Theresa Catharina de Góes Campos

 

 

 
Nova Acrópole: O lugar que só você pode ocupar.
 
De: Nova Acrópole <propaganda@acropolebrasil.com.br>
 
Date: seg., 8 de set. de 2025 
Subject: #172 O lugar que só você pode ocupar.
To: <
theresa.files@gmail.com>

 

 

  

“Eu sou apenas um, mas ainda sou um. Não posso fazer tudo, mas ainda posso fazer algo; e  porque não posso fazer tudo, não me recusarei a fazer o que posso fazer.” 

Helen Keller

 

Em meio a tantas vidas, nomes e histórias que cruzam este exato espaço-tempo, há algo que nos torna únicos: o lugar que só cada um de nós pode ocupar. Parece simples, mas não é. É um paradoxo belo — somos parte de um todo e, ao mesmo tempo, absolutamente singulares. Ninguém pode viver a sua vida por você. Ninguém pode oferecer à Vida aquilo que só você tem.

É como se estivéssemos todos em uma grande peça de teatro, apresentada uma única vez. Cada gesto, cada fala, cada silêncio importa. E, quando alguém não ocupa o seu lugar, um vazio se forma — não como falha, mas como ausência de algo que tinha potência para florir e não floriu.

Se cada ser humano ocupa um único lugar na Vida, não precisamos disputar pelo mesmo espaço. Manter atenção nesse aspecto é importante, porque só assim deixamos de tentar “ser melhor que” para simplesmente “ser melhor”. Não para sermos vistos, nem para atender às expectativas alheias, mas como uma oferenda. Um gesto de Amor à própria existência.

A Vida, com V maiúsculo, não exige comparação, exige presença. Ela pede que sejamos inteiros, ainda que imperfeitos. E que façamos o nosso papel com dignidade, mesmo quando o palco parecer pequeno ou o cenário escuro demais para nós.

Ser melhor, então, é um compromisso íntimo com o próprio caminho. É perguntar-se: em relação a que desejo crescer? Que valores me sustentam? O que me inspira? Ao invés de fita métrica, usamos uma bússola; pois essa nos mostra caminhos, aquela nos exige medidas. Ao invés de competir com o outro, cultivamos nossas potencialidades de acordo com quem somos.

Se pensássemos mais dessa forma, a empatia, por exemplo, não seria medida por simpatia ou aparências, pois sua natureza é silenciosa e profunda. Não se trata de “fazer com o outro o que eu gostaria que fizessem comigo”, mas de fazer o que é bom para o outro, mesmo que seja diferente do que seria bom para mim. A verdadeira empatia é reconhecer a bagagem que cada um carrega dentro de si e acolhê-lo sem julgamentos e comparações.

A Vida não é sobre vencer sobre o outro, mas sobre contribuir ao mundo com a sua existência. Não é sobre se destacar, mas sobre iluminar junto. E talvez o maior gesto de coragem seja este: ocupar com inteireza o lugar que só você pode habitar — e, assim, permitir que o Todo brilhe com a tua presença.


 

Aline Nascimento Freitas

Professora e aluna da Nova Acrópole

Lago Norte - Brasília/DF

                            

    

 

Vídeo: Como descobrir meu lugar no mundo? Prof. Lúcia Helena Galvão de Nova AcrópoleNeste vídeo, a Professora Lúcia Helena Galvão traz reflexões sobre o processo de desenvolvimento pessoal e o lugar de cada um no mundo.  

Livro: O Manuscrito de Elif Shafak: Ella não está nem um pouco feliz com o caminho que seguiu até agora. Aos quarenta anos, em um casamento fracassado, está perdida e frustrada. Mas, ao ser contratada em uma agência literária, o primeiro manuscrito com o qual tem contato se torna responsável por mudar sua vida completamente, levando-a a embarcar em uma jornada espiritual guiada por Rumi, um religioso famoso por seus sermões, e Shams, um dervixe sábio, que preenchem as páginas do romance de um misterioso escritor. Neste livro é possível observar como a descoberta do nosso lugar no mundo é um processo que abrange desde as pessoas com as vidas aparentemente mais simples como Ella, uma dona de casa, quanto com grandes personalidades, como Rumi.

Filme: Soul | Trailer Oficial Dublado | Disney+: Você já se perguntou de onde vêm sua paixão, seus sonhos e seus interesses? O que é que faz de você... VOCÊ? Uma animação da Pixar que aborda de forma profunda e divertida o propósito da vida e a descoberta de nossa "faísca" interior. Um músico frustrado de jazz, Joe Gardner, tem uma experiência de quase morte e acaba no "Além da Vida", onde precisa ajudar uma alma jovem a encontrar sua paixão antes de poder retornar à Terra. É uma reflexão sobre o que realmente nos move e dá sentido à nossa existência. Dirigido por Pete Docter e produzido por Dana Murray, o filme está disponível no Disney+.

Música: Christopher Tin: Live at Llangollen - Calling All Dawns (Full Album): Neste vídeo vemos Christopher Tin reger uma apresentação de seu ciclo de canções vencedor do Grammy, 'Calling All Dawns', com a Orquestra da Ópera Nacional de Gales e o Coral Celebração, no 70º Festival Musical Internacional Llangollen, País de Gales, em 5 de julho de 2017.

Contando com a soprano galesa Elin Manahan Thomas, a fadista portuguesa Nathalie Pires, o cantor Joel Virgel, nascido em Guadalupe, a cantora mongol Nominjin, o tenor indiano-australiano Shanul Sharma, e os artistas maoris Lewis Whaitiri e David Jones. Também apresentando as forças vocais combinadas do Coral Celebração de Gales, do Coral Ching-Yun de Taiwan, do Coral Jovem KZN da África do Sul, e do Capital City Girls e Aeolians dos EUA.

Neste tipo de performance é possível observarmos com clareza a importância de cada um no desenvolvimento de seu papel que é único e essencial para o funcionamento tanto no âmbito técnico como na geração de beleza. Não bastasse toda a questão da performance musical, esta apresentação abrange canções de diferentes lugares do mundo, demonstrando mais uma vez que há diferentes maneiras de se contribuir para o mundo e que cada um carrega sua luz.


 

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