Theresa Catharina de Góes Campos

  De: LMAIKOL
Data: 12 de julho de 2011 17:42
Assunto: Noticiário da Rádio Vaticano 12-07-2011

 
COMEÇA HOJE 1° SEMINÁRIO DE COMUNICAÇÃO PARA OS BISPOS DO BRASIL

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Rio de Janeiro, 12 jul (RV) - Tem início nesta terça-feira, no Centro de Estudos do Sumaré, no Rio de Janeiro, o I Seminário de Comunicação para os Bispos do Brasil, que se conclui no próximo dia 16. São cerca de 90 prelados de todas as partes do país que se reunirão para aprofundar o tema do encontro que é “Comunicação e evangelização no contexto das transformações culturais provocadas pelas novas tecnologias”. A base de discussão será o diretório “A Comunicação na vida e missão da Igreja”, o chamado documento 101 da CNBB.

O evento que tem início na noite de hoje e será inaugurado pelo Presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli é organizado pelo próprio Pontifício Conselho, pela Comissão Episcopal para a Comunicação da CNBB e pela Arquidiocese do Rio.

Na carta-convite escrita pelo Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, o anfitrião do evento, destaca a importância de “estarmos envolvidos no processo de desenvolvimento das comunicações sociais, e sobretudo de uma colaboração que nos pede a presença mais participativa, como pastores, junto ao clero e ao povo de Deus, que na mesma velocidade buscam acompanhar estes avanços tecnológicos, até bem pouco tempo impensáveis.

Muitos os especialistas em comunicação que darão a sua contribuição para a reflexão que tem inicio hoje aqui no Rio. São provenientes da Espanha, México, Itália, e naturalmente de todo o Brasil. Também a Rádio Vaticano está presente e durante os trabalhos apresentará o papel desse instrumento da Santa Sé para a transmissão do Magistério Petrino e a importância de sua história para os meios de comunicação da Igreja ao longo dos seus 80 anos de missão.

Durante os trabalhos os bispos participantes visitarão alguns centros importantes de comunicação como o Centro de Produção das Organizações Globo.

Certamente esse I Seminário de Comunicação para os bispos do Brasil será um momento de aprofundamento para os nossos prelados, para que tomem ainda mais consciência do significado da comunicação na Igreja.

Nota dolente vivida aqui no Rio de Janeiro foi o falecimento no dia de ontem do padre jesuíta Félix Pastore, professor na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma por muitos anos e professor também na PUC do Rio, onde faleceu. Muitos os bispos que hoje estarão presentes no encontro de comunicação tiveram suas teses de mestrado e doutorado orientadas por esse professor jesuíta que muito trabalhou pela nossa Igreja no Brasil.

Do Rio de Janeiro para a Rádio Vaticano, Silvonei José.
 

12-07-2011

Papa e Santa Sé

  • BISPOS DA ALEMANHA AVALIAM ANDAMENTO DOS PREPARATIVOS PARA VISITA DE BENTO XVI À SUA PÁTRIA
     
  • PAPA INTERROMPE AS FÉRIAS PARA RECEBER PREMIÊ DA MALÁSIA
     
  • PAPA EXORTA IGREJA A AJUDAR DOENTES DE AIDS
     
  • BENTO XVI ABENÇOA NASCIMENTO DO SUDÃO DO SUL
     
  • NOVA EVANGELIZAÇÃO: MISSÃO PELAS METRÓPOLES EUROPEIAS EM 2012
     

    Igreja no Brasil

  • COMEÇA HOJE 1° SEMINÁRIO DE COMUNICAÇÃO PARA OS BISPOS DO BRASIL
     
  • CNBB PROMOVE 1º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANIMAÇÃO EUCARÍSTICA
     

    Igreja na América Latina

  • PANAMÁ: BISPOS REFLETEM SOBRE REALIDADES ECLESIAL E NACIONAL
     
  • ARQUIDIOCESE DE SANTIAGO DO CHILE COMPLETA 450 ANOS
     

    Igreja no Mundo

  • DOCUMENTO DO SÉCULO XII ROUBADO DOS COFRES DA CATEDRAL DE SANTIAGO DE COMPOSTELA
     
  • NIGÉRIA: ATAQUE CONTRA IGREJA
     
  • EMBAIXADORES DE 50 PAÍSES COLABORAM COM JMJ
     

    Formação

  • RV: 80 ANOS - A HISTÓRIA DOS PROGRAMAS
     

    Atualidades

  • JORNAL BRITÂNICO FECHA DEPOIS DE 168 ANOS EM CIRCULAÇÃO POR USAR ESCUTAS TELEFÔNICAS
     
  • UGANDA: LÍDERES RELIGIOSOS CONTRA MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA
     

