Theresa Catharina de Góes Campos

 
De: liliamh [mailto:formigas@estacaovirtual.com]
Enviada: seg 23/7/2007 10:39
Para: Assunto: Cabine de BOBBY, terça, 10h30, Espaço de Cinema

 


Imagem Filmes convida para cabine de

Bobby, de Emilio Estevez

Terça, 26/07, às 10h30, no Espaço de Cinema

O filme tem estréia prevista para 29 de julho no Rio de Janeiro


Mais informações: rodrigo fante - rfante@imagemfilmes.com.br

BOBBY
(Bobby, EUA, 2006)

Um filme de Emilio Estevez

Com: ANTHONY HOPKINS, ASHTON KUTCHER, BRIAN GERAGHTY, CHRISTIAN SLATER, DEMI MOORE
ELIJAH WOOD, EMILIO ESTEVEZ, FREDDY RODRIGUEZ, HARRY BELAFONTE, HEATHER GRAHAM
HELEN HUNT, JACOB VARGAS, JOSHUA JACKSON, JOY BRYANT, LAURENCE FISHBURNE, LINDSAY LOHAN, MARTIN SHEEN, MARY ELIZABETH WINSTEAD, NICK CANNON, SHARON STONE, SHIA LEBEOUF, SVETLANA METKINA, WILLIAM H. MACY

119 Minutos

“Eu acho que ficou bem claro na última análise que somos capazes de agir em conjunto. E o que vem acontecendo nos Estados Unidos nos últimos 3 anos  — as segregações, a violência, a desilusão com a nossa sociedade... seja entre negros e brancos, pobres e os mais afluentes ou entre pessoas de faixas etárias diferentes ou em relação à guerra no Vietnã — mostra que podemos recomeçar a agir em conjunto. Somos um grande país, um país altruísta, um país piedoso. E pretendo fazer disso a base para minha candidatura...” - Último discurso de Robert F. Kennedy, 5 de junho de 1968

BOBBY reconta uma das noites mais trágicas da História americana, acompanhando a trajetória de 22 personagens fictícios no Ambassador Hotel na noite fatal em que o candidato a presidente Senador Robert F. Kennedy foi baleado. O roteirista/diretor Emilio Estevez e um grupo talentoso de atores criam um mosaico detalhado sobre uma reviravolta americana em um momento de mudança brusca — já que diferentes personagens transitam pelo preconceito, injustiça, caos e suas vidas pessoais complicadas ao mesmo tempo em que buscam um último sinal de esperança no idealismo de Kennedy. Explorando as diversas experiências de pessoas comuns, o filme celebra o espírito de um homem extraordinário e serve como uma fotografia desse momento simbólico da História.

Combinando com destreza fato, ficção e destino, as histórias humanas interligadas em BOBBY se desdobram em 4 de junho de 1968. O filme inicia sua recriação original e interessante daquele dia catalisador apenas algumas horas antes do assassinato de Kennedy, enquanto festeiros, artistas, empregados do hotel e funcionários de campanha invadiam o hotel para os preparativos da grande noite.

Entre essas pessoas, há o porteiro aposentado (ANTHONY HOPKINS) do Ambassador, que parece não conseguir deixar seu passado para trás e joga xadrez no saguão principal com seu amigo, também aposentado, Nelson (HARRY BELAFONTE); o gerente atual do hotel, Paul Ebbers (WILLIAM H. MACY), um empresário gentil, mas cheio de defeitos cuja esposa, Miriam (SHARON STONE) trabalha como cabeleireira no mesmo local; A reprimida telefonista do hotel Ângela (HEATHER GRAHAM), que espera que seu caso com Ebbers lhe garanta uma promoção, para desgosto de sua colega de trabalho Patrícia (JOY BRYANT); os cozinheiros do hotel, incluindo o chefão intolerante Timmons (CHRISTIAN SLATER) e o experiente sous chef Edward Robinson (LAURENCE FISHBURNE); os trabalhadores latinos Jose (FREDDY RODRIGUEZ), que preferia estar assistindo ao jogo principal dos Dodgers naquela noite e Miguel (JACOB VARGAS); e a garçonete do Café Susan (MARY ELIZABETH WINSTEAD), recém-chegada de Ohio na esperança de se tornar uma grande estrela.

Os vários hóspedes do hotel são a cantora alcoólatra Virginia Fallon (DEMI MOORE), contratada para apresentar o senador na festa das eleições preliminares da Califórnia, e seu marido frustrado Tim (EMILIO ESTEVEZ); uma jovem noiva (LINDSAY LOHAN), que irá se casar com um rapaz (ELIJAH WOOD) para evitar que ele vá para o Vietnã; e um socialite deprimido (MARTIN SHEEN) da Costa Leste e sua esposa mais nova (HELEN HUNT), que estão na Califórnia para uma segunda lua-de-mel forçada.

Também se encontram no Ambassador os companheiros de campanha de Kennedy, incluindo os jovens e dedicados assistentes Wade e Dwayne (JOSHUA JACKSON e NICK CANNON); a persistente jornalista tcheca Lenka (SVETLANA METKINA); e os voluntários novatos Jimmy e Cooper (BRIAN GERAGHTY e SHIA LEBEOUF), cujo dia muda radicalmente quando se deparam com um traficante de drogas (ASHTON KUTCHER), que os inicia em uma experiência infame com LSD.

Conforme o dia avança, cada um desses personagens travará suas próprias batalhas entre sexos, raças, classes sociais, desesperos pessoais e esperanças públicas quando todos se encontram no salão de festa para o discurso de Kennedy. A partir de então, nunca mais serão os mesmos.

A Imagem Filmes apresenta BOBBY, uma produção de Michel Livak do filme escrito e dirigido por Emilio Estevez (Lembranças da Vida). Os produtores executivos são Gary Michael Waters, Dan Grodnik e Anthony Hopkins. Os produtores são Edward Bass, Michel Litvak e Holly Wiersma.

Por trás da recriação do mundo do Ambassador Hotel na década de 60, está uma equipe que conta com o diretor de fotografia Michael Barrett (Goal, Beijos e Tiros), a designer  de produção Patti Podesta (Memento/Amnésia, Annapolis), a figurinista indicada para o Oscar Julie Weiss (Frida, Beleza Americana) e o editor ganhador do Oscar Richard Chew (Star Wars, Um Estranho no Ninho).

O dia em que Bobby Kennedy venceu as eleições preliminares da Califórnia, quando provavelmente iria se tornar o próximo presidente dos Estados Unidos, ainda assombra a América. Era uma época diferente da nossa — uma época de guerra e separações violentas — e, em uma América perdendo as costuras, Kennedy era o único candidato que parecia capaz de unir pessoas de raças, classes e crenças diferentes. Ao perder seu próprio irmão em um assassinato inimaginável, ele se transformou em um defensor apaixonado, mas objetivo, da criação de um novo futuro americano, que passaria da retórica para idéias críveis para acabar com a pobreza, o racismo, a injustiça e, principalmente, a epidemia crescente de violência. O protetor dos injustiçados e um homem comparado a símbolos culturais tão encantadores quanto Dylan e os Beatles, Kennedy era um político que adentrou um território desconhecido por qualquer pessoa do ramo.

Mas a visão de Bobby sobre o que poderia ter sido possível nunca foi explorada. Em vez disso, ele foi baleado, junto com outras cinco pessoas, um pouco depois da meia-noite na cozinha do Ambassador, momentos depois de ter feito seu comovente discurso de vitória, e caiu nos braços de um garçom mexicano. Com um tiro à queima-roupa na cabeça, Kennedy morreria aos 42 anos no dia seguinte.

As outras cinco vítimas sobreviveram. Mesmo com todos os chocantes acontecimentos anteriores — os assassinatos de John F. Kennedy e Martin Luther King (morto apenas 2 meses antes de Bobby), a violência agonizante da Guerra do Vietnã e os protestos nos Estados Unidos — a morte de Bobby Kennedy foi, para milhões de pessoas, o golpe final no idealismo americano. A fatalidade deixou muitas pessoas imaginando um tempo em que aquele tipo de esperança e crença por uma América melhor retornaria, e muitos ainda esperavam por isso.

O COMEÇO DE BOBBY

“Se um só homem defende suas convicções e se mantém firme, a grande maioria do mundo o apoiará.”
 
- Ralph Waldo Emerson citando sua frase favorita de Robert F. Kennedy
 

O roteirista/diretor Emilio Estevez sente de várias formas que estava predestinado a fazer BOBBY. Com apenas seis anos de idade quando Robert F. Kennedy morreu, Estevez guarda lembranças claras daquela noite vista com os olhos de uma criança — quando ouviu o anúncio terrível de que o senador tinha sido baleado na televisão e correu para acordar seu pai, o ator Martin Sheen, que já apoiava Kennedy há muito tempo, com aquela notícia chocante. Logo depois, Sheen levou seu filho para visitar o lugar onde Kennedy havia feito seu último discurso, um chamado sincero e improvisado pela unidade e ação da América diante das rixas e violência crescentes, no Ambassador Hotel. “Lembro de meu pai segurando a minha mão conforme andávamos por aqueles grandes salões e falando do que havíamos perdido”, diz Estevez.

Anos depois, essa perda continuaria pesando na mente de Estevez. Como muitos, ele começou a ver o assassinato de RFK como o golpe que havia interrompido o idealismo e otimismo de uma geração de americanos — hoje conduzidos por um mundo muito mais severo de cinismo, apatia e privação de direitos. O legado de Kennedy, que consistia em recusar-se a permanecer em silêncio diante das injustiças, defender os oprimidos e falar abertamente sobre o que estava errado na América, parecia ter pouquíssimos sucessores. “A partir do dia 5 de junho de 1968, parecia que havíamos nos tornado mais cínicos e resignados, e acredito que isso explica em grande parte nossa posição cultural hoje”, diz Estevez. “É desolador”.

Enquanto isso, Estevez se tornou um roteirista/diretor promissor à procura de um projeto especial que o faria ter experiências criativas inéditas. Durante a direção de um ensaio fotográfico no Ambassador Hotel, Estevez viu-se atordoado por lembranças daquela viagem com seu pai e a inspiração bateu — ele decidiu que começaria a escrever sobre a noite em que Kennedy fora assassinado. “Tudo o que eu sabia era que queria contar uma história que celebrasse o espírito de Bobby”, explica Estevez.

Em vez de tentar achar todas as pessoas que estavam no Ambassador naquela noite para comprar os direitos para representar suas vidas, Estevez decidiu fazer uma abordagem de romance — unir os fatos básicos do acontecimento com sua própria imaginação. Ele virou a história do avesso e preferiu não focar em Kennedy e nos movimentos do seu assassino condenado à prisão Sirhan Sirhan, o que já foi explicado em uma série de livros e documentários,  e sim num grupo bem variado de pessoas comuns que tiveram suas vidas radicalmente mudadas por aqueles momentos terríveis.

Estevez começou a tecer uma teia com vários personagens e cada um acrescenta sua própria luta individual para aquela noite de junho catalisadora, conversa a conversa, conforme o evento se desenrola, até o momento crucial da mudança. Ele usa o hotel como um microcosmo do que estava acontecendo no país naquela época.

Desde o princípio, o projeto parecia a coisa mais importante da vida de Estevez — mas ele não tinha idéia de que era apenas o começo de uma jornada intensa que duraria anos e de uma luta para conseguir fazer o filme. “Muito do que aconteceu durante as filmagens foi aleatório, muito  foi coincidência, acidental e, por outro lado, nada foi aleatório, nada foi coincidência”, observa.

Após desenvolver um problema que Estevez chama de “bloqueio de escritor paralisante”, ele deixou o roteiro de lado. Mas então ocorreu outra virada do destino. Estevez viajou para um hotel distante na costa central da Califórnia, próximo a Prismo Beach, para recomeçar a luta com o roteiro. Quando fez o check-in, a mulher da recepção o reconheceu e perguntou o que ele estava fazendo ali. “Estou escrevendo um roteiro sobre a noite em que Bobby Kennedy foi assassinado”, revelou à mulher. Os olhos dela se encheram de lágrimas imediatamente. “Eu estava lá”, respondeu ela.

Estevez a entrevistou. Ela havia sido uma das voluntárias de Kennedy em 1968. Sua história pessoal, que incluía se casar com um jovem para evitar que fosse enviado ao Vietnã, resultou no personagem de Lindsay Lohan no filme. “Ela realmente me ajudou a quebrar a história e lhe dar uma característica emocionante”, diz ele. “Depois disso, tudo começou a fluir”.

Uma linha de personagem levava à próxima enquanto Estevez tecia cuidadosamente as histórias das 22 pessoas fictícias. Elas foram todas inspiradas no espírito da época e pelas experiências pessoais de Estevez. “Eu queria criar personagens que representassem a época e que realmente abrissem a história”, diz ele. “São arquétipos até certo ponto, mas conheço intimamente cada um deles. Todos são baseados em pessoas que passaram pela minha vida de alguma forma”.

Algumas das histórias mais envolventes do roteiro acabaram sendo aquelas sobre as mulheres — mulheres no vértice de mudanças e revelações logo no princípio do movimento feminista, incluindo a cantora alcoólatra decadente de Demi Moore, a esposa traída conformada de Sharon Stone, a funcionária do hotel ambiciosa de Heather Graham e a socialite de Manhattan de Helen Hunt.

“Acho que, quando descrevi os personagens femininos, minha mãe foi minha maior influência”, diz o roteirista/diretor. “Ela é uma pessoa muito forte e acredito que sua voz esteja nesta obra também”.

