Apresento ao
mundo a mais nova "imortal" da outrora
magnífica Academia Brasileira de Letras,
Mirian Leitão.
Sim, é
trágico, mas real.
É ela mesma, a
global que nos atormenta com suas análises
tendenciosas e equivocadas a respeito da
economia brasileira.
Pois bem,
resolveram agora que ela é uma literata, um
grande talento do mundo das letras,
detentora de uma obra literária que ficará
para a posteridade
como um dos
melhores textos já vistos e lidos em terras
brasileiras.
Apresento
alguns títulos de livros onde ela nos
presenteou com sua genialidade:
- Flávia e o
bolo de chocolate,
- A perigosa
vida dos passarinhos
- A menina de
nome enfeitado
- O menino que
conheceu o fim da noite.
No mais, um
livro de crônicas publicadas em blog do
filho e um livro sobre a moeda brasileira.
Sim, os tempos
são estranhos, os seres que o habitam
decadentes, e entende-se, portanto, a viagem
morro abaixo que acontece nesse local em que
tantos grandes autores do século passado
honravam a cadeira em que se sentavam.
Muito li,
muitos caminhos percorri, centenas de mentes
brilhantes conheci, reconheci e reverenciei,
sei perfeitamente reconhecer uma obra-prima
de um amontoado de palavras medíocres, e
considero um ultraje considerar como
possível a entrada de tantos impostores em
lugar outrora permitido somente aos
melhores, aos geniais, aos imprescindíveis,
aos inesquecíveis.
Os mais
recentes escolhidos para cadeiras outrora
tão nobres são meros mequetrefes sem noção
que ousam pensar que são merecedores de um
simples olhar de aprovação, por farsantes
que são.
Hoje lá
habitam músicos, atrizes, indígenas,
escolhidos sabe-se lá por qual critério - só
não é literatura - e a cada renovação da
nova leva escolhida, mais ladeira abaixo
decai o mundo das letras, e mais pesar sente
quem já conheceu o paraíso e o vê agora
transformado em inferno.
Se algum poder
tivesse, apagava as luzes do local, colocava
uma imensa tranca na porta e expulsava a
pontapés os hereges do recinto.
O mundo, a
cada dia que a Terra gira em sua órbita
celeste, mais comprova que não é lugar
adequado para pessoas que anseiam por um
mínimo de elevação mental, intelectual,
espiritual.
A Academia
Brasileira de Letras só comprova que a nossa
decadência enquanto espécie avança a passos
largos, e nada parece restar daquilo que foi
um dia o ápice da civilização.
Silvia Gabas 
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