    Papa e Santa Sé



     

    BISPOS DA ALEMANHA AVALIAM ANDAMENTO DOS PREPARATIVOS PARA VISITA DE BENTO XVI À SUA PÁTRIA
     

    ◊   Berlim, 12 jul (RV) - Já são 175 mil inscrições para as celebrações que marcarão a viagem que Bento XVI fará à Alemanha, de 22 a 25 de setembro próximo. Na tarde desta segunda-feira, em Berlim, a Conferência Episcopal Alemã fez uma avaliação sobre o andamento dos preparativos para a visita apostólica.

    "Onde Deus está há futuro": essas são as palavras que estão orientando a Conferência Episcopal Alemã, principal responsável pela organização da visita do Santo Padre.

    De fato, já foram registradas 175 mil adesões para as cinco solenes missas previstas para os quatro dias de viagem de Bento XVI à sua pátria, aonde chegará pela terceira vez como Papa, após a visita a Colônia em 2005 para a Jornada Mundial da Juventude, e à Baviera no ano sucessivo.

    Desta vez, a viagem fará quatro etapas: a capital Berlim; Erfurt, na ex-república democrática alemã; Eichsfeld, enclave católico na Turíngia protestante; e Friburgo, a arquidiocese do Presidente dos bispos alemães, Dom Robert Zollitsch. A viagem custará em torno de 25-30 milhões de euros, e será custeada pela Igreja alemã; já a segurança será feita pelo governo de Berlim.

    O primeiro dia na capital constituirá a parte mais institucional da viagem: estão previstos encontros com as mais altas autoridades do Estado e o discurso no Parlamento. Para a missa solene, ao ar livre, no Estádio Olímpico, já foram feitas 55 mil inscrições: destas, 12 mil são provenientes das vizinhas Áustria e Polônia, precisou o coordenador da Arquidiocese de Berlim, Roland Rother.

    Estão confirmados para se realizar em Erfur os encontros com expoentes da Igreja evangélica e luterana e a missa ao ar livre, dia 24, na Praça da Catedral, da qual poderão participar, por razões de segurança, as primeiras 30 mil pessoas inscritas: as outras 12 mil foram convidadas a participar da oração do dia 23, explicou o Vigário-Geral Raimundo Beck.

    O adro da Catedral de Erfurt é um lugar fortemente simbólico: a comunidade da cidadezinha – até 20 anos atrás parte integrante da Alemanha Oriental – tem uma grande vontade de resgate e de demonstrar a sua proximidade ao Papa, e não quer mais ser a "Igreja da diáspora".

    A viagem se concluirá dia 25 em Friburgo, com um discurso conclusivo na Sala dos concertos da cidade: segundo o coordenador Pietro Birkhofer, a arquidiocese espera a presença de 100 mil pessoas na missa e 20 mil na Vigília de oração pelos jovens. (RL)

     

     

    PAPA INTERROMPE AS FÉRIAS PARA RECEBER PREMIÊ DA MALÁSIA
     

    ◊   Castel Gandolfo, 12 jul (RV) – Em exceção à regra, Bento XVI - que cancelou todas as audiências durante o mês de julho – receberá, na residência de verão de Castel Gandolfo, o primeiro ministro da Malásia, Najib Razak. A data está marcada para a próxima segunda-feira, dia 18.

    De larga maioria muçulmana, onde os cristãos correspondem a 8% da população, a Malásia ainda não possui qualquer tipo de relação diplomática com a Santa Sé. O Premiê solicitou a audiência justamente nesse período em que o país está presenciando manifestações por reformas na lei eleitoral e na Constituição.

    Apesar da repressão policial, na última sexta-feira 50 mil pessoas - de diferentes religiões - foram às ruas protestar, em todo o território, pelo respeito à legalidade e pelo fim da corrupção, e também para exigir uma mudança de mentalidade e uma nova cultura política. A agência AFP anunciou, no último domingo, a liberação de mil e seiscentas pessoas presas durantes as manifestações.