Estevez terminou o roteiro uma semana antes de outra tragédia americana: os eventos de 11 de setembro de 2001. Na época, decidiu manter o texto oculto por mais seis meses e, depois, começou a mostrá-lo aos poucos para amigos e família, recebendo várias respostas entusiasmadas. Mas, quando tentou iniciar o projeto, Estevez viu a si próprio no papel do pobre coitado. “Eu tinha um roteiro em mãos que seria bastante influente e me tornaria, é claro, dependente de atuações e execução e eu não tinha me mostrado esse tipo de diretor”, diz ele. “Não havia confiança de que eu me saísse bem”.

Mas, no fim, com o tempo, a força do material e da paixão de Estevez eliminou quaisquer reservas. O produtor Michel Litvak diz: “Quando li o roteiro, percebi que era um filme que tínhamos de fazer. Acredito que a história sobre Bobby Kennedy não pertence somente à América, mas é uma inspiração para todas as pessoas do mundo. Sua mensagem e seu sonho perduram”.

No set de filmagem, Estevez conta que teve uma espécie de visão que o ajudou a sustentar aquela história cheia de grandes estrelas e dividida em várias camadas que misturava fato e ficção. “O set era uma loucura”, fala Estevez, rindo. “Mas fizemos o filme num estilo real, rápido e intenso que acredito ser ideal para o assunto em questão”. O elenco tinha uma opinião à parte sobre a maneira como Estevez manobrava tantos personagens e temas. “Ele gosta tanto do que faz”, observa Anthony Hopkins. “Ele deixa você fazer o que quiser e depois aparece com algumas sugestões. Acho que, por não se preocupar demais, ele manteve controle total sobre o filme”.

Para Estevez, uma grande parte do que o deixou motivado ao longo dos anos de luta para conseguir iniciar o filme e depois a filmagem ultra-rápida sob grande pressão foi simplesmente o fato de que nunca deixou de se sentir inspirado. “Todos se envolveram com o projeto porque realmente nos importamos com as coisas sobre as quais Bobby Kennedy estava falando e o que ficou bem claro é que os assuntos que ele abordou naquela época são os mesmos com os quais lidamos hoje. Espero que este filme levante a questão do por que não avançamos desde aquela época e revele o quanto as idéias de Bobby ainda são relevantes”.

22 PERSONAGENS EM BUSCA DE RFK:

O ELENCO DE BOBBY


“Alguns procuram bodes expiatórios, outros buscam por conspirações, mas este tanto é verdade: violência gera violência, repressão traz retaliação, e apenas uma limpeza de toda a nossa sociedade pode remover essa doença de nossas almas”.

- Robert F. Kennedy, discurso em Ohio, abril, 1968

 

Quando o roteiro de Emilio Estevez começou a circular por Hollywood, seus temas e fervor evidentes pelo projeto reuniram um elenco notável para assumir os papéis dos 22 personagens principais do filme, que se tornam notadamente intensos em um período bastante curto de tempo. A co-produtora Lisa Niedenthal diz: “É raro encontrar um roteiro com tantos papéis interessantes. Os atores se sentiram atraídos não só pela oportunidade de interpretar grandes personagens, mas também de trabalhar com seus colegas em um projeto que era muito significativo para todos nós”. Como uma demonstração de lealdade, todos os atores concordaram em trabalhar por apenas alguns dólares por dia.

O primeiro ator a ser escolhido, o ganhador do Oscar Anthony Hopkins, foi quem começou a festa. Décadas depois, Hopkins ainda tem uma lembrança extremamente clara da morte de RFK. “Lembro-me exatamente de onde eu estava”, afirma. “Estava sentado em na cadeira de maquiagem em um estúdio em Londres quando ouvi a notícia. Eu disse: ‘Eles ficaram loucos. O mundo está louco’. JFK, Malcom X, Dr. King e agora Robert Kennedy. Para mim, tudo estava em ruínas. E realmente estava”. Ao falar sobre o papel do porteiro aposentado do Ambassador, John Casey, Hopkins apreciou principalmente a oportunidade de trabalhar em conjunto com uma estrela de cinema legendária, Harry Belafonte.

“Foi tão maravilhoso trabalhar com uma figura tão distinta da História de Hollywood”, diz Hopkins sobre sua cena com Belafonte. “Harry é dinâmico, uma força da natureza, uma força revolucionária. E o fato de ter sido tão próximo de Bobby Kennedy tornou tudo muito mais significativo para mim”.

Na época, Belafonte havia acabado de se preparar para encontrar com Bobby Kennedy um pouco depois de a vida do candidato ter sido encerrada tão cruelmente. “Eu havia trabalhado para ele e o conheci por uma boa virada do destino”, diz Belafonte.

“Nossas vidas haviam se unido de uma maneira bastante incomum e impactante”. Foi sua visão pessoal sobre quem era Bobby Kennedy e o que ele poderia ter significado para o país que levou Belafonte a aceitar o papel de Nelson. “Na minha opinião, o momento visto no filme mudou para sempre o curso não só da nação, mas de toda a História humana”, declara.

Belafonte também ficou empolgado quanto a trabalhar com Hopkins. “Não houve um momento diante da presença dele em que eu não fui desafiado e despertado para grandes oportunidades com suas sutilezas”, diz.

O fato de Hopkins ter sido o primeiro a ser escolhido para o filme se tornou um ponto de atração imediato para outros atores. “Ele foi um dos motivos pelos quais aceitei o papel”, diz William H. Macy, ator indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro que interpreta o gerente do hotel, Paul Ebbers, um homem atormentado por uma série de crises pessoais e profissionais ao longo daquele dia histórico. “Eu interpretaria a lista telefônica com Anthony Hopkins”.

Os atores também foram impelidos para o projeto pelas complexidades dos personagens. A atriz indicada ao Oscar e ao Globo de Ouro Sharon Stone, que representa a esposa traída de Ebber, adorou a idéia de interpretar uma cabeleireira dos anos 60. “Eu gostei do papel porque acredito que o salão de beleza era o escritório do psiquiatra na década de 60. As pessoas entravam para contar a ela suas histórias”, observa. “Além disso, gostei do roteiro porque mostrava a traição do marido de Miriam de uma forma bem real para a época”.

Para Stone, havia um sentimento no set de BOBBY diferente de qualquer outro filme que ela já tinha feito em sua extensa e diversificada carreira. “Era um sentimento poético”, comenta. “Estar no Ambassador e entrar em contato com aqueles momentos intensos e ser reeducado para aquela época... era algo muito especial”.

Muitos atores também notaram a importância do filme para o mundo de hoje — já que a América passa por um de seus maiores momentos de separação em décadas.

“Ainda existe uma necessidade real de unir as pessoas”, diz Demi Moore. “Depois que Bobby Kennedy foi baleado, pareceu haver uma grande perda da inocência e, com isso, ocorreu, infelizmente, a perda do entusiasmo e um sentimento de abandono que existe até hoje”.

Moore interpreta uma das personagens mais tristes do filme, a cantora de cabaré Virginia Fallon, outrora fascinante e agora uma artista bêbada de salão que chega ao fundo do poço com sua apresentação final no Ambassador. “Esta foi a primeira vez em que tive a chance de interpretar uma mulher que bebe demais”, observa. “É cansativo e inebriante ao mesmo tempo, pois você não tem de se preocupar com sua aparência. Afinal, é irrelevante. Há algo bastante primitivo em entrar em contato com seu âmago e permitir que seu corpo faça qualquer coisa. Não existe censura; você pode fazer e dizer o que quiser”.

Moore gostou principalmente de colaborar com seu velho amigo Estevez, com quem trabalhou em sua estréia como diretor, com Wisdom. “Mesmo sendo também o roteirista, não considerou nada absolutamente essencial”, comenta. “Ele é generoso, mas não controlador. Está aberto para a improvisação por parte dos atores porque realmente confia neles. Permitiu-nos criar e compartilhar e, ao mesmo tempo, nos guiou”.

Laurence Fishburne, que interpreta o sous chef com suas próprias idéias sobre como lidar com uma sociedade racista, também tem um longo passado com Estevez. Os dois são amigos desde os catorze anos de idade. Porém, para Fishburne, o poder do roteiro transcende até mesmo isso. “Eu simplesmente sabia que pessoas de todas gerações se identificariam com o filme”, diz.

Para Martin Sheen, o pai de Emilio Estevez, o projeto foi, em vários níveis, um trabalho de amor. Além de poder assistir com orgulho ao filho se tornando um diretor por conta própria, BOBBY também continuou a longa relação de Sheen com a família Kennedy. O ator ganhador do Emmy já havia interpretado Robert Kennedy em The Missiles of October, em 1974. Em BOBBY, ele representa um papel bem diferente: o de um homem rico da Costa Leste que começou a fazer terapia e a procurar o motivo de seu desconforto atual, para o desagrado de sua esposa mais nova, Samantha, representada pela ganhadora do Oscar e do Globo de Ouro Helen Hunt.

“Robert Kennedy era meu grande herói”, diz Sheen. “E continua sendo uma enorme fonte de inspiração para mim. Tenho o privilégio de trabalhar com a Robert F. Kennedy Memorial Foundation e, nos últimos anos, narrei um filme que explora o envolvimento social da fundação com a justiça social e continua o trabalho de Robert Kennedy”. O ator continua: “Acredito ser importante para nós celebrarmos os heróis e tentar inspirar as pessoas a tomarem atitudes mais humanas em relação a seus semelhantes — e acho que o filme fará isso ao honrar o espírito de Robert Francis Kennedy. E o fato de meu filho ter sido responsável por isso me deixa muito orgulhoso”.

Para alguns dos atores mais jovens, o filme é uma introdução ao idealismo que marcou a era anterior às eleições de 1968. O ator Joshua Jackson, que interpreta um jovem assistente de Kennedy no filme, diz: “A principal coisa que me atraiu para meu personagem é que era muito legal ser um idealista sem ter de chegar ao extremismo. Os garotos que trabalhavam para Kennedy davam tudo o que tinham porque era um momento anterior àquele em que começaram a se sentir desinteressados pelo processo político”.

Ouvir os discursos de Kennedy surtiu um grande efeito em Elijah Wood, a estrela de cinema que veio à frente na pele do heróico hobbit na trilogia O Senhor dos Anéis (The Lord of the Rings) e que interpreta William Avary, um jovem prestes a se casar para mudar seu destino como militar.

“As palavras de Kennedy são incríveis e realmente me marcaram”, diz Wood, “principalmente ao ver o que está faltando em nosso mundo hoje. Desde sua morte, não tivemos um líder político que falasse para tantas pessoas e lhes desse a crença de que nosso país realmente pode mudar as coisas. Na verdade, é bastante triste quando você percebe que a esperança do país foi ‘baleada’ junto com Bobby”.

Outros atores viram o filme como um chamado para que a nova geração faça os eventos tomarem uma nova direção. “Acho que muito das coisas que estavam acontecendo em 68 — a Guerra do Vietnã, pobreza, direitos civis — pode ser comparado diretamente com o que está acontecendo agora”, diz Joy Bryant, a ex-estudante de Yale e modelo que interpreta o papel da telefonista do hotel, Patrícia. “Acredito que ainda possamos usar alguns dos ideais dos anos 60, torná-los mais modernos. Não podemos recapturar o que aconteceu naquela época. Não podemos nos recuperar totalmente. Mas podemos seguir em frente”.

A atriz russa Svetlana Metkina, que representa a obstinada jornalista tcheca, tem outro ponto de vista único, vindo do que um dia já foi a Cortina de Ferro. Ela diz: “Para mim, o filme não é apenas sobre uma pessoa. É sobre todos nós, naquela época e hoje. Bobby Kennedy sabia o quanto a liberdade é importante para todos no mundo, algo bastante significativo para alguém que cresceu em um país comunista”.

É claro que nem todos os personagens do filme têm um ponto de vista tão inspirador. Christian Slater se sentiu desafiado pelo papel de Timmons, o gerente da cozinha do hotel que expressa uma raiva e intolerância mal contidas em relação à sua equipe quase totalmente hispânica. Slater explica: “Timmons representa o cara que simplesmente não fica muito empolgado com a idéia de mudança e a direção que Bobby Kennedy quer que o país tome. Eu acho que ele tem uma maneira de pensar bastante antiquada e, para falar a verdade, é um pouco racista”.

A ira de Timmons atinge em cheio o funcionário Jose Rosas, que não consegue acreditar que teve de trabalhar dois turnos na noite em que o lançador Don Drysdale, do Dodgers, poderia estender sua incrível marca recordista de eliminações. Jose é interpretado por Freddy Rodriguez, mais conhecido por seu papel indicado ao Emmy como um agente funerário com talentos artísticos na elogiada série dramática  A Sete Palmos.

DE VOLTA AO AMBASSADOR: RECRIANDO O VISUAL E ATMOSFERA DE 1968 EM UM HOTEL PRESTES A SER DEMOLIDO

Existe ainda um outro personagem em BOBBY que interpreta um papel importante: o Ambassador Hotel, cujos corredores, salões de baile, salões de cabeleireiro, escritórios e cozinha ligam os personagens do filme uns aos outros. Sempre foi claro para Emilio Estevez que esse seria um lugar vital para o filme — mas, infelizmente, justo quando a produção começou, o hotel onde toda a sua história aconteceria estava sendo preparado para a demolição.

Antes um dos lugares mais elegantes de Los Angeles, o Ambassador Hotel, com seus 500 quartos, foi construído na Wilshire Boulevard em 1921, após ser projetado pelo renomado arquiteto Myron Hunt. Ele logo se tornou parte integrante do glamour de Hollywood, hospedando estrelas como Jean Harlow, John Barrymore e Gloria Swanson. A famosa discoteca do hotel, a Coconut Grove, também se tornou um ponto-chave da vida noturna de LA — e, nas décadas de 30 e 40, o Ambassador ficou ainda mais famoso ao se tornar o cenário da cerimônia de entrega do Oscar. Além disso, ficou conhecido por hospedar regularmente presidentes norte-americanos em suas viagens para a Costa Leste.

