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*A última coisa que o Brasil precisava era uma
Janja*!
Por J.R. Guzzo
Já passou pela sua cabeça, ou pela cabeça de
alguém que você conhece, ir a uma reunião de
trabalho da empresa e levar a sua mulher junto?
E, caso você mesma seja mulher, dá para levar o
maridão? Pior ainda, nessa reunião a sua mulher
toma a palavra, que ninguém ofereceu, e dispara
a falar direto com o presidente, querendo que
ele tome providências sobre coisas que estão
acontecendo na sua própria casa. Parece uma
dessas piadas de marido banana. Mas é exatamente
assim que anda o Brasil de Lula e Janja.
É uma humilhação, para o Brasil e para os
brasileiros, que a mulher do presidente da
República se meta como penetra numa reunião
oficial. Fica mais constrangedor ainda quando o
presidente concorda, em público, com o que a
mulher fez – ou é obrigado a dizer que concorda.
Mas foi isso o que aconteceu nessa última viagem
de Lula à China, já a quinta que faz ali como
presidente. Janja se intrometeu numa reunião com
o presidente chinês e disse uma cretinice de 400
talheres – mais uma do seu vasto repertório.
Janja não podia ir à reunião com o
marido-presidente. Tendo se metido ali, deveria
ficar de boca fechada. Tendo aberto a boca, não
podia dizer uma coisa tão burra. Como ela vai
pedir a intervenção de uma potência estrangeira
em assuntos do Brasil?
Janja, desta vez, pediu que o presidente Xi
Jinping, um dos seres humanos mais ocupados
deste mundo, fizesse “alguma coisa” para
resolver uma situação que a incomoda – não na
China, mas no Brasil. Anda irritada pessoalmente
com o Tik Tok, que o seu marido não consegue
censurar, e achou uma grande ideia pedir que Xi
Jinping faça a censura em seu lugar, já que a
plataforma é de origem chinesa. O Tik Tok,
segundo ela é “de direita”. Não pode, portando,
existir.
O analfabetismo maciço de Lula, como o Brasil
tem sentido nos quase vinte anos de seus
governos, tem sido uma desgraça para este país.
A última coisa que a população precisava, a essa
altura, era uma Janja – que leva a ignorância de
Lula a extremos nunca atingidos antes, com a
interação intensa entre a sua vadiagem mental e
a do marido. Já não bastava Lula? Pois agora,
com Janja, temos Lula ao quadrado. Aí fica
difícil.
Janja, a primeira-ministra para assuntos
caríssimos e inúteis
Janja não podia ir à reunião com o
marido-presidente. Tendo se metido ali, deveria
ficar de boca fechada. Tendo aberto a boca, não
podia dizer uma coisa tão burra. Como ela vai
pedir a intervenção de uma potência estrangeira
em assuntos do Brasil? Como pode pedir censura,
que é vetada pela Constituição do seu próprio
país? Como pode achar que “a direita” é ilegal,
e tem de ser reprimida como se fosse um crime –
e pelo presidente da China? Pois então: ela
conseguiu fazer isso tudo.
Janja, naturalmente, recebeu a resposta
adequada: Xi Jinping lhe disse que se a
plataforma estava fazendo algo de errado, cabe
apenas ao governo do Brasil, e obviamente não ao
governo da China, tomar as providências que
julgar cabíveis. Lula e os ministros presentes
não abriram o bico. De um lado da mesa, havia
5.000 anos de cultura. Do outro havia Janja. Só
podia mesmo dar nisso.
Em vez de cuidar da crise no INSS, Lula foi se
esconder em Moscou,
O resto é o mesmo enredo de filme catástrofe.
Janja, mecanicamente, se declarou vítima de
“machismo”: todas as críticas, disse ela, foram
feitas porque ela é “uma mulher” – e não porque
cometeu uma estupidez em estado bruto. Lula,
numa tentativa fútil de fugir à imagem de marido
velho que vive fazendo o papel de palhaço por
causa da mulher mais nova, veio com a fábula que
foi “ele” quem pôs o Tik Tok no meio – e ficou
resmungando contra os seus ministros, por terem
vazado a história. Para rematar a performance,
anunciou na frente de todo o mundo que pediu a
Xi Jinping uma pessoa de “sua confiança” para
vir ao Brasil e resolver o problema do Tik Tok –
isso mesmo, o presidente brasileiro pediu a um
governo estrangeiro que mande um dos seus
funcionários para solucionar um problema do
Brasil.
Tudo isso aí fica terrivelmente mais ridículo
quando Lula finge uma intimidade que não tem com
o presidente da China. Chama o homem de
“companheiro Xi Jinping” – uma coisa feia,
quando está na cara de todo mundo que Xi Jinping
não é “companheiro” dele coisa nenhuma, e nunca
vai ser. Só faltava, a essa altura, anunciar
como uma grande vitória da sua viagem que o
governo brasileiro vai mandar antecipadamente
para a China os seus “projetos de
infraestrutura” do PAC, caso os chineses queiram
“investir” aqui. Ele fez exatamente isso.
Que PAC? Que projetos? Que obras? Mais ainda:
imaginem a China enviando com antecipação ao
Brasil os seus planos de infraestrutura, para as
empresas brasileiras irem investir na China.
Pode um negócio desses? É tudo uma comédia
gigante, que as elites nacionais fingem levar a
sério – e que os brasileiros têm de pagar.
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