    De acordo com o diretor do jornal semanal “Le Herald” da arquidiocese de Kuala Lumpur, Pe. Andrew, esse movimento não tem etiqueta política e reclama por direitos legítimos. Esse mesmo jornal esteve no centro das discussões do ano passado em torno da questão do uso do termo “allah” em nomes muçulmanos. Questão que permanece em aberto e que opõe a Igreja Católica ao governo do país do sudeste asiático. (ED)

     

     

    PAPA EXORTA IGREJA A AJUDAR DOENTES DE AIDS
     

    ◊   Cidade do Vaticano, 12 jul (RV) - Bento XVI convida os fiéis a rezarem neste mês de julho a fim de que "os cristãos contribuam para aliviar, especialmente nos países mais pobres, o sofrimento material e espiritual dos doentes de AIDS": essa é a intenção geral confiada para este mês pelo Papa ao Apostolado da Oração.

    A questão do HIV tem um aspecto paradoxal: do ponto de vista dos fatos, a Igreja, mediante as suas estruturas, assiste 25% dos doentes de AIDS no mundo inteiro. Em algumas zonas africanas o percentual chega até mesmo a 100%. Mas no campo mediático, comumente, a comunidade católica recebe muitas acusações, apesar de a Igreja neste campo fazer "mais do que todos os outros" – recordou com veemência Bento XVI.

    A esse propósito, a Rádio Vaticano entrevistou o responsável pelo Setor de Imprensa da Companhia de Jesus em Roma, Pe. Giuseppe Bellucci, especialista no assunto:

    Pe. Giuseppe Bellucci:- "Todos sabemos muito bem como o flagelo da AIDS é grave praticamente no mundo inteiro. Se, por exemplo, olharmos para as estatísticas, veremos que o fenômeno é verdadeiramente impressionante: existem estimativas da ONU referentes a 2007, que falam de 33 milhões de soropositivos. De lá para cá, a situação mundial piorou. O primeiro continente atingido é a África, onde se fala de 25-28 milhões de soropositivos. Temos a mensagem ao povo de Deus feita pelos bispos africanos na conclusão do Sínodo para a África, que é também muito claro sobre esse tema e diz: "A Igreja está em primeiro lugar no combate à AIDS e no tratamento das pessoas infectadas ou contagiadas por ela". Se olharmos, em particular, para a África, a Igreja é uma das primeiras organizações que tomou conta dos doentes de AIDS. Graças também à ajuda dos países ricos, as Igrejas locais puderam dar início a uma série de atividades de assistência humana e cristã aos doentes. É claro que a assistência não basta. É preciso, sobretudo, prevenção, educar ao respeito pelo valor sagrado da vida e a uma correta abordagem à sexualidade. Essa é, certamente, uma tarefa muito grande de todas as Igrejas locais, em todos os níveis, do paroquial ao diocesano. (RL)

     

     

    BENTO XVI ABENÇOA NASCIMENTO DO SUDÃO DO SUL
     

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    Cidade do Vaticano, 12 jul (RV) – O 54º e mais jovem Estado africano, a República do Sudão do Sul, nasceu oficialmente no último sábado. Nascimento acompanhado, entre outros, dos votos de "paz e prosperidade" de Bento XVI. A independência, que redesenha o quadro geopolítico da África Subsahariana, é fruto de uma longa e difícil transição, na qual a Igreja teve um papel importante – reconhecido pelo próprio Papa. Palavras resgatadas na matéria do colega da redação italiana Alessandro de Carolis, adaptada ao português por Rafael Belincanta.

    Sinos em festa, gritos de alegria, olhares felizes de quem hoje toca o céu com os dedos depois de ter sofrido por muitos anos um verdadeiro inferno. A gente do Sudão do Sul saúda desde domingo a tão sonhada independência, entretanto, não se esqueceu dos horrores escondidos atrás das próprias costas: cerca de dois milhões de mortos e mais que o dobro de refugiados. Tudo por causa da segunda guerra civil sudanesa. Um conflito que durou mais de vinte anos e terminou com o Acordo de Navaisha em 2005, que precedeu a divisão do Sudão em dois Estados: a maioria muçulmana no Norte e a maioria cristã no Sul, neste caso com uma forte presença de seguidores das religiões tradicionais.