O Ambassador ainda era um dos melhores, mesmo que meio desaparecido, hotéis de Los Angeles em 1968 — quando foi irrevogavelmente ligado à morte de Robert Kennedy — mas, por volta de 1989, o edifício em deterioração precisava de tantas reformas que acabou fechando suas portas. O destino do hotel foi deixado para uma série de batalhas jurídicas que duraram várias décadas. Por fim, em 2005, a estrutura histórica ficou prestes a ser destripada e transformada em uma escola bastante necessária para Los Angeles.

Ironicamente, ao mesmo tempo em que Estevez tentava manter o Ambassador aberto, seu pai, Martin Sheen, ajudava a família Kennedy a fazer os preparativos para seu iminente fim. Sheen explica: “Ethel Kennedy havia perguntado se eu apoiaria os esforços da família para demolir o prédio — e, se uma escola fosse construída, talvez a batizassem em homenagem ao seu falecido marido. Então, chamei várias pessoas da Prefeitura e lhes disse o que a senhora Kennedy queria. Coincidentemente, Emilio estava tentando fazê-los atrasar a demolição para que pudesse filmar lá!”

Felizmente, Estevez conseguiu brigar por uma licença especial do Unified School District de Los Angeles para filmar por apenas uma semana no Ambassador, antes que o hotel desaparecesse para sempre. Durante esse tempo, Estevez conseguiu capturar os exteriores do edifício e seus corredores e Café antes de serem demolidos. “Eles estavam literalmente colocando as paredes abaixo enquanto estávamos filmando!”, lembra. “É bastante difícil manter a compostura em um momento assim”.

Aquelas rápidas imagens dariam ao filme a autenticidade que Estevez estava buscando, mas a equipe de criação acabou sendo forçada a repensar seu design. “Nossa idéia sempre foi fazer a câmera fluir de um quarto do Ambassador para outro e usar a arquitetura do hotel como uma maneira de ligar todas as histórias”, explica Estevez. “Nunca sequer imaginamos que teríamos de mudar de locação para locação”.

“Nosso Ambassador Hotel é, na verdade, composto de fragmentos e pedaços de edifícios de toda a Los Angeles, reunidos para nos dar a fluidez que queríamos”, continua Patti Podesta, a designer de produção que ficou conhecida por seus designs evocativos da paranóia urbana para o thriller inovador de Christopher Nolan, Amnésia (Memento).

Podesta sabia que estava aceitando outro grande desafio ao aceitar fazer BOBBY. “Foi difícil porque era meu trabalho não só tentar capturar a essência da época e daquele momento em junho de 68, como também capturar a atmosfera do Ambassador pela última vez, provavelmente”,  diz. “Mas pesquisar sobre esse tipo de coisa e ter a chance de jogar com isso é o sonho de qualquer designer”. Podesta se concentrou em usar o design do filme para representar a trajetória emocional da história. “Tudo começa bem brilhante e trivial e se torna muito triste e dramático — e eu tentei usar isso como mapa para criar espaços cheios de texturas e com a quantidade certa de luz e emoção”, diz.

Durante a semana em que a equipe conseguiu ficar no Ambassador, Podesta fez o que chamou de “desenhos emocionais” do edifício - mais concentrados no clima e atmosfera do que na precisão total. Ela também tentou conseguir o máximo de portas e acessórios descartados para dar mais autenticidade aos sets que seriam criados em outro lugar mais tarde (outros itens da mobília do Ambassador, como as cadeiras autênticas do saguão principal, foram comprados pela produção durante um leilão feito pelo Conselho Escolar).

Como o hotel já vinha sido remodelado desde 1968, Podesta conseguiu recriá-lo com a ajuda de uma filmagem precária de 20 minutos do Ambassador feita pela rede CBS em 4 de junho encontrada por Estevez durante suas pesquisas.

Em outro golpe de sorte, Podesta também descobriu que a irmã da figurinista Julie Weiss havia se casado no Ambassador nos anos 60 e tinha um álbum cheio de fotos detalhadas. A inspiração adicional veio de longas-metragens da década de 60 filmados no hotel, inclusive o clássico A Primeira noite de Um Homem (The Graduate).
 

Após um tour pela cidade, uma série de locais semelhantes ao Ambassador foi encontrada, inclusive a histórica pista de corridas de Santa Anita, que contém uma copa e cozinha históricas que lembram as do Ambassador; o Park Plaza Hotel da década de 20, na Wilshire Boulevard, e seu elegante saguão principal da mesma época, que foi usado para as cenas com Anthony Hopkins e Harry Belafonte; o Castle Green Apartments em Pasadena, que ostenta os jardins viçosos do Ambassador; e um clube de campo em Agoura, onde algumas cabines foram colocadas próximas a uma piscina muito semelhante à do Ambassador. Detalhes consistentes transformaram esses locais separados em um só. “Começamos a perceber que, para criar o visual certo de um hotel, temos que caprichar nas plantas e tapeçarias”, diz Podesta, rindo.

O restante da porção interior do cenário foi construído no estúdio de Santa Clarita, localizado ao norte de Los Angeles. Lá, um dos principais sets criados foi o salão de beleza onde Miriam ouve as confissões de vários personagens. “Tem um pouco de elegância e art déco — um espaço multifacetado em que tudo ocorre no reflexo dos espelhos”, diz Podesta.

Do começo ao fim, Podesta colaborou muito com a figurinista ganhadora do Oscar Julie Weiss e o cinegrafista Michael Barrett para a escolha de cores — utilizando tons suaves e inexpressivos para representar uma época anterior àquela em que o cinema se tornou tão vivo e brilhante. Enquanto isso, seu relacionamento com Estevez foi baseado, por necessidade, em mera confiança.

“A filmagem foi tão rápida e nosso tempo estava tão apertado que, às vezes, Emilio só via um set literalmente cinco minutos antes das filmagens, observa Podesta. “Mas pensávamos tão igual e ele é tão claro em relação ao que quer que havia uma confiança total. Nós dois víamos o filme da mesma maneira: como uma espécie de conjunto de conversas íntimas levando a um momento de grande mudança”.

Todos os toques especiais da equipe artística — da mobília do hotel até os penteados altos e vestidos de Jacqueline Onassis — ajudaram todos a se sentirem ainda mais em 1968. Isso também se estendeu para o estilo fotográfico do filme. Ao escolher trabalhar com o fotógrafo Michael Barrett, Estevez esperava criar um visual e atmosfera vigorosa para o filme que capturassem a essência de 1968 como a linha divisória entre uma sociedade inocente e esperançosa e outra problemática e caótica, como a que estamos tão acostumados hoje. “As pessoas às vezes cometem o erro de ver o ano de 1968 como um passeio por Haight-Ashbury, onde tudo era colorido e psicodélico, mas isso foi antes de tudo acontecer. Em 1968, ainda havia certa formalidade no modo de vida americano. As pessoas ainda se arrumavam para o jantar, diziam ‘por favor’ e ‘obrigado’. Aqueles que apoiavam o jovem Kennedy, e também Eugene McCarthy, chegavam até a cortar o cabelo antes de começar a fazer campanha”, explica Estevez. “Eu queria capturar essa formalidade”.

Mas Estevez também queria contrastar esse tradicionalismo, algo típico de Kennedy, com uma infusão de grande energia e criatividade. “Embora exista uma formalidade, a câmera não pára nunca”, continua. “Noventa por cento do filme foi gravado com uma steadicam para lhe atribuir uma atmosfera com uma fluidez real”.

A intensidade das filmagens aumentou quando a produção se aproximou da cena que todos sabiam que seria a mais difícil, tanto técnica quanto emocionalmente: o tiroteio frenético na cozinha do Ambassador Hotel. Kennedy saiu de sua suíte para fazer o discurso de vitória por volta das 11h30min da noite. Quando acabou de falar, às 00h15min, e o público empolgado começou a gritar “Bobby! Bobby”, o senador se dirigiu à copa, um atalho que levava para o lado de fora, onde a imprensa o aguardava. Na cozinha, o clima era de êxtase e caos, pois os funcionários do hotel e os hóspedes se apinhavam no pequeno espaço para conseguir dar uma olhada mais de perto em Kennedy. Foi então que se ouviram tiros.

Embora Estevez não estivesse filmando o incidente como realmente ocorreu, ele queria capturar com autenticidade a sensação de loucura e impotência que atingiu todos aqueles que estavam no local naquele dia. Para o elenco e a equipe, foi uma experiência poderosa. “Quando estavam filmando o assassinato, havia uma atmosfera lúgubre no set”, explica Jacob Vargas, que interpreta um funcionário da cozinha do hotel, Miguel. “Eu me lembro de ter assistido a uma parte do resultado. Parecia tão real. E isso tornava tudo assustador. Havia pandemônio, havia corpos e sangue. Eu não era nem nascido naquela época, mas fiquei com calafrios”.

Para Estevez, a cena era essencial não apenas como clímax dramático do filme, mas porque chegaria direto na questão da crítica de Kennedy contra a violência. Para lembrar o público da visão distinta de Bobby, Estevez sobrepôs à cena um dos discursos mais belos e estranhamente premonitórios de Robert F. Kennedy, feito em abril de 1968, sobre as maneiras para acabar com a violência.

O LEGADO DE BOBBY:
A INFLUÊNCIA CONSTANTE DE ROBERT F. KENNEDY
 
“Dediquemos-nos ao que os gregos escreveram tantos anos atrás — domar a selvageria dos homens e tornar gentil a vida neste mundo”.
 
- Robert F. Kennedy, falando logo após o assassinato de Martin Luther King Jr.
 

Em 1966, três anos depois de seu irmão, o presidente John F. Kennedy, ser assassinado e dois anos antes de sua própria candidatura à presidência terminar em carnificina e tragédia, Robert F. Kennedy fez um discurso na África do Sul. Suas palavras continuavam sintetizando seu ponto de vista sobre o mundo.

Durante o discurso, Kennedy concluiu: “Cada vez que um homem defende um ideal, ou age para melhorar a vida de outras pessoas, ou se posiciona contra a injustiça, ele gera uma pequenina onda de esperança e faz cruzarem-se milhares de centros diferentes de energia e leva as ondas a se atreverem a formar uma corrente que consegue derrubar as maiores muralhas de opressão e resistência”. O objetivo de vida do próprio Kennedy era se tornar tal onda de esperança, pelo menos por um breve e brilhante momento.

Terceiro filho de Joseph P. Kennedy e o sétimo de nove irmãos, Robert F. Kennedy passou a primeira parte de sua vida às sombras de seu irmão mais velho. Após a morte do primogênito, Joe Jr., em 1944, John F. Kennedy se tornou a grande esperança da família e coube a Bobby apoiar a ascendência política do irmão. Em 1952, Bobby gerenciou a campanha de John para senador e continuou com ele em 1960 para ajudar JFK a conseguir a nomeação pelo partido democrata e, por fim, ganhar a presidência dos Estados Unidos. JFK nomeou seu irmão como procurador geral, iniciando um dos relacionamentos mais íntimos da História americana entre um presidente e seu conselheiro.

Bobby Kennedy foi visto com freqüência durante o governo curto, mas dinâmico, de Kennedy, desempenhando papéis importantes na crise dos mísseis em Cuba e em questões sobre os direitos civis. Porém, logo quando o governo Kennedy estava encontrando seu ritmo, John foi assassinado, deixando a nação traumatizada e Bobby sozinho, incrédulo e quase inconsolável.

Após a morte de seu irmão, Bobby passou por uma mudança visível que influenciou muito sua visão política original. O antes implacável cruzado parecia ter se tornado quase despreparado e vulnerável pelo sofrimento e pesar e começou a falar sobre a criação de uma sociedade baseada na ação e compaixão sustentadas pela moral.

Ele se expressava com uma linguagem muito simples, emocional e humana sobre uma grande variedade de assuntos, incluindo os direitos civis, liberdade, democracia, pobreza, direitos humanos, educação, saúde, guerra e paz. Mas não ficava só nas palavras — ele continuava sendo um homem de atitude, indo pessoalmente aos acampamentos de trabalhadores migrantes, aos guetos urbanos e ao delta do Mississippi para ver como os pobres realmente viviam, encontrando-se com ativistas afro-americanos revoltados para compreender melhor suas preocupações e saindo sempre de seu caminho para falar com os marginalizados e oprimidos. Ele se tornou a voz de todos os americanos que não conseguiam se expressar.

Então, em 1968, com a guerra do Vietnã aumentando suas proporções na mesma velocidade que as revoltas em seu país, e o governo de Lyndon Johnson afundando-se, Kennedy deparou-se com um dilema. Embora não quisesse concorrer à presidência logo após a morte de seu irmão, acabou sendo empurrado para a corrida pela força de milhões de americanos comuns que queriam que ele vestisse o manto. Kennedy iniciou o páreo com uma plataforma bem diferente de qualquer outro político.

Ele não queria apenas acabar com a guerra no Vietnã, mas também reerguer o país e despertar a paixão para fazer não só os EUA, mas o mundo, um lugar melhor. Seu estilo pessoal também era único — misturando as idéias mais radicais e criativas com valores ultraconservadores sobre auto-sacrifício, moralidade e trabalho duro.

Enquanto seu rival democrata, Eugene McCarthy atraía apenas uma multidão intelectual jovem, Kennedy influenciava tanto os jovens quanto os velhos, os ricos e os trabalhadores, todas as raças. Os jornalistas comparavam seu efeito sobre o público com o de uma estrela do rock. As pessoas gritavam quando o viam e queriam tocá-lo, como se algo em sua presença fosse mágico. Alguns teorizavam que Kennedy falava de um jeito que mexia diretamente com os maiores sonhos e esperanças das pessoas.

