E se
o
governo
pudesse
dizer
onde,
quando e
com o
que você
gasta
seu
dinheiro,
via
código?
Pouca
gente
sabe,
mas o
governo
lançará
no
próximo
ano o
Drex -
que é o
Real
Digital,
uma
moeda
digital
emitida
pelo
Banco
Central
do
Brasil
que será
uma
representação
do
dinheiro
físico - e
fala em
colocar
isso de
pé até
2026.
O que é
isso, na
prática? Um
dinheiro
do
próprio
Banco
Central
em
versão
digital
que pode
ser
“programado”
por
regras
de
computador.
Isso
abre a
porta
para
cada
gasto
ser
visto,
limitado
ou até
desfeito
sem lei
votada
dizendo
que
pode.
Acredite!
O Drex
segue em
testes e
a
infraestrutura
cresce
dia após
dia. Se
a gente
não
reagir
agora,
teste
vira
regra e
“opção”
vira
exigência.
No
Congresso,
já tem
lobista
cochichando
que
“ninguém
liga”
para o
dinheiro
em
espécie,
e há
projetos
como o
PL
4068/2020
querendo
proibir
cédulas
de vez. Quando
o
dinheiro
apenas
digital
se
consolidar,
voltar
atrás
será
quase
impossível. O
silêncio
de hoje
será
vendido
como
aprovação
amanhã.
A PEC
35/2025
entra
justamente
para
colocar
freios: qualquer
“moeda
digital
do BC”
só pode
valer
com
aprovação
da
Câmara e
do
Senado,
e o
dinheiro
em
espécie
continua
garantido
por
lei.
Sem essa
proteção,
técnicos
não
eleitos
acabam
mandando
em como,
quando e
onde
você
gasta — e
o
papel-moeda
some aos
poucos. No
fim, é
simples: poderão
ter
poder
sobre o
nosso
dinheiro
sem a
nossa
permissão.
A PEC
35/2025
já foi
protocolada.
Para
mudar a
Constituição
são
necessários
3/5 dos
votos —
ou seja,
cada voz
vale por
duas. É
hora de
pressionar. Agora.
O
dinheiro
digital
controlado
pelo
Estado
muda a
relação
entre
cidadão
e
governo: cada
compra
pode
virar
dado
rastreável,
a
“opção”
pelo
dinheiro
físico
tende a
desaparecer,
e regras
de
código
podem
decidir
o que
você
pode ou
não
comprar.
Sem
travas
claras, um
erro
técnico
ou
ciberataque
congela
a
economia; milhões
sem
internet
confiável
ficam de
fora;
bancos
encolhem;
e
abre-se
um
precedente
perigoso
para
usar o
sistema
contra
quem
pensa
diferente. Dinheiro
de papel
não é só
papel —
é
autonomia
e
privacidade
no
bolso.
Veja o
que pode
acontecer:
-
Privacidade
sob
ataque: cada
compra
vira
rastro
para
autoridades
e,
em
vazamentos,
para
hackers.
-
Fim
do
anonimato: o
papel-moeda
protege
sua
intimidade;
com
o
Drex,
essa
camada
some.
-
Coerção
indireta:
se
salários/benefícios
exigirem
CBDC,
a
“escolha”
por
cash
vira
ficção.
-
Dinheiro
programável
=
controle: códigos
podem
restringir
carne,
viagens,
doações,
horários
e
locais.
-
Risco
sistêmico: um
bug
ou
ataque
pode
congelar
a
economia
inteira
de
uma
vez;
um
exemplo
disso
é o
apagão
que
acompanhamos
na
Europa
há
alguns
meses.
-
Impacto
nos
bancos: migração
de
saldos
ao
BC
reduz
crédito
e
ameaça
empregos/negócios
locais.
-
Exclusão
digital: ~34
milhões
sem
internet
confiável
seriam
empurrados
para
fora
do
comércio.
-
Precedente
de
abuso: sem
salvaguardas,
o
sistema
pode
ser
usado
contra
manifestantes,
imprensa
e
dissidentes.
-
Soberania
no
bolso: dinheiro
físico
é
autonomia
imediata,
sem
vigilância
nem
intermediários.
-
Desigualdade
e
pobreza: num
país
com
milhões
sem
conta
bancária,
forçar
o
digital
exclui
e
aprofunda
a
miséria
Por
que eles
vão
ouvir?
Eles vão
ouvir
porque
precisam
de votos
e temem
manchetes
de “ataque
à
liberdade
financeira”.
Em
período
eleitoral,
ninguém
quer
carregar
o rótulo
de
“anti-privacidade”.
E
milhares
de
assinaturas
se
transformam
em
ligações,
tweets e
reuniões
locais
que não
dá para
ignorar.
A PEC
35/2025
ainda
está no
começo
na
comissão,
o que
significa
que a
pressão
pública
pode
decidir
seu
destino.
Se
vencermos, o
Congresso
aprova a
PEC
35/2025
e
qualquer
avanço
do Drex
só
ocorre
após
votos
transparentes,
com
privacidade
desde a
concepção,
sem
coerção
e com
auditorias
completas.
O
dinheiro
em
espécie
permanece
protegido
e aceito
em todo
lugar.
Bloqueios
passam a
exigir
ordem
judicial,
com
notificação
e
direito
de
recurso.
Relatórios
anuais
dão ao
Parlamento
poder
real
para
interromper
o
projeto
se as
salvaguardas
falharem. O
Brasil
prova
que
inovação
pode
respeitar
a
liberdade.
Se
perdermos, o
dinheiro
em
espécie
vai
desaparecendo
enquanto
o Drex
se torna
obrigatório.
Cada
gasto
passa a
ser
rastreado,
pontuado
e
potencialmente
restringido;
vozes
críticas
arriscam
contas
congeladas.
Cercas
geográficas
bloqueiam
compras
fora de
zonas
aprovadas,
juros
negativos
corroem
saldos,
e não há
alternativa
offline
— a
prometida
“eficiência”
vira
algemas
digitais.
Voltar
atrás
será
quase
impossível.
A janela
está
fechando
rápido.
Não
somos
contra a
inovação
e
praticidade.
Só não
queremos
ser
controlados
o tempo
todo e
não ter
a
oportunidade
de
escolher
ter
moeda
física.