| 
             
			Fumar não tem desculpa! 
			
			As estatísticas nos assustam, revelando os sofrimentos e as mortes 
			de fumantes e até de não-fumantes, prejudicados pelo vício de quem 
			não respeita a própria saúde, vindo a causar, também, prejuízos à 
			sobrevivência do próximo. 
			
			Crianças – desde bebês, têm a respiração afetada por adultos. Vão 
			crescendo e, muito precocemente, adquirem a dependência do cigarro. 
			Os especialistas afirmam que, fumando mais jovens, as pessoas 
			enfrentam maiores dificuldades para abandonar o vício. 
			
			Em sociedade, no lar e no trabalho, indivíduos convivem em ambientes 
			que deveriam ser protegidos da fumaça letal. Os problemas se 
			agravam, a produtividade diminui. Em elevadores, salas de aula, 
			bibliotecas, teatros e cinemas, transportes públicos e outros locais 
			fechados, os não-fumantes exigem atitudes disciplinares dos 
			responsáveis pelos locais, inclusive porque há legislação proibindo 
			o fumo nesses espaços. 
			
			Racionalmente, fumar não tem desculpa! E a ética demanda respeito 
			pelo próximo. Quem fuma precisa procurar ajuda para se livrar sem 
			demora do vício. Pelo seu próprio bem, deve assumir um programa de 
			recuperação. Sua vida – e a de sua família, de seus amigos e colegas 
			– vai mudar para muito melhor, quando o tabaco for abandonado. 
			
			Quem não fuma enfrenta situações em que a cortesia, a firmeza, como 
			instrumentos de aproximação e comunicação com o fumante, precisam 
			ser empregados como rotina, para criarem a disciplina de respeito 
			aos outros cidadãos, adeptos do tabaco. O nervosismo do fumante pode 
			levar a conflitos, discussões e atos violentos entre as partes, caso 
			a abordagem provoque exaltação ou descontrole. 
			
			Como fumar em locais fechados não tem desculpa, o jeito é dar bom 
			exemplo, principalmente aos mais jovens. Afinal, pessoas 
			inteligentes e responsáveis sempre encontram atividades 
			interessantes, criativas, afastadas de vícios. Tabaco saiu de moda 
			há muito tempo! 
			
			Theresa Catharina de Góes Campos  
           |