Na noite em que Bobby Kennedy foi baleado, sua visão de um futuro melhor parecia ter sido engolida pela onda crescente de violência na América. Mas a história não havia chegado ao fim. O legado de Kennedy continuou a inspirar milhões, que ainda acreditam na promessa de criatividade e compaixão humanas.

Seu trabalho perdura em todos aqueles que continuam a lutar por mudanças, bem como através do Robert Kennedy Memorial, que promove a idéia de um mundo pacífico e justo com programas de ajudam os desamparados e oprimidos e tenta resolver os maiores problemas que a sociedade tem de enfrentar hoje em dia.

1968 CRONOLOGIA

21 de janeiro             O cerco sangrento de 77 dias a Khe Sahn se inicia no Vietnã, atraindo um dos exércitos americanos mais ferozes já vistos

31 de janeiro             A ofensiva de Tet começa quando soldados vietcongues cercam locais civis estratégicos e invadem rapidamente a Embaixada americana em Saigon. As baixas americanas e civis continuam crescendo em números alarmantes

8 de fevereiro            O senador Robert F. Kennedy faz um discurso histórico e afirma que os Estados Unidos não conseguirão vencer a Guerra do Vietnã e que precisam repensar sua política

8 de fevereiro            Membros da Guarda Nacional matam 3 estudantes negros e ferem quase 50 na Carolina do Sul durante um protesto contra um estabelecimento com boliche apenas para brancos

8 de fevereiro            O candidato pró-segregação George Wallace entra na corrida para a presidência

18 de fevereiro          Os integrantes do The Beatles George Harrison e John Lennon viajam para a Índia para experimentar a meditação transcendental

29 de fevereiro          O secretário de defesa Robert MacNamara renuncia ao cargo como resultado do desastre de Tet

12 de março              O defensor da paz e candidato democrata à presidência Eugene McCarthy recebe, para sua surpresa, 40% dos votos nas preliminares de New Hampshire, e passa a se tornar um problema para o presidente atual, Lyndon Johnson

13 de março              O líder tcheco neoliberal Alexander Dubcek alivia a censura e começa a fazer reformas democráticas pela primeira vez por trás da Cortina de Ferro

16 de março              Centenas de civis vietnamitas são massacrados em My Lai pelas tropas americanas

17 de março              Embora a corrida já esteja a pleno vapor, Robert F. Kennedy anuncia sua candidatura tardia à presidência com uma plataforma antiviolência

31 de março              Após a ofensiva de Tet e devido à popularidade crescente de seus rivais, Lyndon Johnson se retira da corrida presidencial com as famosas palavras “Não buscarei e não aceitarei a nomeação de meu partido...”

4 de abril                   O líder defensor dos direitos civis Martin Luther King Jr. é assassinado na sacada de um hotel em Mênfis, gerando um pesar nacional e violência racial por toda a nação

11 de abril                 Dias após a morte de Martin Luther King, o presidente Johnson aprova a histórica Lei dos Direitos Civis de 1968

23 de abril                 Um protesto estudantil de 8 dias ocorre na Universidade de Columbia. Os estudantes protestando contra as ligações da universidade com o Departamento de Defesa invadem 5 prédios e mais de 600 são presos

29 de abril                 O musical Hair estréia no Baltimore Theatre em Nova York

3 de maio                  A cidade de Paris, França, fica parada devido a uma grande revolta de estudantes e greve de trabalhadores envolvendo mais de 10 milhões de pessoas

30 de maio                Robert Kennedy perde as preliminares do Oregon para Eugene McCarthy. Foi a primeira vez que um Kennedy perdeu uma eleição

1º de junho               A canção “Mrs. Robinson” de Simon e Garfunkel fica em primeiro lugar nas paradas

3 de junho                 Ocorre a Poor People’s March em Washington

3 de junho                 O artista Andy Warhol leva um tiro de Valerie Solanas em seu estúdio em Nova York, chamado The Factory. Apesar de gravemente ferido, sobrevive

4 de junho                 O jogador do Dodgers Don Drysdale termina seu sexto jogo imune

4 de junho                 Robert Kennedy vence as eleições preliminares da Califórnia, ficando em posição privilegiada para receber a nomeação democrata em Chicago

5 de junho                 Logo após a meia-noite, depois de fazer um discurso de vitória emocionante no salão de baile do Ambassador Hotel, Kennedy é baleado e fica ferido gravemente. Durante o ataque, mais cinco pessoas são baleadas, mas todos sobrevivem. Kennedy permanece consciente até a chegada a ambulância, perguntando se todos estavam bem

6 de junho                 Robert F. Kennedy morre no Good Samaritan Hospital, aos 42 anos de idade

8 de agosto               Richard Nixon é eleito presidente pelo partido republicano

20 de agosto             Os soviéticos invadem a Tchecoslováquia, esmagando seu fraco movimento democrata

24 de agosto A França se torna a quinta força nuclear do mundo

26 de agosto             A Convenção Nacional Democrata escolhe o vice-presidente Hubert H. Humphrey para presidente; Humphrey é nomeado sem vencer nenhuma eleição preliminar

5 de novembro         Richard M. Nixon é eleito presidente dos Estados Unidos

EMILIO ESTEVEZ (Diretor, Roteirista, Ator)

Estevez é um dos talentos mais versáteis de Hollywood. Ele se firmou não só como um ator competente, mas também como escritor, diretor e produtor talentoso. Anteriormente, Estevez havia dirigido vários episódios das séries de sucesso Cold Case e CSI NY.

Em 2004, também dirigiu um episódio de The Guardian. Em 2002, Estevez dirigiu e estrelou, ao lado de seu irmão, Charlie Sheen, Rated X. Os dois representaram os irmãos Mitchell, que se tornaram reis da pornografia e acabaram se destruindo durante o processo. Foi a primeira vez que Estevez e Sheen representaram irmãos na tela. Rated X foi exibido no Festival de Cinema de  Sundance em janeiro de 2000.

Como produtor, diretor e ator, Estevez atuou junto com seu pai, Martin Sheen, Kathy Bates e Kimberly Williams em Lembranças Vivas. O filme foi lançado no final de 1996.

Estevez fez sua estréia como ator em Tex, de Tim Hunter, e apareceu no drama Vidas Sem Rumo, de Francis Ford Coppola. Seu primeiro papel foi no filme cult de Alex Cox, Repo Man - A Onda Punk, ao lado de Harry Dean Stanton. A atuação de Estevez como o típico atleta de colegial em The Breakfast Club de John Hughes fez com que recebesse muita atenção e fosse bastante aclamado. Ele apareceu também em O Primeiro Ano do Resto das Nossas Vidas antes de atuar em sua terceira adaptação de um livro de S.E. Hinton, Passou, Já Era, para a qual também escreveu o roteiro.

Estevez fez sua estréia como diretor com Wisdom, escrito e interpretado por ele mesmo. Ele também foi responsável por outros trabalhos, como o grande filme de 1987, Tocaia, co-estrelando Richard Dreyfuss, e o sucesso para televisão, Young Guns, e a seqüência Young Guns II. Depois, escreveu, dirigiu e estrelou a comédia Trabalho Sujo. Ele também atuou junto com Mick Jagger e René Russo no filme de aventura/ação futurista Freejack - Os Imortais. Em 1992, Estevez protagonizou Nós Somos os Campeões, que foi um estouro de bilheteria, e sua seqüência em 1994. Em seguida, fez uma breve aparição como o “técnico Bombay” no terceiro filme da série em 1996.

Estevez mora em Los Angeles e, quando não está escrevendo ou dirigindo, atua como comerciante de vinhos, cultivando suas próprias uvas e produzindo seu próprio vinho, o Casa Dumetz.

SOBRE O ELENCO
 


HARRY BELAFONTE (Nelson)

Belafonte é chamado de “um artista completo”: cantor, artista com discos gravados, estrela de cinema, estrela da Broadway e da televisão e produtor. Sua participação na defesa dos direitos humanos é igualmente respeitada. É reconhecido e premiado em ambas as esferas.

Ele nasceu no Harlem em Nova York. Desde antes de ser chamado para estrelar a produção Juno and the Paycock do American Negro Theatre de Sean O´Case, Belafonte já sabia que interpretar seria seu caminho profissional. Ele então se matriculou no Dramatic Workshop da New School of Social Research sob a orientação do grande diretor alemão Erwin Piscator, e teve como colegas de classe Marlon Brando, Walter Matthau, Bea Arthur, Rod Steiger e Tony Curtis.

Uma série de atuações em nightclubs levou-o à Broadway e a John Murray Anderson´s Almanac, seu primeiro musical. As críticas foram impressionantes e o jovem cantor recebeu o prêmio Tony por sua atuação. Poucos meses depois, Belafonte fechou um longo e produtivo contrato de gravação com a RCA Victor.

Em 1955, ele gravou seu terceiro álbum, Calypso, que se tornou o primeiro álbum na história a vender mais de um milhão de cópias. Nightclubs, gravações, Broadway e shows logo abriram caminho para o primeiro filme em Hollywood, Bright Road.

Ele se transformou em uma estrela no filme Carmen Jones, de Otto Preminger, e depois participou de notáveis filmes, como The World, A Carne e o Diabo, Homens em Fúria, The Angel Lebine, Aconteceu Num Sábado e A Ilha nos Trópicos do qual ele é co-autor da música principal –, Kansas City e A Cor da Fúria, filme no qual contracenou com John Travolta. No filme Kansas City, de Robert Altman, Belafonte interpretou um de seus personagens favoritos, Seldom Seen, pelo qual foi indicado para receber o prêmio como Melhor Ator Coadjuvante pelo Círculo de Críticos de Filme de Nova York. Ele também atuou como produtor executivo de The Affair; e como produtor executivo, junto a Jon Avnet e Taylor Branch, na minissérie baseada no romance ganhador do Pulitzer Parting the Waters, de autoria de Branch.

Para a televisão, Belafonte se uniu a Norman Jewison para produzir o musical famoso Tonight with Belafonte, que deu a Belafonte um prêmio Emmy por sua atuação. Primeiro produtor afro-americano de televisão, a empresa de Belafonte seguiu produzindo vários sucessos indicados ao Emmy, incluindo The Strollin´ Twenties, escrito por Langston Hughes e estrelado por Sidney Poitier, Diahann Carroll, Sammy Davis, Jr. e Duke Ellington; e A Time for Laughter, estrelado pelos humoristas, então pouco conhecidos, Richard Pryor, Redd Foxx, Moms Mabley e Pigmeat Markham.

Belafonte também dedicou sua vida a unir pessoas e travar batalhas por causas. Em 1960, ele foi nomeado pelo presidente John F. Kennedy como conselheiro cultural do Peace Corps, servindo nesta organização por cinco anos.

Ele se tornou, então, uma liderança no movimento pelos Direitos Civis, desenvolvendo uma profunda amizade com Martin Luther King. Belafonte foi nomeado para o Conselho de Diretores da Southern Christian Leadership Conference (SCLC) e, quando o Dr. King morreu, ele se tornou um dos três continuadores do grande líder. Em seguida, Belafonte foi indicado por Mario Cuomo como responsável pela New York State Martin Luther King Jr. Commission, onde atuou por sete anos. Durante esse tempo, criou, juntamente com seu pessoal, o Instituto Martin Luther King para a não-violência.

Belafonte foi condecorado muitas vezes e seus prêmios incluem The Albert Einstein Award da Yeshiva University, em 1981; the Martin Luther King Jr. Peace Prize; o prestigiado Kennedy Center Honors, pela excelência no campo artístico, e o Acorn Award do Bronx Community College, por seu trabalho com crianças. Ele foi o primeiro a receber o Nelson Mandela Courage Award e, em 1994, foi condecorado pelo presidente Clinton com a National Medal of Arts.

Em 1987, Belafonte aceitou a nomeação como embaixador da UNICEF. Nos últimos anos, Belafonte continua a se dedicar a causas globais relacionadas aos direitos civis e humanos, focando sua participação nos Estados Unidos e na África do Sul.

JOY BRYANT (Patricia)

Bryant fez uma transição impressionante da TV para as telas do cinema. Em 2002, ela teve uma excelente atuação no aclamado filme de Denzel Washington, Voltando a Viver. Mais recentemente, participou do suspense A Chave Mestra, contracenando com Kate Hudson, Stellan Skaarsgard e John Hurt.

Há pouco tempo, Bryant participou do filme Fique Rico ou Morra Tentando, de Jim Sheridan, uma adaptação livre da vida do rapper 50 Cent, que também aparece no filme. Além disso, participou do filme independente London, dirigido por Hunter Richards, em cujo elenco estão Jessica Biel, Jason Statham e Chris Evans.

Em 2004, Bryant apareceu na aventura/drama Haven, com Bill Paxton e Orlando Bloom, no suspense Seqüestro, Chantagem e Morte, e no filme O Retorno de Sweetback, do diretor Mario Van Peebles.

Em 2003, Bryant co-estrelou com Jéssica Alba e Mekhi Phifer o drama musical de Bille Woodruff sobre a transição para a vida adulta, No Ritmo dos Seus Sonhos. Ela fez sua estréia na televisão na produção original Carmen The Hip Opera, contracenando com Beyonce Knowles e Mekhi Phifer. Em seguida, teve um pequeno papel na comédia Showtime, estrelada por Eddie Murphy e Robert DeNiro.

