Hoje escrevo não apenas como cidadã, mas como brasileira que tem parentes militares e sente, de perto, a dor de quem vive com o risco diário de perder alguém que jurou proteger a sociedade.Eu já vi o olhar vazio de uma esposa ao receber a notícia de que seu companheiro de vida, um policial, foi brutalmente executado por criminosos. Vi filhos pequenos crescerem sem o pai que um dia vestiu a farda para defender a nossa liberdade.
O que deveria ser um uniforme de honra virou alvo. O que era missão de paz se tornou sentença de morte.
E o mais doloroso: o Estado ainda não reagiu à altura dessa violência. Nós, como sociedade, não podemos mais aceitar isso calados.
O PL 4.176/2025, aprovado pela Câmara dos Deputados com apoio massivo de mais de 500 parlamentares, prevê penas mais duras para crimes de homicídio e lesão corporal contra policiais, agentes do sistema prisional, membros do Ministério Público e do Judiciário.
Agora, o texto aguarda votação no Senado — e cada dia de silêncio custa sangue.
Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025, o número de agentes de segurança mortos no Brasil só cresce ano após ano. É uma tragédia silenciosa, uma verdadeira catástrofe nacional — e ainda assim, ignorada por muitos, e, pasmem, 80% das vítimas estavam fora de serviço — alvos de emboscadas e retaliação.Theresa Catharina de Góes Campos, o Brasil está entre os países com maior taxa de homicídios de policiais do mundo. E isso tem explicação: onde não há lei forte, reina o medo. Onde há impunidade, cresce o crime.
Em nações que endureceram suas leis, como os EUA e o Reino Unido, os ataques a policiais despencaram. Lá existe respeito — porque há consequência.
Aqui, o que temos é o luto contínuo das famílias que enterram heróis sem que a justiça faça sua parte.
Se não agirmos agora, o Senado vai sentir que pode postergar a votação sem consequências e cada dia de atraso será mais um dia em que agentes de segurança saem de casa sem saber se vão voltar, enquanto criminosos ganham força e coragem para atacar quem representa a lei.
E você sabe qual será a mensagem que vai ficar se a gente não reagir? Que quem mata um policial vai seguir impune — e que quem protege o Brasil vai continuar sozinho, desamparado, exposto, tratado como alvo fácil nas mãos do crime.
E isso, Theresa Catharina de Góes Campos, nós não podemos permitir.
Mas se vencermos essa luta, se a pressão popular fizer o Senado agir e aprovar o PL 4.176/2025, estaremos dando um passo histórico para proteger nossos heróis e mostrar que o Brasil honra quem dá a vida pela pátria .
Líderes como o deputado Nikolas Ferreira já estão travando mais esta batalha — e foi ele quem deu início a esta campanha junto à CitizenGO, somando forças por justiça real.
Agora, cabe a nós transformar essa iniciativa em um clamor nacional. Juntos, vamos alcançar cada brasileiro de bem que deseja proteger aqueles que nos protegem.
Porque essa causa não é de um político, é de um povo inteiro que ainda acredita na força da lei, na honra da farda e no direito à vida.