    Dez meses antes do referendo de janeiro passado, que sancionou o nascimento do novo Estado, Bento XVI recebera em audiência os bispos sudaneses. Era 13 de março de 2010 e, apesar de todas as tensões que uma mudança tal como a independência pudesse provocar, era vista como uma meta tangível. O Papa então foca seu discurso sobre o dever, por parte da Igreja, de reforçar os valores básicos da convivência civil, que são valores cristãos, dentro da jovem democracia da sociedade sudanesa.

    "Se a paz é a chance de plantar raízes profundas, esforços concretos devem ser feitos para atenuar os fatores que contribuem para a desordem, em particular a corrupção, as tensões étnicas, a indiferença e o egoísmo. Iniciativas neste sentido são frutíferas se tiverem base na integridade, no senso de fraternidade universal, das virtudes da justiça, da responsabilidade e da caridade. Tratados e outros acordos, indispensáveis na construção do processo de paz, darão frutos somente se forem inspirados no exercício de uma liderança madura".

    As palavras do Santo Padre ainda se encaixam no contexto daqueles que estão entusiasmados com a independência. Ela poderia apagar a dor provocada para conquistá-la. Mas esta mesma dor também permanecerá na memória daqueles que vão construir o futuro do Sudão do Sul.

    "As feridas da violência podem precisar de muitos anos para ser curadas, mas a mudança do coração, que é a condição indispensável para uma paz justa e duradoura, deve ainda hoje ser implorada como um dom da graça de Deus. Como anunciadores do Evangelho, procuraram injetar nas pessoas e na sociedade um senso de responsabilidade para as gerações presente e futuras, encorajando o perdão, a aceitação recíproca e respeito aos compromissos assumidos". (RB)


     

    NOVA EVANGELIZAÇÃO: MISSÃO PELAS METRÓPOLES EUROPEIAS EM 2012
     

    ◊   Cidade do Vaticano, 12 jul (RV) – “Missão Metrópole” é o nome da nova iniciativa pastoral para a Nova Evangelização, a qual irá envolver - durante o tempo da Quaresma de 2012 - algumas das maiores cidades européias. A informação foi divulgada nesta terça-feira, após reunião promovida pelo presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Arcebispo Rino Fisichella.

    Estavam reunidos para debater o assunto, nesta segunda-feira, no Vaticano, cardeais e bispos de Barcelona, Budapeste, Bruxelas, Dublin, Colônia, Lisboa, Liverpool, Paris, Varsóvia e Viena. Isso indica que os países alvo são Espanha, Hungria, Bélgica, Inglaterra, Irlanda, Alemanha, França, Polônia e Áustria.

    Trata-se de uma das iniciativas do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização que, como o próprio nome indica, está voltada para grandes metrópoles. Segundo Dom Fisichella, essa é uma primeira resposta ao pedido do Papa de superar a fragmentação e dar sinais de unidade. (ED)


     

     

    Igreja no Brasil



     

    COMEÇA HOJE 1° SEMINÁRIO DE COMUNICAÇÃO PARA OS BISPOS DO BRASIL
     

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    Rio de Janeiro, 12 jul (RV) - Tem início nesta terça-feira, no Centro de Estudos do Sumaré, no Rio de Janeiro, o I Seminário de Comunicação para os Bispos do Brasil, que se conclui no próximo dia 16. São cerca de 90 prelados de todas as partes do país que se reunirão para aprofundar o tema do encontro que é “Comunicação e evangelização no contexto das transformações culturais provocadas pelas novas tecnologias”. A base de discussão será o diretório “A Comunicação na vida e missão da Igreja”, o chamado documento 101 da CNBB.

    O evento que tem início na noite de hoje e será inaugurado pelo Presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli é organizado pelo próprio Pontifício Conselho, pela Comissão Episcopal para a Comunicação da CNBB e pela Arquidiocese do Rio.

    Na carta-convite escrita pelo Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, o anfitrião do evento, destaca a importância de “estarmos envolvidos no processo de desenvolvimento das comunicações sociais, e sobretudo de uma colaboração que nos pede a presença mais participativa, como pastores, junto ao clero e ao povo de Deus, que na mesma velocidade buscam acompanhar estes avanços tecnológicos, até bem pouco tempo impensáveis.