Enquanto estava matriculada em tempo integral na Universidade de Yale, Bryant foi descoberta por um olheiro da Next Models Management. Por muitos anos, Bryant tentou a carreira de modelo em Paris e, em seguida, assinou contrato exclusivo com a Tommy Hilfiger. Ela continua a carreira de modelo entre os filmes trabalhando, por exemplo, para a Victoria Secret, e em campanhas fotográficas, como os anúncios de outono da GAP em 2003.

Nascida e criada no South Bronx, Bryant freqüentou a Westminster High School em Connecticut com bolsa integral. Ela apóia firmemente o Fieldston Enrichment Program, uma organização que busca talentos das minorias, tentando aumentar suas oportunidades acadêmicas.

NICK CANNON (Dwayne)

Cannon está rapidamente se tornando um produto desejado no mundo do entretenimento, destacando-se como um dos talentos jovens mais versáteis. Com créditos na produção e roteiro de filmes e de programas de televisão, uma carreira musical no topo das paradas, e uma rápida ascensão ao status de liderança no mundo do cinema, ele se consolidou entre a elite de Hollywood.

Cannon se tornou conhecido quando estrelou Ritmo Total, um surpreendente sucesso de bilheteria. Um pouco antes, tinha participado da aventura A Casa Monstro, da comédia Um Tira Acima da Média, para a qual escreveu o roteiro e fez a produção executiva, Ritmo Alucinante, Dança Comigo?, com Richard Gere, Amor de Aluguel, e fez a voz de Louis, um ratinho urbano, em Garfield, contracenando com Bill Murray e Alan Cumming. Em breve, Cannon será visto no papel principal de Jump Shot, um filme de Mark Rydell, que reúne um elenco de peso: Kim Bassinger, Danny DeVito, Kelsey Grammer, Ray Liotta e Forrest Whitaker.

Uma das suas mais recentes criações é o programa Wild´N Out. Ele não apenas criou, mas também escreve e participa dessa comédia atual e sem limites. Na telinha, Cannon é mais conhecido por ser o co-criador, produtor executivo e estrela de seu próprio programa de variedades The Nick Cannon Show. Em 2002, ele recebeu o prêmio de Nickelodeon Kid´s Choice Award como Ator de TV favorito.



No campo musical, o primeiro álbum de rap de Cannon foi lançado pela Jive Records, no inverno de 2003. O disco teve duas músicas no topo das paradas: Feelin Freaky, em colaboração com B2K, e Gigolo, com R. Kelly. O segundo disco de Cannon traz a música aclamada pela crítica Can I Live. O vídeo estreou em primeiro lugar na BET. Este disco será lançado neste outono.





LAURENCE FISHBURNE (Edward Robinson)

Fishburne integra um grupo de elite de atores que foram aclamados por seu trabalho no cinema, no teatro e na televisão. Fishburne trabalha em filmes e nos palcos desde que tinha 10 anos. Ele começou na televisão, na novela One Life to Live, antes de seu longa de estréia Cornbread, Earl and Me, quando tinha 12 anos. Aos 15, Fishburne já estava bem encaminhado em sua carreira quando foi para as Filipinas para trabalhar no épico Apocalypse Now, com Martin Sheen. Mais tarde, Sheen dirigiu Fishburne em Compasso de Vida, filme em que interpretava um prisioneiro militar chamado Stokes, um papel criado para ele. Recentemente, atuou em Prova de Fogo, projeto que ajudou a produzir. Em 2005, produziu e atuou em O Jogo da Morte, com Ryan Phillippe.



Em 2003, Fishburne reviveu um de seus memoráveis personagens, Morpheus, no campeão de bilheterias The Matrix: Reloaded e The Matrix: Revolutions, as continuações do sucesso de bilheterias, de 1999, The Matrix.  No final de 2003, Fishburne mostrou sua versatilidade no aclamado filme de Clint Eastwood, Sobre Meninos e Lobos, contracenando com os ganhadores do Oscar® Sean Penn e Tim Robbins. Fishburne também atuou em Corridas Clandestinas no início de 2003. Entre seus outros créditos em cinema figuram Os Donos da Rua, e Lances Inocentes.



Em 1992, Fishburne recebeu o Tony como melhor ator em uma peça, um Drama Desk Award, um Outer Critic’s Circle Award e um Theater World Award por sua atuação na Broadway, na peça Two Trains Running, de August Wilson. Uma rara aparição na televisão, em 1993, no primeiro episódio de Tribeca,  rendeu-lhe um Emmy. Para completar a tríplice coroa, foi indicado ao Oscar® como Melhor Ator, em 1993, por sua atuação como Ike Turner em Tina.



Em 1997, Fishburne atuou em Tocaias, filme baseado na peça indicada para o prêmio Pulitzer sobre a experiência Tuskegee, recebendo indicação ao Emmy e  ao NAACP Image Award.



Fishburne dominou as telonas com personagens poderosos e cheios de confiança, como os vistos em Homens Perigosos (1997), O Enigma do Horizonte (1997) e A Caçada (1996). Sua profundidade e versatilidade vieram à tona com personagens aclamados pela crítica nos filmes Othello (1995) e Duro Aprendizado (1995).



Outras aparições notáveis de Fishburne na TV incluem a produção Garantia de Fogo, pela qual recebeu o NAACP Award, o Globo de Ouro – bem como indicações para o Emmy e para o Cable Ace pelo papel principal –, Decoration Day, For Us the Living, Rumor of War e várias participações como convidado.



Além de seu papel como ator e produtor, o filme Uma Vez na Vida marcou a estréia de Fishburne como diretor. O roteiro, de sua autoria, é baseado na peça Riff Raff, estrelada, escrita e dirigida por Fishburne em 1994. Fishburne também fez uma aparição na Broadway, em 1999, no papel de Henrique II em The Lion in Winter.





BRIAN GERAGHTY (Cooper)

Geraghty recentemente contracenou com Jake Gyllenhaal, Jamie Foxx e Peter Sarsgaard em Soldado Anônimo, uma adaptação de Sam Mendes, e em Uma Escola de Arte Muito Louca, de Terry Zwigoff. Em breve, será visto em The Elder Son, com Leelee Sobieski, e em Somos Marshall.



Geraghty pôde ser visto em Anjos da Vida-Mais Bravos que o Mar, um drama de ação dirigido por Andrew Davis e estrelado por Kevin Costner e Ashton Kutcher; e em Quando Um Estranho Chama, e  Nosso Amor do Passado, com Aaron Eckhart e Helena Bonham Carter. Seus filmes anteriores incluem Perfeitos no Amor, com Val Kilmer e Jonathan Tucker, e Cruel World, com Edward Furlong.         



Antes de se lançar na carreira cinematográfica, Geraghty participou como ator convidado em muitas séries de televisão, incluindo The Sopranos, Law and Order e Ed. Um surfista apaixonado, ele foi instrutor de surfe e apóia ativamente a Surfrider Foundation, uma organização sem fins lucrativos que trabalha para preservar os oceanos.





HEATHER GRAHAM (Angela)

Sua beleza e seu carisma tornaram seus papéis em  ícones cinematográficos nos filmes Prazer Sem Limites Austin Powers: O Agente “Bond”de Cama. Recentemente, estreou em séries televisivas, como Emily´s Reasons Why Not. Graham atuou como produtora executiva e contracenou com Sandra Oh e Taye Diggs na comédia romântica A Receita do Amor e, em breve, irá contracenar com Bridget Moynahan, Tom Cavanagh e Sissy Spacek na comédia Gray Matters, bem como no drama Broken, contracenando com Jeremy Sisto.




Sua atuação atraiu atenção no filme Drugstore Cowboy, de Gus Van Sant, com Matt Dillon, e, em seguida, ela apareceu em Curtindo a Noite, com Jon Favreau e Vince Vaughn. Ela então atuou como uma jovem e ambiciosa atriz de Ohio em Os Picaretas, de Frank Oz, com Steve Martin e Eddie Murphy.  Em seguida, atuou como a trágica Mary Kelly em Do Inferno, de Albert e Allen Hughes, com Johnny Depp. Logo depois, atuou na comédia romântica de Daisy von Sherler Mayer, inspirada em Bollywood, O Guru do Sexo, com Marisa Tomei e Jimi Mistry.



Seus outros filmes incluem Um Lugar Para Sonhar, Committed, Paixões em Nova York, de Ed Burns; Uma Paixão para Duas; Perdidos no Espaço e Seis Graus de Separação.





ANTHONY HOPKINS (John Casey)

Hopkins recebeu o prêmio da Academia por sua atuação em O Silêncio do Inocentes e, em seguida, foi indicado na mesma categoria por sua atuação em Vestígios do Dia e Nixon. Ele também foi premiado como Melhor Ator pela British Academy por Vestígios do Dia.



Em 1993, ele estrelou em Terra das Sombras, dirigido por Richard Attenborough, recebendo inúmeros prêmios da crítica. Em 1998, foi indicado como Melhor Ator Coadjuvante pelo filme Amistad, de Stephen Spielberg. Hopkins repetiu o Oscar® por seu papel como Hannibal Lecter no filme campeão de bilheteria, de Ridley Scott, Hannibal, e também por sua atuação em Dragão Vermelho, de Brett Ratner.



Em 1998, ele atuou em Encontro Marcado, Instinto, Titus e A Máscara do Zorro. Em 1992, ele pôde ser visto em Retorno a Howard’s End e Dracula, de Bram Stoker, antes de estrelar em Lendas da Paixão e em O Fantástico Mundo do Dr. Kellog. Ele fez sua estréia como diretor em 1995 com August, uma adaptação de Uncle Vanya, de Chekhov, para o qual ele compôs a trilha sonora e também interpretou Vanya.



Ele protagonizou Os Amores de Picasso e, com Alec Baldwin, No Limite, escrito por David Mamet e dirigido por Lee Tamahori. Entre seus filmes mais recentes estão Lembranças de Um Verão, de Stephen King, Em Má Companhia, Revelações, A Prova e Desafiando os Limites. Entre seus filmes mais antigos estão Nunca Te Vi Sempre Te Amei, O Homem Elefante, Um Passe de Mágica, Uma Ponte Longe Demais, Rebelião em Alto Mar e Horas de Desespero.



Hopkins fez sua estréia no cinema em 1967, interpretando Ricardo Coração de Leão em O Leão no Inverno (The Lion in Winter), com Peter O´Toole e Katherine Hepburn, conseguindo uma indicação para o British Academy Award.





HELEN HUNT (Samantha)

Hunt sempre recebeu muitos elogios ao longo de sua carreira. Desde seus primeiros trabalhos em teatros comunitários, passando por suas atuações nos palcos da Broadway, em filmes e na televisão, os críticos continuamente a reconhecem por suas excelentes performances.



Recentemente, atuou na comédia romântica Falsária, com Scarlet Johansson e Tom Wilkinson. Seus outros filmes recentes incluem O Escorpião de Jade, de Woody Allen, com Charlize Theron, Dan Aykroyd e Allen; Dr.T e as Mulheres, dirigido por Robert Altman, com Richard Gere; A Corrente do Bem, junto com Kevin Sapcey e Haley Joel Osment; Náufrago, com Tom Hanks, e Do que As Mulheres Gostam, com Mel Gibson. Sua atuação em Melhor é Impossível, dirigido por Jim Brooks, com Jack Nicholson, rendeu-lhe o Globo de Ouro, um Screen Actors Guild Award e um Oscar como Melhor Atriz. Há algum tempo, estrelou Twister, dirigido por Jan De Bont, que lhe rendeu o Blockbuster Award como Melhor Atriz.



Sete vezes indicada ao Emmy, ela ganhou quatro vezes o prêmio como Melhor Atriz em um Seriado Cômico por seu papel em Mad About You. Seu trabalho no seriado lhe valeu também um Globo de Ouro, um desejado Screen Actors Guild Award e três American Comedy Awards. Além disso, foi duas vezes indicada como Melhor Atriz pelos telespectadores em uma pesquisa da Quality Television.



Hunt recebeu críticas entusiasmadas por sua atuação no sucesso O Despertar Para a Vida, escrito e dirigido por Neal Jimenez. Entre seus outros créditos figuram O Beijo da Morte, Mr. Saturday Night - A Arte de Fazer Rir, Peggy Sue - Seu Passado a Espera, Marcados pelo Ódio, Gritos de Revolta, Dançando na TV e Projeto Secreto: Macaco.



JOSHUA JACKSON (Wade Buckley)

Entre a filmografia de Jackson figuram papéis populares, como o sedutor Pacey Witter em Dawson´s Creek, ou participações em filmes, como The Mighty Duck Series, Segundas Intenções, Sociedade Secreta, Lenda Urbana, The Laramie Project, Encontros do Destino, entre outros.



Mais recentemente, foi visto no filme televisivo De Encontro Com O Amor. Jackson também estrelou no London’s West End em A Life In The Theatre, dirigido por David Mamet, juntamente com Patrick Stewart.






DAVID KRUMHOLTZ (Phill)

Krumboltz interpreta, atualmente, Charlie Eppes na série Numb3rs sobre um agente do FBI que inscreve seu irmão matemático em um programa de resolução de crimes não-convencional.



Em breve, ele poderá ser visto em Tenacious D: The Pick of Destiny. Atualmente, ele está em Los Angeles gravando Live!, uma sátira às redes de televisão, que trata de um executivo produzindo um reality show com participantes que fazem uma roleta-russa. Krumboltz pôde ser visto pela última vez em Ray, filme ganhador de Oscar, dirigido por Taylor Hackford. Ele também estrelou na comédia cult Madrugada Muito Louca.



Além disso, ele recebeu elogios da crítica por seu papel em Big Shot: Confessions of a Campus Bookie. Entre seus outros créditos em cinema figuram A Luta pelo Amanhã, Meu Papai é Noel, Slums of Beverly Hills, A Mexicana, Paixões em Nova York, Quem Vai Pagar o Pato, Dez Coisas Que Eu Odeio em Você e Ruas da Liberdade.



