Oi, tudo
bem?
Hoje
escrevo
com o
coração
apertado, mas
cheio de
esperança.
Quero
muito te
contar
um pouco
sobre
mim hoje,
pois por
detrás
deste
computador
existe
uma
pessoa,
uma
mulher,
mãe,
esposa e
cidadã brasileira.
Sou
filha de
um
marceneiro
e de uma
dona de
casa, criada
na roça, onde
cada
pedaço
de pão
era
fruto de
muito
suor.
Cresci
ouvindo
que o
mais
importante
não era
o que
tínhamos
no
bolso,
mas o
que
carregávamos
no
peito.
E sabe o
que eu
carrego
até
hoje?
A fé de
que nada
está
perdido.
A
certeza
de que
Deus não
abandona
os seus.
E a
convicção
de que nós
somos a
mudança
que o
mundo
espera.
Meu avô,
que hoje
tem 97
anos,
costuma
me dizer
com os
olhos
marejados:
“Minha
filha…
nunca
imaginei
ver o
mundo do
jeito
que
está.”
Ele viu
guerras,
viu
fome,
viu
tempos
difíceis
— mas
diz que
hoje, o
que mais
o
assusta, é
ver como
muitos
perderam
o
sentido.
Muitos
perderam
a
referência,
os
valores,
a
coragem
de fazer
o bem, mesmo
em
silêncio.
Mas sabe
de uma
coisa?
Não são
os
problemas
políticos,
as
guerras
ou as
dificuldades
que nos
paralisam.
O que
nos
paralisa
é o medo
de
acreditar
que
podemos
fazer
algo.
E eu
escrevo
hoje
justamente
para
dizer: nós
podemos.
“A
escuridão
não é
mais
forte
que a
luz.
Basta
uma
pequena
vela
acesa
para
quebrar
toda uma
noite.”
Você
sente,
como eu,
que algo
precisa
mudar?
Você já
pensou
em tudo
que
poderia
transformar
— na
sua
casa, no
seu
bairro,
no
coração
de
alguém —
se
deixasse
a sua
luz
brilhar?
Nós
educamos
a nova
geração.
Nós
cuidamos
dos
filhos,
dos
pais,
dos
vizinhos.
Somos
co-responsáveis
pela
reconstrução
da nossa
cultura.
Não é um
político,
uma ONG
ou uma
lei que
vai
salvar a
dignidade
humana.
É o
nosso
exemplo.
É a
nossa fé
ativa. É
a nossa
coragem
silenciosa.
“Não te
deixes
vencer
pelo
mal, mas
vence o
mal com
o bem.”
(Romanos
12:21)
Eu sei
que
talvez
você
esteja
cansado.
Talvez a
vida
tenha
sido
dura, e
você
tenha
pensado
em
desistir.
Mas
lembre-se:
“Os que
semeiam
com
lágrimas,
colherão
com
alegria.”
(Salmo
126:5)
Quero
muito
sentir
que você
está
comigo.
Que eu
não
estou
sozinha
nas
batalhas
pela
nossa
pátria
tão
amada.
Me
escreva
de
volta…
nem que
seja só
pra
dizer
“estou
aqui”.
Me conta
o que
tem
apertado
seu
coração,
o que
tem te
dado
forças
pra
continuar, onde
você tem
visto
Deus
agir, mesmo
no
silêncio.
– O que
te dá
forças
hoje?
– Que
valores
você
quer
deixar
como
herança
para os
seus
filhos e
netos?
– Onde
você tem
sentido
Deus te
chamar
para
agir,
mesmo em
silêncio?
Eu quero
te
ouvir.
E se
você
permitir,
quero
orar por
você
também.
Suas
palavras
são
importantes.
Sua
presença
faz
diferença.
Juntos,
somos
mais
fortes.
E a
esperança
se
renova
quando
sabemos
que não
estamos
sozinhos.
Nunca
perca a
esperança.
Ela é
dom de
Deus.
E é ela
que
acende
em nós a
certeza
de que a
nossa
missão
ainda
está só
começando.