    Muitos os especialistas em comunicação que darão a sua contribuição para a reflexão que tem inicio hoje aqui no Rio. São provenientes da Espanha, México, Itália, e naturalmente de todo o Brasil. Também a Rádio Vaticano está presente e durante os trabalhos apresentará o papel desse instrumento da Santa Sé para a transmissão do Magistério Petrino e a importância de sua história para os meios de comunicação da Igreja ao longo dos seus 80 anos de missão.

    Durante os trabalhos os bispos participantes visitarão alguns centros importantes de comunicação como o Centro de Produção das Organizações Globo.

    Certamente esse I Seminário de Comunicação para os bispos do Brasil será um momento de aprofundamento para os nossos prelados, para que tomem ainda mais consciência do significado da comunicação na Igreja.

    Nota dolente vivida aqui no Rio de Janeiro foi o falecimento no dia de ontem do padre jesuíta Félix Pastore, professor na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma por muitos anos e professor também na PUC do Rio, onde faleceu. Muitos os bispos que hoje estarão presentes no encontro de comunicação tiveram suas teses de mestrado e doutorado orientadas por esse professor jesuíta que muito trabalhou pela nossa Igreja no Brasil.

    Do Rio de Janeiro para a Rádio Vaticano, Silvonei José.

     

    CNBB PROMOVE 1º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANIMAÇÃO EUCARÍSTICA
     

    ◊   Brasília, 12 jul (RV) - A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza, de 8 a 11 de outubro, em Goiânia, o 1º Congresso Brasileiro de Animação Bíblica da Pastoral. O evento é organizado pela Comissão Episcopal Pastoral para Animação Bíblico-Catequética da CNBB e pela Sociedade dos Catequetas Latino-americanos (Scala).

    “Um dos objetivos do Congresso é dinamizar o processo de reflexão e ação da Igreja, fazendo com que cada fiel, cada pastoral e as demais iniciativas eclesiais sejam perpassadas pela Palavra de Deus”, explica a assessora da Comissão Bíblico-catequética, Maria Cecília Rover.

    Está prevista a participação de 500 membros dos 17 Regionais da CNBB, entre os quais secretários executivos dos Regionais, coordenadores regionais da Animação Bíblico-catequética (ABC), bispos referenciais da ABC nos regionais, biblistas, padres, seminaristas, agentes de pastorais e movimentos e líderes de animação bíblica.

    As conferências serão realizadas por teólogos e biblistas, mas uma série de artigos já está sendo publicada no site da CNBB, como preparação para o encontro. (ED/CNBB)


     

     

    Igreja na América Latina



     

    PANAMÁ: BISPOS REFLETEM SOBRE REALIDADES ECLESIAL E NACIONAL
     

    ◊   Cidade do Panamá, 12 jul (RV) - Concluiu-se em Cidade do Panamá a 192ª Assembleia da Conferência Episcopal Panamenha.

    As realidades eclesial e nacional estiveram no centro dos trabalhos dos bispos. No que concerne à realidade eclesial, os prelados reconhecem os esforços positivos feitos no campo da formação nos seminários, a promoção da organização das paróquias e o compromisso de muitos missionários na dinâmica da Missão Nacional.

    Embora os planos pastorais tenham sido elaborados à luz do Documento de Aparecida, que inspirou o espírito missionário, os bispos manifestam sua preocupação com a falta da presença de leigos engajados na vida política, econômica e social do país.

    Os prelados anunciam a realização da Assembléia Nacional de 13 a 16 de janeiro de 2012, e esperam que esse evento possa dar um grande impulso missionário em todas as dimensões da vida eclesial.

    No que diz respeito à realidade nacional os bispos chamam a atenção para a distância existente entre os interesses da classe política e as necessidades concretas do povo panamenho.

    "Notamos com tristeza e preocupação que alguns políticos têm comportamentos que não inspiram confiança e respeito. É necessário e indispensável humanizar a política e restaurar o seu senso ético, dando prioridade à dignidade humana, ao bem comum e ao respeito pela vontade dos eleitores. Os políticos devem mostrar coerência entre comportamento e princípios morais na realização de sua missão" – ressalta a nota da Conferência Episcopal.

    O Panamá vive numa grande situação de pobreza. Os bispos destacam a urgência de promover uma educação que humanize a realidade.

    O documento propõe a família como base da sociedade. "Quem promove a família, promove o ser humano. Quem ataca a família, ataca o ser humano" – afirmam os prelados.