Atualmente, Krumholtz reside em Los Angeles.





SHIA LABEOUF (Jimmy)

LaBeouf apareceu de repente no mundo cinematográfico e, muito rápido, tornou-se um dos mais procurados atores. Seu talento e energia naturais lhe estão rendendo a fama de ser o mais promissor entre os jovens artistas dramáticos.



LaBeouf foi visto recentemente no papel principal de O Melhor Jogo da História, que trata de um legendário jogador de golfe americano, Frances Ouimet. Ele também estrelou A Guide to Recognizing Your Saints, com Robert Downey Jr. e Rosario Dawson.



Shia também atuou em Constantine, com Keanu Reeves, em Eu, Robô; com Will Smith, em O Nerd Vai à Guerra, e no sucesso de bilheteria As Panteras Detonando. Em 2003, LaBeouf estreou nas telonas com Sigourney Weaver e Jon Voight em O Mistério dos Escavadores.



Na televisão, LaBeouf conquistou respeito dos críticos por sua interpretação como Louis Steves, na série Mano a Mano. Em 2003, recebeu o Daytime Emmy Award por sua impressionante atuação em uma série infantil.






LINDSAY LOHAN (Diane)

Lohan começou sua carreira aos três anos de idade na Ford Models. Em um mar de loiras de olhos azuis, Lindsay, com sua voz baixa, seus olhos verdes e seus cabelos avermelhados, tinha uma diferença e ainda contava com o fato de ter sido a primeira criança ruiva a assinar um contrato com uma prestigiosa agência de modelos. Seu rosto sardento é familiar e já foi veiculado em mais de 60 comerciais de televisão, incluindo anúncios para The Gap, Jell-O, Pizza Hut, e Wendy’s.



Em seguida vieram mais trabalhos televisivos, incluindo a série Healthy Kids. Ficou muito tempo no ar como a personagem Ali Fowler na série Another world, e também apareceu em Guiding Light e The Bette Show, no qual contracenou como a filha de Bette Midler. Lindsay estrelou junto a Tyra Banks em Life Size e em Seguindo as Pistas.



Ela ganhou reputação como uma jovem atriz carismática e talentosa quando interpretou gêmeas idênticas no remake Operação Cupido. Em 2003, estrelou o remake Sexta-Feira Muito Louca, um papel que foi originalmente interpretado por Jodie Foster. Lindsay contracenou com Jamie Lee Curtis, que recebeu uma indicação ao Globo de Ouro em 2004 por seu papel no filme. Ela também participou da trilha sonora cantando o tema principal: Ultimate. Lindsay atuou no filme Confissões de Uma Adolescente em Crise, em 2004, no qual também pôde ser ouvida na trilha sonora cantando duas músicas. Além disso, ela também atuou no sucesso Meninas Malvadas.



Foi a apresentadora do MTV Movie Award em 2004 quando também recebeu o prêmio como Revelação Feminina. Em 2005, atuou em Herbie - Meu Fusca Turbinado. Seus filmes mais recentes incluem a comédia Sorte no Amor e A Última Noite, de Robert Altman, com Meryl Streep. Em breve, ela poderá ser vista ao lado de Jare Leto em Chapter 27.



Lindsay também seguiu suas próprias aspirações musicais e assinou com a Casablanca Records, de Tommy Mottola, que produziu seu álbum de estréia intitulado Speak, assim como seu álbum atual, lançado em 6 de dezembro de 2005, A Little More Personal (Raw).





WILLIAM H. MACY (Paul Ebbers),

Macy, indicado ao Oscar® e ao Globo de Ouro e ganhador dos prêmios Emmy e SAG, é um dos talentos mais destacados desta geração. Recentemente, ele foi visto protagonizando Submundo, um filme adaptado da peça de David Mamet, com Dylan Walsh, Julia Stiles, Joe Mantega e Mena Suvari.



Recentemente, atuou em Obrigado por Fumar, com Aaron Eckhart, Robert Duvall e Katie Holmes, e Sahara, com Matthew McConaughey e Penelope Cruz. Seu próximo filme é a animação Bee Movie.



Na televisão, Macy atuou e foi co-roteirista de The Wool Cap, uma retomada da comédia de Jackie Gleason, Gigot, de 1962. Foi indicado ao Emmy, Globo de Ouro e SAG por sua atuação, e recebeu, também, uma indicação ao Writers Guild Award.



Em 2002, Macy recebeu impressionantes elogios por seu papel como Bill Porter na produção De Porta em Porta. No Emmy, ele recebeu o prêmio como Melhor Ator em um filme televisivo, bem como Melhor Roteiro para um filme televisivo com Steven Schachter. Em 2003, recebeu outra indicação ao Emmy por Stealing Sinatra.



Entre seus filmes mais recentes estão Cellular - Um Grito de Socorro, com Kim Bassinger, The Cooler - Quebrando a Banca e Alma de Herói, que lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro.



Talvez Macy seja mais conhecido por sua atuação como Jerry Lundergaard em Fargo, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar® e ao Independent Spirit Award como Melhor Ator Coadjuvante, entre outros prêmios. Dentre seus demais créditos em cinema podemos destacar: Spartan, In Enemy Hands, Magnólia, Pleasantville - A Vida em Preto e Branco, Happy Texas, Deu a Louca nos Astros, Jurassic Park 3, Focus, Tudo por um Segredo, Psicose, A Qualquer Preço, Boogie Nights - Prazer Sem Limites, Mera Coincidência, Força Aérea Um, Fantasmas do Passado, Mr. Holland - Adorável Professor, O Cliente, Neblina e Sombras, Assassinato em Primeiro Grau, Lances Inocentes, A Era do Rádio e Panic. Em 1998, Macy foi premiado pela Showest, quando foi considerado Melhor Ator Coadjuvante do Ano pela totalidade de seu trabalho.



Na televisão, recebeu indicação ao Emmy por seu papel como Dr. David Morgenstern em Plantão Médico, e recebeu uma indicação ao Emmy por seu papel em Sports Night, dirigido por Aaron Sorkin. Entre seus filmes estão Erros Irreversíveis, Amante Mortal, O Coração da Justiça, Standoff at Marion, e as minisséries Andersonville, The Murder of Mary Phagan e The Awakening Land.



Macy começou a carreira no palco em Chicago, atuando em muitas produções de David Mamet. Em Nova York, ele continuou a construir sua reputação como criador de novos papéis. Sua prolífica carreira nos palcos inclui a produção na Broadway de Our Town, ganhadora do Prêmio Tony como Melhor Montagem.









SVETLANA METKINA (Lenka)

Nascida na Rússia, Svetlana Metkina está surgindo como uma nova estrela internacional. Ela obteve sua formação no estilo clássico e estudou Teatro, História, Literatura, Música, Arte e Filosofia. Também freqüentou a Shuka University, a mais refinada escola de teatro e artes da Rússia.



Começou sua carreira no cinema atuando em muitos filmes europeus e russos. Começou no suspense 300 Years Ago, no qual teve uma marcante atuação como Ailia; no filme Family, e estrelou em Segundo Pelotão, um suspense que se passa durante a Segunda Guerra Mundial, com Ron Perlman, Craig Sheffer e Todd Field.



Sua carreira americana inclui Slingshot, Sedutora e Diabólica, e mais recentemente, Track Man, um filme de horror que se passa no metrô de Moscou.



Abraçando viagem e cultura, Svetlana fala muitas línguas e divide seu tempo entre a Europa, Rússia e os Estados Unidos. A única grande aspiração de sua vida sempre foi sua família.





DEMI MOORE (Virginia Fallon)

Moore continua a ser uma das atrizes mais populares de Hollywood. Seu último trabalho foi em As Panteras Detonando, quando contracenou com Cameron Diaz, Drew Barrymore e Lucy Liu. Recentemente, finalizou a produção do suspense Protegida Por um Anjo.



Sua filmografia inclui Striptease, Paixões Paralelas, A Jurada, com Alec Baldwin, A Letra Escarlet, de Roland Joffe, Assédio Sexual, com Michael Douglas, Proposta Indecente, com Robert Redford e Woody Harrelson, Questão de Honra, com Tom Cruise e Jack Nicholson, A Mulher do Açougueiro e Nada Além de Problemas. Ela também contracenou com Patrick Swayze e Whoopi Goldberg em Ghost - Do Outro Lado da Vida, uma atuação que lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro.



Além do grande sucesso como atriz, Moore teve uma carreira bem-sucedida como produtora de filme com sua própria empresa, a Moving Pictures. Seus créditos como atriz/produtora incluem Até o Limite da Honra; O Preço de Uma Escolha, com Sissy Spacek e Cher; Agora e Sempre, com Melanie Griffith, Rosie O’Donnell e Rita Wilson; e Pensamentos Mortais, com Bruce Willis. Ela também faz parte da equipe responsável pelo bem-sucedido Austin Power, tendo produzido todos os três filmes com Jennifer e Suzanne Todd.




Moore fez sua estréia em 1984 como a filha de Michael Caine em Feitiço do Rio. Outros filmes dessa época incluem Um Caso Muito Sério, O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas, Verão Muito Louco, Sobre Ontem à Noite; Heróis ou Vilões, A Sétima Profecia e Não Somos Anjos.





FREDDY RODRIGUEZ (José Rojas)

Rodriguez consolida-se rapidamente em Hollywood como um dos jovens atores mais versáteis. Recentemente, terminou uma bem-sucedida atuação na premiada série A Sete Palmos. Por seu trabalho excepcional como Federica, ele recebeu uma indicação ao Emmy, dois Alma Awards, um Nosostros Award e dois SAG Awards. Este ano, o talentoso ator tem muitos lançamentos de filmes para adicionar a seu currículo.



Atuou no filme independente Harsh Times, com Christian Bale e Eva Longoria, e recentemente participou de Poseidon, com Kurt Russel e Richard Dreyfuss, e de A Dama na Água. Freddy também co-estrelou em Garotas Sem Rumo, com Ann Hathawat e Bijou Phillips. A cinematografia de Freddy também inclui o filme independente Dallas 362 e Sonhadora, com Dakota Fanning e Kurt Russell.



Nascido e criado em Chicago, aos 14 anos, Rodriguez apareceu em uma produção piloto da Whirlwind Performance Company, uma companhia de teatro composta de jovens em situação de risco.  Devido ao seu trabalho excepcional na companhia, recebeu uma bolsa de dois anos para o programa de verão de artes do Chicago Center e foi rumo ao estrelato em mais de 20 produções teatrais.



Rodriguez se graduou em Teatro no Lincoln Park High School em Chicago, centro especializado em artes performáticas, e se tornou altamente envolvido na cena hip hop de Chicago como um dançarino back-up e coreógrafo. Em seu currículo estão participações em Caminhando nas Nuvens, de Alfonso Arau, com Keanu Reeves, Ambição em Alta Voltagem, O Peste, Confusões Amorosas, O Troco, e um papel principal no filme For Love or Country: The Arturo Sandoval Story, com Andy Garcia.





MARTIN SHEEN (Jack Stevens)

Sheen é um dos mais ocupados e conscientes atores de Hollywood, acumulando um vasto currículo. Apesar dos vários vilões que interpretou em sua carreira, ele se transformou, ao longo dos anos, em uma figura patriarcal, cuja retidão e responsabilidade social coadunam com seu ativismo liberal católico.



Filho de pais imigrantes, Sheen deixou Dayton, Ohio, para as luzes de Nova York, para ser aprendiz do Living Theater de Judith Malina e Julian Beck. Em 1964, chamou a atenção em The Subject was Roses, dirigido por Frank Gilroy, com uma indicação ao Tony. Sheen retomou mais tarde o mesmo papel  na versão de The Subject was Roses para o cinema. Sua estréia  no cinema  foi como um delinqüente aterrorizando um vagão de metrô em The Incident, mas sua performance verdadeiramente estourou como um assassino carismático, embora amoral, em Badland, de Terrence Malick, contracenando com Sissy Spacek.



Na década de 1970, Sheen embarcou em uma série de projetos para a telinha, todos elogiados pela crítica, recebendo uma indicação ao Emmy por sua sensível atuação como um desertor em The Execution of Private Slovik, e por mostrar o lado humano de um gangster em The Story of Pretty Boy Floyd.



Também durante esse tempo, em The Missiles of October, atuou na pele do procurador Robert Kennedy, a primeira de uma série de incursões em ficções da vida política. Sheen se transformou em um assassino militar enviado para matar Marlon Brandon no filme Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola, hoje um de seus papéis mais marcantes. Além do tempo que devotou à justiça social, sua espantosa produção de filmes e de papéis para a TV nunca diminuiu.



Ele doou seu cachê pela participação em Gandhi para várias instituições de caridade, e atuou como um sindicalista em conflito com o filho que trabalha no mundo financeiro no filme Wall Street - Poder e Cobiça, de Oliver Stone. Foi o produtor executivo e também atuou em DA, como o filho de Barnard Hughes, e um juiz no filme Judgment in Berlin, de Leo Penns. Também trabalhou como produtor executivo e estrelou em Síndrome Nuclear.



Um de seus mais proeminentes papéis veio como um conselheiro em The American President, que o apresentou para o escritor Aaron Sorkin. Então, talvez, não tenha sido uma surpresa quando apareceu como o presidente dos Estados Unidos Josiah Bartlet no aclamado The West Wing.  Depois dos sete anos em The West Wing, recentemente, Sheen participou em três novos filmes. Além de BOBBY, ele pode ser visto em Os Infiltrados, de Martin Scorsese, e em Cidade do Silêncio, de Gregory Nava, com Jennifer Lopez e Antonio Banderas.

