar sente quem já conheceu o paraíso e o vê agora transformado em inferno.

 
Se algum poder tivesse, apagava as luzes do local, colocava uma imensa tranca na porta e expulsava a pontapés os hereges do recinto.

 
O mundo, a cada dia que a Terra gira em sua órbita celeste, mais comprova que não é lugar adequado para pessoas que anseiam por um mínimo de elevação mental, intelectual, espiritual.

 
A Academia Brasileira de Letras só comprova que a nossa decadência enquanto espécie avança a passos largos, e nada parece restar daquilo que foi um dia o ápice da civilização.

 
 Silvia Gabas ✍️
 
 

Jornalismo com ética e solidariedade.