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								"MEMORIAL DA VIRGEM - CRISTIANISMO PARA O NOSSO 
								TEMPO" 
								 
								De: REYNALDO 
								FERREIRA  
								Data: 5 de julho de 2010 15:26 
								Assunto: FW: livros ("Memorial da Virgem"). 
								Para: theresa.files 
								 
								Repassando: Ex-ministro do Planejamento, Reis 
								Velloso, lança livro "Memorial da Virgem" pela 
								Editora Civilização Brasileira. O comunicado é 
								do seu irmão, Antonio Augusto dos Reis Velloso, 
								ex-Diretor do Banco Central do Brasil: 
								Brasília, 4 de julho de 2010. 
								 
								Queridos amigos Rogério e Waldemir. 
								 
								Com alegria e muita surpresa, recebi pelo 
								Correio, na última sexta-feira (dia 2/7), o 
								livro “Memorial da Virgem”, de autoria do João 
								Paulo dos Reis Velloso (Editora Civilização 
								Brasileira, 2010/2010, 218 páginas). Fiquei 
								encantado e surpreendido, pois não sabia que o 
								meu irmão estava escrevendo sobre religião, 
								embora conhecendo a sua paixão pelo tema. 
								 
								O livro veio com uma delicada dedicatória: “Ao 
								Antonio Augusto e Socorro, e toda a multidão de 
								filhos e netos, com o abraço afetuoso do João 
								Paulo. Rio, 25.6.2010.” A apresentação gráfica 
								do livro é um encantamento, com as lindas capas 
								e “orelhas” singulares e reveladoras. 
								 
								A contracapa traz reprodução de famoso quadro 
								exposto na Tate Galery de Londres, de autoria do 
								pintor Dante Gabriel Rossetti: reflete a cena 
								emocionante da Anunciação, com o anjo Gabriel 
								oferecendo lírios e a jovenzinha Maria meio que 
								assustada e tímida perante a grandeza do convite 
								do Pai. 
								 
								A “orelha” que traz dados e referências do autor 
								(piauiense, Presidente do Fórum Nacional 
								realizado há 22 anos, Ministro do Planejamento 
								do Brasil de 1969 a 1979, pós-graduado na 
								Universidade de Yale, EUA), acrescenta 
								deliciosamente: 
								 
								“É viciado em Cinema, Literatura, Música e Artes 
								em geral. Igualmente viciado na Izabel (sua 
								mulher) e nos seus filhos, João Paulinho, 
								Felipe, Bel, Ana Paula e João Marcos. Na 
								sobrinha-filha, Maria Lúcia, e ainda no montão 
								de netos e irmãos. Sem falar nos inúmeros 
								amigos-irmãos e amigas-irmãs.” 
								O texto é delicioso, ameno, suave, profundo, 
								fruto de muita leitura e trabalhosa pesquisa: 
								uma das fontes do livro foi Octavio de Faria, de 
								1939, a que teve acesso por delicadeza do 
								Diretor da Biblioteca Nacional. 
								Logo na apresentação do texto, o autor adverte 
								que “Memorial da Virgem – Cristianismo para o 
								nosso tempo (“Os homens precisam de Deus”)” é o 
								primeiro de uma trilogia: os dois outros a serem 
								lançados ainda este ano e em 2011, serão “ A 
								palavra e o Mundo” e “Deus precisa dos homens”.
								 
								 
								O texto é oferecido pelo autor “a todos os 
								cristãos do mundo, inclusive aqueles que crêem 
								ser agnósticos”.  
								 
								Diz mais: “Esta é uma história de amor”. Pois 
								bem: não me contive e li o livro de um só 
								fôlego, em meio às fortes emoções do futebol, em 
								plena Copa do Mundo. Fiquei encantado: o texto 
								vem acompanhado de oportunas e importantes 
								reflexões, pertinentes e reveladoras. A exemplo 
								do que ele comenta a propósito da parábola do 
								pai de família que saiu de manhã cedo para 
								contratar trabalhadores para sua vinha, e o fez 
								em diferentes momentos durante o dia, realizando 
								ao final o pagamento da mesma remuneração para 
								todos, ou seja, um denário, como estava 
								combinado. “...temos que entender que a justiça 
								de Deus é misericórdia e generosidade. O 
								importante, para a sabedoria e justiça divina, é 
								que todos tenham oportunidade. Mesmo os que só 
								aderem aos planos do Senhor na undécima hora.” 
								Podemos até falar da impertinência de Deus em 
								querer oferecer-nos oportunidade. “O senhor da 
								vinha vai atrás de trabalhadores à primeira 
								hora, à hora terceira, à hora sexta, à hora nona 
								e à undécima hora...Podemos concluir: que Deus é 
								esse, quase impertinente na sua insistência por 
								levar-nos para o Seu Reino? Só pode ser amor. 
								Muito amor.” 
								 
								Com muita emoção e carinho, recomendo a leitura 
								a todos. 
								 
								Abraços, 
								Antonio A. Veloso   | 
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