 
Dentre seus outros créditos figuram O Beijo da Morte, Mr. Saturday Night- A Arte de Fazer Rir, Peggy Sue- Seu passado a Espera, Marcados pelo Ódio, Gritos de Revolta, Dançando na TV e Projeto Secreto: Macaco.  






CHRISTIAN SLATER (Timmons)

Slater tem uma impressionante carreira no mundo cinematográfico, televisivo e nos palcos. Um dos mais respeitados atores de sua geração, ele continua a demonstrar sua versatilidade ao adicionar atuações como diretor e produtor em uma longa lista de créditos.



Mais recentemente, Slater continuou seu sucesso no teatro, estrelando em The Glass Menagerie na Broadway, contracenando com Jessica Lange, e recebeu  o prêmio de Favorite Featured Actor em uma peça da Broadway pela Broadway.com Audience Awards. Slater também recebeu elogios da crítica em seu papel Randle McMurphy em One Flew Over the Cuckoo’s Nest. Ele ganhou um Whatsonstage Best Actor Award por sua incrível atuação.



Seus filmes mais recentes incluem Churchill - Detonando a História, com Neve Campbell, e o filme independente Contrato de Risco, com Selma Blair. Ele será visto em breve no filme He was a Quiet Man.



Em 2002 e 2003, Slater deixou sua marca no horário nobre da televisão com dois personagens convidados cativantes em The West Wing, no qual interpretou o Comandante Jack Reese e em Alias, o vulnerável cientista Neil Caplan.



Fez sua estréia no cinema em  A Lenda de Billie Jean em  1985. Sua extensa lista de créditos contempla muitos gêneros. Como um herói de ação, foi visto no filme Windtalkers- Códigos de Guerra, de John Woo, com Nicolas Cage, em Flechas Ardentes, com John Travolta. Slater também provou sua habilidade de interpretar personagens cujos papéis criam seguidores cults, como a inesquecível perfomance em Amor à Queima-Roupa, Uma Loucura de Casamento e Atração Mortal, de Michael Lehmann. Entre seus outros filmes estão: A Conspiração, Rosas da Sedução, Assassinato em Primeiro Grau, Entrevista com o Vampiro, Coração Indomável, Um Som Diferente, O Nome da Rosa, Tucker: Um Homem e seu Sonho e Skates-Na Pista da Morte. Os créditos como produtor incluem Basil-Amor e Ódio e Tempestade, atuando em ambos.



Ele também atuou como produtor executivo em Uma loucura de Casamento, de Peter Berg. Junto com Mary Jo Slater, ele recentemente formou a produtora Clean Slater Productions, desenvolvendo tanto filmes como projetos televisivos.



Em 1996, Slater fez sua estréia como diretor em Museum of Love, um curta produzido para a Showtime. Slater estreou na Broadway aos 9 anos em The Music Man, junto com Dick Van Dyke, e seguiu atuando no papel principal de Oliver. Mais recentemente, Slater angariou elogios da crítica pelo papel em Sideman, uma produção da Broadway. Macbeth, David Copperfield e Merlin também estão entre seus créditos na Broadway. Em Off-Broadway, Slater foi visto em produções como Landscape of the Body, Between Daylight, Boonville, Dry Land  e Somewhere’s Better.

SHARON STONE (Miriam Ebbers)

Stone se tornou uma das mais cobiçadas atrizes de Hollywood desde que estrelou em Instinto Selvagem, o filme campeão de bilheteria de 1992. Ela, recentemente reprisou seu papel como Catherine Trammel no filme Instinto Selvagem 2, de Michael Caton-Jones. Ela pode ser vista atualmente em Alpha Dog, de Nick Cassaveter, com Justin Timberlake e Bruce Willis, e recentemente nas telinhas em episódios de Huff.



Stone atuou na comédia de Jim Jarmusch, Flores Partidas, que recebeu uma Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes, com  Bill Murray e Jessica Lange. Ela também atuou na aventura Mulher-Gato, com Halle Berry, e no suspense Garganta do Diabo, com Dennis Quaid. Ela  recebeu o prêmio Emmy como Melhor Atriz Convidada em uma Série Dramática pela participação em três episódios de O Desafio, no qual interpretou Sheila Carlyle, uma advogada de sucesso que diz que Deus fala com ela.



Stone também recebeu uma indicação ao Oscar ® e recebeu um Globo de Ouro como  Melhor Atriz em um Filme Dramático por seu papel em Casino,  de Martin Scorsese, com Robert DeNiro e Joe Pesci. Mais tarde, ela contracenou com o escritor/diretor Albert Brooks em A Musa, recebendo uma indicação ao Globo de Ouro. Stone também co-estrelou em Simpatico, baseado em uma peça de mesmo nome escrita por Sam Shepard, com Nick Nolte e Jeff Bridges.



Outros filmes de Stones incluem Intersection-Uma Escolha uma Denúncia, com Richard Gere, e o suspense psicosexual, Invasão de Privacidade, dirigido por Phillip Noyce, e co-estrelado por William Baldwin e Tom Berenger. Anteriormente, Stone trabalhou e atuou como co-produtora em Rápida e Mortal, com Gene Hackman, dirigido por Sam Raimi. Também co-estrelou com Sylvester Stallone em O Especialista.



Depois de ganhar muitos prêmios de beleza e receber uma bolsa para a Edinboro College, onde se graduou em escrita criativa e arte (com um diploma em história da arte), Stone começou uma carreira de modelo. Ela foi imediatamente contratada pela Eilleen Ford em Nova York e, logo, estava desfilando em vários lugares do mundo. Antes de seu sucesso em Instinto Selvagem, Stone angariou atenção como a agente secreta disfarçada de esposa amorosa de Arnold Shwarzenegger em O Vingador do Futuro. Sua primeira (apesar de rápida) aparição em um filme foi como a deusa loira avistada por Woody Allen em uma passagem de trem em Memórias.



O maior papel de Stone em um filme foi em Diferenças Irreconciliáveis, interpretando a namorada-atriz de Ryan O’Neal. Anteriormente, Stone atuou no tocante drama A Última Dança, dirigido por Bruce Beresford, com Rob Morrow, e em Esfera, com Dustin Hoffman e Samuel L. Jackson, dirigido por Barry Levinson, baseado no romance de Michael Crichton.



Além disso, ela estrelou  e produziu Sempre Amigos, trabalho que lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro por sua interpretação como a mãe de uma criança deficiente, interpretada por Kieran Culkin. Ela também participou do remake de Gloria, de John Cassavetes, dirigido por Sidney Lumet.





JACOB VARGAS (Miguel)

Vargas começou sua impressionante carreira como ator quando foi descoberto como dançarino de break em um pátio de escola quando tinha 12 anos, o que gerou uma participação como dançarino de break em um grande sucesso da TV, Different Strokes.



Em 1995, ele recebeu seu primeiro ALMA Award (como Melhor Revelação do Ano) por seu trabalho tanto em Mi Vida Loca, de Alison Anders, e em  My Family, de Gregory Nava.

                                                        

Mais tarde, ele estrelou em filmes como Selena, O Nome do Jogo, American Me, Romy & Michelle e o cult Mais Uma Sexta-Feira em Apuros. Ele arrancou elogios como o parceiro de Benicio del Toro no filme de Stephen Soderberg, ganhador do Academy Award®, Traffic, que lhe valeu o Screen Actors Guild Award e outro ALMA Award.



Mais recentemente, ele atuou em Vôo da Fênix, de John Moore, e no drama Soldado Anônimo, de Sam Mendes. E ele pode ser visto contracenando com Laurence Fishburne e Paul Walker, em A Morte e A Vida de Bobby Z e em breve na  ficção científica de Alex Rivera, Sleep Dealer.



Jacob também direcionou seus talentos para escrever e produzir através da sua produtora a Third Son Productions. Em 2001, ele foi o produtor executivo e também estrelou no filme independente Road Dogz. Ele também co-produziu e atuou no palco na peça Latinologues, na Broadway, em 2005. Por meio da Son Productions, ele está atualmente desenvolvendo muitos projetos cinematográficos e televisivos.





MARY ELIZABETH WINSTEAD (Susan)

Mary Elizabeth teve um ano e tanto entre 2005 e 2006 e parece que 2007 será ainda melhor. O ano de 2005 viu Mary Elizabeth em seu primeiro papel principal, estrelando no sucesso Super Escola de Heróis como uma colegial com super poderes. Ela também apareceu como a jovem Sissy Spacek no sucesso O Chamado 2 e em Checking Out, contracenando com Peter Falk e Laura San Giacomo.



Ela começou o ano de 2006 como o papel feminino principal em Premonição 3, e também será vista em Noite do Terror, o remake de um filme de terror de 1974 sobre um estranho que aterroriza um clube de moças no feriado de Natal.



Em seguida veio Grind House, dos diretores Robert Rodrigues e Quentin Tarantino. Winstead fez sua estréia na televisão como convidada na popular série Touched by an Angel. Em retorno, recebeu um papel no drama Promised Land e, logo, aterrissou em seu primeiro papel em um drama diário, Passion. Esse papel lhe rendeu uma indicação ao Hollywood Reporter Young Star Award e também ao Young Artist Award. Seus outros trabalhos incluem um papel principal na série Wolf Lake, e na produção original, Monster Island.



                           

ELIJAH WOOD (William Avary)

Wood é largamente reconhecido como um dos mais talentosos atores de sua geração. Ele continua a desafiar-se com papéis em filmes do mais amplo espectro de estilo e gênero. Recentemente, emprestou sua voz para a animação de George Miller, O Pingüim, assim como  pôde  ser visto em Uma Vida Iluminada, adaptação de Liev Schreiber para o bestseller de Jonathan Safran Foer.



Também causou boa impressão na crítica por sua atuação no aclamado Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças, com Jim Carrey e Kate Winslet; e deixou uma marca indelével na trilogia dirigida por Peter Jackson, baseada em J.R.R. Tolkien, O Senhor dos Anéis, no papel principal do hobbit Frodo Bolseiro.



Seus outros filmes incluem Hooligans, de Lexi Alexander, Sin City, de Robert Rodriguez e Frank Miller, Tempestade de Gelo, de Ang Lee, o filme independente The Bumblebee Flies Anyway, de Martin Duffy, Era Tudo o que Eu Queria, de Jeffrey Porter, Ash Wednesday, com Ed Burns, Preto e Branco, de James Toback, Prova Final e Impacto Profundo, de Mimi Leder.



Outras participações incluem Flipper, Roubos e Trapaças, com Salma Hayek; A Árvore dos Sonhos, com Kevin Costner; O Anjo da Guarda, de Rob Reiner, com Jason Alexander e Julia Louis-Dreyfuss; O Anjo Malvado, de Joe Ruben, com Macauley Culkin;  As Aventuras de Huck Finn, de Stephen Sommers; Eternamente Jovem, de Steve Miner, com Mel Gibson; Paraíso; Radio Flyer, Avalon e Justiça Cega.



Wood foi consagrado como a Estrela do Ano em 1994 pela NATO/ShowEast depois de sua atuação em A Árvore dos Sonhos.




 

SOBRE OS CINEASTAS




GARY MICHAEL WALTERS (Produtor Executivo)

Walters é co-Presidente da Bold Films. Ele nasceu em Nova York, filho de Norby Walters, lendário agente musical, e estudou tanto na Princeton University – onde se graduou em Estatística – como na Fordham Law School – onde se graduou cum laude.



Depois de trabalhar como consultor financeiro da Johnson & Higgins, em Wall Street, e atuar como advogado corporativo na Cravath, Swaine & Moore, Walters se mudou para Los Angeles e entrou para o show-business por meio do departamento de entretenimento da Loeb & Loeb. Depois de muitos anos de carreira solo na área jurídica, Walters iniciou sua carreira como produtor em 2003, especializando-se no financiamento de filmes independentes.



Durante esse período, Walters produziu Legend of the Pit Fighter; Unbeatable Harold; Standing Still, com James Van Der Beek, Mena Suvari e Colin Hanks; e I Love Your Work, com Vince Vaughn, Christina Ricci, Giovanni Ribisi, Jason Lee e Franke Potente.



No início de 2004, o industrial europeu Michel Litvak fundou a Bold Films e contratou Walters como presidente.



Ele produziu todos os filmes da Bold Films, incluindo Slingshot, estrelado por David Arquette, Thora Birch e Julianna Margulies (que estreou no Festival de Cinema de Tribeca de 2004), Sedutora e Diabólica, com Nikki Reed, Alec Baldwin, Luke Wilson, Carrie Anne Moss e Jeff Goldblum (que estreou no Festival de Cinema de Tribeca de 2005) e A Cada Manhã, com Ashley Judd (que participou da mostra competitiva do Festival de Cinema de Sundance de 2006). Gary também é conhecido por ter vencido o Jeopardy.





DAN GRODNIK (Produtor Executivo)

Grodnik nasceu em Minneapolis, freqüentou a Escola de Cinema da University of Southern California e produziu seu primeiro longa-metragem aos vinte e quatro anos.



Durante a década de noventa, Mr. Grodnik foi presidente da Itasca Pictures, uma empresa de entretenimento engajada em desenvolver, financiar, produzir e distribuir filmes e programas de televisão. Na Itasca, Mr. Grodnik produziu oito filmes. Entre os mais conhecidos entre eles figuram o sucesso cult Energia Pura, e Uncorked, com Minnie Driver e Nigel Hawthorne, que estreou no prestigiado Festival de Cinema de Toronto.