    Enfim, os bispos expressam sua preocupação pelo aumento da violência nas prisões e demais âmbitos da sociedade panamenha. (MJ)

     

    ARQUIDIOCESE DE SANTIAGO DO CHILE COMPLETA 450 ANOS
     

    ◊   Santiago do Chile, 12 jul (RV) - A Arquidiocese de Santiago do Chile celebra neste mês 450 anos de existência com o lema "Cristo ontem, hoje e sempre".

    "É um evento que nos alegra e sintetiza os bons frutos de nossa arquidiocese ao longo desses 450 anos de serviço ao povo de Deus, de serviço ao Chile" – ressaltou o Arcebispo de Santiago, Dom Ricardo Ezzati Andrello, numa coletiva de imprensa, realizada ontem, de apresentação do programa de eventos. A Arquidiocese de Santiago do Chile foi criada como Diocese, em 1561, pelo Papa Pio IV.

    O Arcebispo frisou que a Igreja sempre esteve próxima ao povo chileno e acompanhou e promoveu o crescimento do país com a força do Evangelho, encarnado em várias instituições.

    As celebrações pelos 450 anos da Arquidiocese de Santiago do Chile se estenderão até no domingo, 24, dia em que Dom Ezzati presidirá a celebração eucarística na Catedral da capital. Serão realizados durante esses dias concertos e conferências sobre a história da Igreja em Santiago do Chile. (MJ)

     

     

    Igreja no Mundo



     

    DOCUMENTO DO SÉCULO XII ROUBADO DOS COFRES DA CATEDRAL DE SANTIAGO DE COMPOSTELA
     

    ◊   Madri, 12 jul (RV) – O Código Callistino, que é um documento do século XII de valor inestimável, foi roubado da Catedral de Santiago de Compostela nas últimas semanas. O furto foi descoberto na semana passada, mas estima-se que tenha ocorrido ainda antes.

    A peça é atribuída ao monge Aymerico Picaud de Pitou, que acompanhou o Papa Callisto na sua peregrinação à tumba de São Tiago no ano de 1109. Formado por cinco livros e dois apêndices, reunido em volume único em 1964, o Código nasceu com a intenção de difundir a devoção ao apóstolo Tiago, mas é também um guia para peregrinos com conselhos práticos, descrição dos itinerários, dos usos e costumes das populações e das obras de arte que se encontram ao longo do caminho até a tumba do Apóstolo.

    A polícia está investigando o caso. O decano da Catedral, José Maria Diaz, disse que somente três pessoas têm acesso à caixa-forte onde estava o Código, aliás, mantido junto com outros documentos de valor. Uma dessas três pessoas afirmou que até a quinta-feira da semana precedente ao furto a obra ainda estava lá. O Código nunca é removido do cofre, nem mesmo para exposições, existindo uma cópia exata à mostra no museu.

    As câmeras espalhadas pela catedral não registraram nada de suspeito. O ministro da cultura espanhol, Ángeles Gonzáles-Sinde, declarou ter confiança na competência da polícia nacional baseada em exemplos de casos anteriores desse tipo. (ED)


     

     

    NIGÉRIA: ATAQUE CONTRA IGREJA
     

    ◊   Abuja, 12 jul (RV) - A violência na Nigéria provocou vítimas na comunidade cristã local.

    Nesta segunda-feira, três pessoas morreram e duas ficaram feridas num atentado contra uma igreja localizada no bairro Suleja, na periferia de Abuja, capital do país. Trata-se, provavelmente, de mais um atentado terrorista contra a minoria cristã do sul da Nigéria.

    No último domingo, pelos menos 17 pessoas morreram em Maiduguri, noroeste do país, num tiroteio entre a polícia e alguns fundamentalistas islâmicos da seita Boko Haram. (MJ)

     

     

    EMBAIXADORES DE 50 PAÍSES COLABORAM COM JMJ
     

    ◊   Madri, 12 jul (RV) - Os organizadores da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Madri tiveram sua terceira reunião formativa com representantes de mais 50 embaixadas acreditadas na capital espanhola. Transmitiram-lhes informações sobre os últimos detalhes da JMJ, a pouco mais de um mês da sua realização.

    Representantes do Brasil, Cabo Verde, Croácia, Noruega, Gana, Islândia, Haiti e Tailândia, entre outros, participaram de uma sessão informativa com os organizadores a fim de contribuir para o melhor desenvolvimento da JMJ.