Em 2003-2004, Mr. Grodnik fez uma parceria  com Andrew Stevens para produzir filmes de ação e de ficção científica que incluem  Perseguição, com Christian Slater, e Blood Angels, estrelado por Lorenzo Lamas.  Mr. Grodnik é também o co-fundador, junto com Ashok Amritraj, da Amritraj in Heartland Entertainment, uma empresa de filmes televisivos engajada no financiamento, produção e distribuição de entretenimento para a família, onde produziu quatro filmes entre 2002 e 2003.



Em 2005, Mr. Grodnik foi o produtor executivo de A Cada Manhã, que teve sua estréia norte-americana no Festival de Cinema de Sundance em janeiro passado. No início deste ano, Mr. Grodnik produziu o suspense filmado em Los Angeles intitulado Sedutora e Diabólica, com Alec Baldwin, Jeff Goldblum, Carrie Ann Moss  e Luke Wilson. Atualmente, ele está trabalhando na pós-produção da comédia romântica Camille, estrelada por Sienna Mille e James Franco. O filme foi filmado em Toronto, com a produção de Mr. Grodnik, juntamente com Albert S. Ruddy.



Mr. Grodnik vive um casamento feliz com Nancy, sua segunda mulher, que – ironicamente – também é sua primeira mulher.





EDWARD BASS (Produtor)

Bass começou sua carreira no cinema como agente de atores, figuras do esporte e artistas de moda há mais de vinte anos. Ele fundou, iniciou e operou uma variedade de empreendimentos ao redor do mundo, e se envolveu com sua família em eventos filantrópicos e com organizações desde que tinha 13 anos.



Recentemente, fundou a Edward Bass Productions e planeja produzir três filmes por ano. Atualmente, ele está escrevendo um roteiro, que vai produzir e dirigir. Bass ajudou na fundação da Bold Films, por causa de sua amizade de longo tempo com Michel Litvak, e irá produzir dois futuros projetos com a Bold.



No primeiro, Rosa, ele engajou o diretor Marleen Gorris, e, no segundo, ele trouxe sua amiga Domenica Scorsese para dirigir o primeiro filme dela sob a bandeira da Bold.



Ávido devorador de filmes, que assiste a até dois títulos por dia como hobby, ele é conhecido por insistir nos maiores valores de produção em todos os seus projetos e por seu potencial em atrair os maiores talentos possíveis. Ele também gosta de esquiar, velejar, assim como treinar seu Papillon chamado Mini.






HOLLY WIERSMA (Produtora)

Wierma se mudou para Los Angeles em 1996, onde começou sua carreira como coordenadora de elenco em Blade- O Caçador de Vampiros, O Homem que Fazia Chover e Amistad. Logo depois, ela desenvolveu uma forte paixão pela produção independente e mudou o foco do elenco para a produção.



Em 1999, Wiersma foi co-produtora do grande sucesso do Festival de Cinema de Sundance, Sombra Assassina, dirigido por Isaac Eaton. Ela então produziu dois filmes, a comédia de humor negro Rent Control e Comic Book Villains. Em 2003, Wiersma produziu Crimes em Wonderland, a verdadeira história dos assassinos da Avenida Wonderland, dirigido por James Cox e que reuniu um fantástico elenco que incluía Val Kilmer, Kate Bosworth, Lisa Kudrow, Dylan McDemott, Josh Lucas e Tim Blake Nelson.



2004 foi um ano muito movimentado para Wiersma, que completou a produção de quatro filmes: Finais Felizes, Vale Proibido, The Quiet e O Inquilino, de Danny Green, com Dylan McDermott, Snoop Dogg, Rose Byrne e Seymour Cassel.



Em 2005, Wiersma completou a produção de outros quatro filmes: Os Fugitivos, baseado na história real de Raymond Fernandez e Martha Beck, escrito e dirigido por Todd Robinson e estrelado por John Travolta, James Gandolfini, Salma Hayek, Jared Leto, Laura Dern e Scott Caan; A Cada Manhã, escrito e dirigido por Joey Lauren Adams, filmado no Arkansas, com Ashley Judd, que foi exibido pela primeira vez no Festival de Sundance em 2006, e Insetos, dirigido por William Friedkin.



Seu próximo filme será Uma Garota Irresistível, dirigido por George Hickenlooper e escrito por Captain Mauzner, que conta a história da musa de Andy Warhol, Edie Sedgwick, e será estrelado por Sienna Miller e Guy Pearce. Ela tem também uma série de filmes em desenvolvimento, que incluem: Nude and Naked, escrito por Pam Kay e dirigido pelo editor veterano David Codron; e Shame On You, escrito por Dennis Quaid, baseado na história real da vida de um ícone americano, com Quaid escolhido para dirigir e atuar no filme, contracenando com Katie Holmes.



Wiersma foi considerada uma das melhores produtoras de variedade no Festival de Cinema de Cannes, em 2003, e figura na seção ” As 100 Pessoas que Você Precisa Conhecer” pela edição de verão da revista Fade In.






DAVID LANCASTER (Co-produtor)

Lancaster, Co-Presidente da Bold Films, começou sua carreira produzindo uma peça na Brodway na década de 1980. Desde então, ele tem-se envolvido no desenvolvimento, financiamento, produção e distribuição de mais de 26 filmes e na produção de inúmeras peças de primeira linha. Entre suas produções atuais figuram filmes como Cães Assassinos e O Homem Sem Sombra 2, um suspense de ficção científica com Christian Slater.



Lancaster produziu anteriormente Uma Canção de Amor para Bobby Long, com John Travolta e Scarlett Johansson; o filme de ficção científica de viagem no tempo, Contra o Tempo, com Sean Astin, Vinnie Jones e Ivana Milicevic; e um suspense de Stephen King, Montado na Bala,  com David Arquette, Jonathan Jackson, Erica Christensen, Cliff Robertson e Barbara Hershey. Outras produções incluem a intensa comédia-ação Blast!, dirigida por Tony Hickox.



Em 2002, Lancaster produziu três filmes: Consequence, o suspense de ação elogiado pela crítica, com Armand Assante e Rick Schroder; Pavement, com Robert Patrick e Lauren Holly; e Distúrbio Mortal, com Gina Gershon e Sean Patrick Flanery.



Ele também produziu a comédia romântica urbana Loving Jezebel, escrita e dirigida por Kwyn Bader, que recebeu o Audience Award no SXSW em 2000; Meu Amigo Bicho Papão; Sadness of Sex, dirigido por Rupert Wainwright; Correndo Alto Risco, e o suspense Marcas do Ódio, dirigido por Evelyn Purcell e estrelado por Randy Quaid, Mary McDonnell, Sam Elliot, e Benjamin Bratt.





LISA NIEDENTHAL (Co-produtora)

Niedentgal tem sido produtora freelancer e coordenadora de produção desde 1997. Ela supervisionou a produção de filmes para o cinema e para a TV a cabo ao redor do mundo. Recentemente, co-produziu Ouro Branco, dirigido por Charles Stone e filmado em Nova York e Toronto. Ela trabalhou como co-produtora em Censura Máxima, dirigido por Emilio Estevez, que estreou no Festival de Cinema de Sundance e como co-produtora em O Mapa do Mundo, dirigido por Scott Elliott.



Além disso, foi produtora da minissérie Thanks of a Grateful Nation, que fez uma crônica da síndrome da Guerra do Golfo e foi dirigida por Rod Holcomb. Antes de seu mais recente trabalho de produção, Niedentgal foi vice-presidente de Produção da Showtime Networks e da empresa Viacom Pictures. Durante os sete anos em que esteve no cargo, supervisionou a produção e a pós-produção de mais de 75 filmes para o cinema e para a TV a cabo, trabalhando com uma numerosa lista de diretores, na qual figuram, entre outros, Arthur Penn, Leon Ichaso, Joe Sargent, e Simon Wincer.



Ela se especializou em produções estrangeiras e filmou em muitos países, incluindo Canadá, Austrália, Israel, África do Sul, Nova Zelândia, México, Irlanda e Malta. Antes de se unir à Showtime, Niedenthal foi coordenadora de produção da Walt Disney/Touchstone e Hollywood Pictures de 1987 a 1990. Sua carreira no cinema começou em 1986, como coordenadora free-lance, e produtora associada, trabalhando em filmes como As Bruxas de Eastwick e Soul Man.





MICHAEL BARRETT (Diretor de Fotografia)

Barrett estudou pintura e gravura na UCLA e cinema na Columbia University em Nova York. Recebeu três indicações ao ASC award durante as quatro temporadas em que trabalhou na série CSI: Crime Scene Investigation, e recebeu um prêmio ASC pelo episódio piloto de CSI: Miami.



Seus mais recentes trabalhos incluem o filme sobre futebol, Gol, dirigido por Danny Cannon, e Beijos e Tiros, dirigido por Shane Black, produzido por Joel Silver e estrelado por Robert Downey Jr. e Val Kilmer.





PATTI PODESTA (Designer de Produção)

Podesta fez, recentemente, o design do filme Annapolis. Sua estética desconexa para o original e aclamado filme Amnésia, dirigido por Christopher Nolan, colocou-a no mapa.



Anteriormente, ela já chamara atenção pelo seu trabalho em dois filmes com o diretor Greg Araki, Nowhere e Splendor-Um Amor Entre Duas Vidas. Outros trabalhos recentes incluem  Más Companhias, Rota de Um Destino, Nada em Comum e Scorched.



Podesta traz para seu trabalho a experiência de uma extensa carreira como artista plástica. Seus vídeos experimentais têm sido exibidos em museus e festivais nos Estados Unidos e na Europa e têm sido reconhecidos com muitos prêmios, incluindo o reconhecimento pela National Endowment for the Arts.



Ela começou seu trabalho no ramo do cinema fazendo vinhetas iniciais, sendo que a mais conhecida foi feita para o filme Bound. Ela também trabalhou como assistente da direção de arte em filmes como Querida, Estiquei o Bebê e Uma Mulher Perigosa.






JULIE WEISS (Figurinista)

Weiss tem sido reconhecida por seu trabalho no palco, nas telas e na televisão. Seu figurino para o filme de Julie Taymor, Frida, com Salma Hayek, rendeu-lhe uma indicação ao Academy Award®.



Weiss recebeu sua primeira indicação para o Oscar® pelo filme Doze Macacos, de Terry Gilliam. Seu trabalho em Beleza Americana, filme ganhador do Academy Award®, recebeu o prêmio Costume Designers Guild. Outros trabalhos de Weiss incluem a comédia recentemente lançada As Loucuras de Dick e Jane, O Chamado, Auto Focus, O Dom da Premonição, Lembranças de um Verão, A Simple Plan, Medo e Delírio, As Filhas de Marvin, Lances Inocentes, Lua de Mel a Três, Flores de Aço, F/X, Um Novato na Máfia e Testament. Seu trabalho pode ser visto em Hollywoodland-Bastidores da Fama, com Adrien Brody, Ben Affleck e Diane Lane.



Seu design para a produção da Broadway de Elephant Man recebeu uma indicação ao Tony. Weiss também concebeu o figurino para o musical da Broadway Piaf.





RICHARD CHEW (Editor)

Chew estudou em escolas públicas em Los Angeles. Ele continuou seus estudos na UCLA, recebendo, com honra, o diploma em Filosofia, e então freqüentou a Harvard Law School com uma bolsa.



Ao encontrar uma discrepância entre coração e mente, ele largou a faculdade no segundo ano e escolheu uma carreira para a qual ele tinha pouco treinamento formal. Chew começou sua carreira cinematográfica como cameraman de documentário e editor, trabalhando primeiro em Seattle e logo depois em San Francisco. Indo para a seara dos longas-metragens, ele editou filmes para Francis Ford Coppola, Milos Forman e George Lucas. Entre os documentários que ele filmou e editou figuram The Redwoods e The Foreigners. The Redwoods recebeu o Oscar® como Melhor Documentário de Curta-Metragem, em 1967.



Em sua carreira no cinema, Chew recebeu um Oscar® por participar como co-editor em Guerra nas Estrelas, e recebeu uma indicação por Um Estranho no Ninho. Ele ganhou prêmios da British Academy (BAFTA) como co-editor em A Conversação, de Coppola, e também por Um Estranho no Ninho.  Além disso, Chew editou os filmes Bater ou Correr, The Wonders - O Sonho não Acabou, Falando de Amor, Vida de Solteiro, Mulher Até o Fim, Marcas do Passado, Um Cara Muito Baratinado, Negócio Arriscado  e Com A Corda no Pescoço.  

Mais recentemente, ele editou O Novo Mundo, A Filha do Presidente e Uma Lição de Amor.


VIDA, VISÃO, LEGADO e DISCURSOS DE ROBERT KENNEDY
NOTAS DA EDITORA:

1. Edith Hamilton, a poeta preferida de Robert Kennedy , escreveu:
" O homem não foi feito para portos seguros."

2. Robert Kennedy
NETSABER BIOGRAFIAS
www.netsaber.com.br/biografias
 

Robert Francis Kennedy
(Ministro da Justiça dos EUA)
20-11-1925, Brooklin, Massachusetts
6-6-1968, Los Angeles, Califórnia

 
 
 
 
Robert Kennedy foi o colaborador mais próximo de seu irmão, John F. Kennedy, na campanha para a presidência. Eleito, John Kennedy nomeou-o secretário de Estado da Justiça. Nesse cargo, Robert Kennedy dedicou-se aos temas relacionados com os direitos humanos e à luta contra a discriminação racial. Com Lyndon B. Johnson no poder, após o assassinato de John Kennedy, abandonou o cargo e, eleito senador por Nova York, criticou a escalada militar que o presidente empreendeu no Vietnã. Foi assassinado durante a campanha eleitoral para a presidência.

3.  Vida, visão, legado e discursos  de  Robert  Kennedy
Robert F. Kennedy  Memorial
www.rfkmemorial.org
 

Jornalismo com ética e solidariedade.