    "Às vésperas deste encontro, agradeço-lhes pela colaboração. O seu papel é indiscutível neste evento de caráter internacional", destacou o coordenador geral da jornada, Dom César Franco, aos representantes.

    Já foram inscritos mais de 440 mil jovens na JMJ, de 182 países. Os 10 países com maior número de inscritos são: Itália, Espanha, França, Estados Unidos, Alemanha, Brasil, Portugal, México, Polônia e Argentina. Do continente africano, os países com mais jovens inscritos são África do Sul e Nigéria; da Ásia, Filipinas; e da Oceania, Austrália.

    A internacionalidade desse evento também se reflete no site oficial da JMJ, traduzido em 13 idiomas, e nos perfis oficiais no Facebook, que estão disponíveis também em 13 línguas. (MJ)

     

    Formação



     

    RV: 80 ANOS - A HISTÓRIA DOS PROGRAMAS
     

    ◊   Programa Chinês


    Cidade do Vaticano, 12 jul (RV) – A história do programa chinês da Rádio Vaticano começa em 1954 com uma transmissão semanal de 15 minutos em mandarim que, quatro anos depois, ganhou meia hora. No início de 1977 o programa chinês passa a ser diário e no final daquele ano, as transmissões saltaram de 15 para 25 minutos, incluindo o noticiário. Em 1991, o total das transmissões chegou ao tempo atual, de 42 minutos.

    As reformas políticas na China no final dos anos setenta permitiram a retomada das atividades religiosas no país. Antes disso, a maioria dos ouvintes estava em Hong Kong e Taiwan, sem contar os chineses que viviam fora do país. Em 1980, os colegas do programa chinês começaram a fazer a transmissão da missa de domingo ao vivo. No decorrer dos anos 80 e 90, cada vez mais chineses puderam sintonizar-se graças às ondas curtas.

    O renascimento da Igreja na China sob o regime comunista esbarrou em diversas limitações e dificuldades. A interferência do governo chinês na vida da Igreja provocou uma divisão no clero e também entre os fiéis. Nas duas últimas décadas do século XX, o programa chinês procurou introduzir na China a Catequese da Igreja católica e os ensinamentos do Concílio Vaticano Segundo. Como voz do Papa, os colegas chineses destacaram que existe apenas uma Igreja na China, apesar das divisões. Esta mensagem de reconciliação tem sido continuamente repassada todos esses anos.

    Em 2000, a criação do site da Rádio Vaticano permitiu que um maior número de chineses tivesse acesso às notícias da Santa Sé. Quase todos os jornais católicos chineses publicados no exterior reproduzem as notícias da redação chinesa. Esta que foi a primeira a disponibilizar na rede a Carta de Bento XVI aos Bispos, aos sacerdotes, às pessoas consagradas e aos fiéis laicos da República Popular da China, publicada em junho de 2007. Muitos programas chineses foram dedicados a explicar aos católicos chineses a mensagem do Papa.

    Atualmente as transmissões chinesas cobrem uma vasta gama de temas de atualidade religiosa: a catequese, a espiritualidade, o conhecimento da Bíblia, os ensinamentos morais da Igreja, a história da evangelização na China, a vida dos Santos, as homilias dominicais, a vida do Beato João Paulo II e as informações sobre atividades e documentos de Bento XVI.

    A programação da redação chinesa é realizada para ajudar os católicos chineses a conhecer melhor a fé católica e vive-la na sociedade contemporânea. O objetivo é também criar um clima que favoreça o diálogo entre o governo chinês e a Santa Sé. Além disso, o programa chinês vai continuar a promover a reconciliação da Igreja na China.

    Ainda hoje, as transmissões a partir de Roma têm um papel fundamental para os católicos chineses. Para eles, representam a voz do Papa e por meio dos programas podem se atualizar sobre o que acontece no Vaticano. Mas, acima de tudo, nossos ouvintes querem permanecer unidos à Santa Igreja. (RB)




    Programa Inglês

     
    Cidade do Vaticano, 6 jul (RV) – Seis anos depois da inauguração, a Rádio Vaticano começou a falar também em inglês. Exatamente em 2 de setembro de 1937. No mesmo ano, nos Estados Unidos, Franklin Roosevelt era reeleito presidente. Na Inglaterra, Rei Jorge VI foi coroado em Westminster e, no Vaticano, o Papa Pio XI escrevera duas importantes encíclicas: "Divini Redemptoris" contra o comunismo e "Mit brennender Sorge", contra o nazismo. Estas eram as notícias que, junto com as informações da Igreja e do mundo, foram transmitidas duas vezes por semana em um breve boletim em língua inglesa.

    No início, o objetivo do programa inglês era incrementar a pouca informação disponível sobre a Igreja Católica em nível internacional e de se fazer ouvir a voz do Santo Padre. Um único programa, em forma de noticiário, foi transmitido aos países anglófonos: aos Estados Unidos e Canadá, à Inglaterra e Irlanda, às Filipinas, Austrália e Nova Zelândia e também aos países onde se fala inglês na África. Durante a Segunda Guerra Mundial, o programa inglês foi um dos quatro da Rádio Vaticano a denunciar a existência de campos de concentração e dar amplo destaque aos contínuos apelos do Papa Pio XII em favor da paz.

    O Conselho Vaticano Segundo, com os documentos sobre comunicação que o Papa produziu, deu ao programa inglês o impulso necessário para se transformar num veículo de informação entre a Igreja e o mundo – papel que continua a desenvolver ainda hoje.

    Foram nos anos setenta, justamente quando os países africanos começaram a reivindicar independência do domínio colonial, que teve início uma nova transmissão destinada à África. Os mesmos programas gerados em Roma foram copiados em fitas e enviados às pequenas rádios locais (a maioria sob responsabilidade de missionários) que começaram a surgir na África.

    Neste ponto o programa inglês tinha se transformado numa transmissão diária com 15 minutos e a informação era mais rica e variada, com editorias e entrevistas. Em 1975, durante o Ano Santo, o inglês foi uma das "Quatro Vozes" de informação e notícias ao vivo, uma experiência que seria consolidada em 1991 com a criação dos Serviços Informativos Centrais com jornais transmitidos todos os dias da semana. Durante o Jubileu de 2000, a seção inglesa participou às extensas e dinâmicas transmissões ao vivo em diversas línguas que caracterizaram a entrada da Rádio Vaticano na radiofonia do novo milênio.

    Os programas em língua inglesa estão entre os primeiros a ficarem disponíveis em podcasting. O site do programa inglês se tornou ponto de referência para jornalistas e pessoas comuns em busca de uma fonte confiável e oficial; útil e oportuna. São estes os critérios aplicados pela seção inglesa nas suas tentativas de estar ainda mais presente, ser mais eficaz e mais interativa.

    Das fitas às redes sociais, os meios mudaram. Mas a mensagem, de esperança, fé e caridade, permanece aquela de sempre. (RB)

    Programa Eslovaco

     

    Cidade do Vaticano, 27 jun (RV) - ”Pochválený buď Ježiš Kristus” - „Laudetur Jesus Christus” – Essa saudação abre os programas eslovacos há 67 anos. Precisamente no dia 25 de dezembro de 1943, a mensagem de Natal do papa Pio XII também ia ao ar em eslovaco. Entretanto, as transmissões regulares do programa eslovaco começaram quatro anos mais tarde. Primeiramente, três vezes por semana junto com o programa tcheco, dois anos mais tarde, passou a ser diário.

    Nas difíceis décadas da ditadura comunista, entre 1948 e 1989, quando a fé na Tchecoslováquia era perseguida, o magistério da Igreja poderia atingir os católicos além da cortina de ferro somente pelas ondas da Rádio Vaticano.

    O final da segunda Guerra Mundial, que para muitos países foi sinônimo de liberação, foi para os eslovacos o início de novos sofrimentos. Os ataques contra a Igreja, a hierarquia e membros, na Eslováquia, foram motivados pela identificação da patria com a fé. Essa situação dolorosa continuou até 1989, com exceção dos poucos meses durante a Primavera de Praga, em 1968.

    Depois dos episódios de violência, a Igreja na Eslováquia fica sem suas instituioções vitais. Os bispos que não foram presos, acabaram isolados nas suas moradias e tiveram suas atividades limitadas. Em 1950, eram cerca de 300 os sacerdotes isolados, nos campos de concentração e em prisões. O Estado também passou a controlar todas as ordens masculinas e femininas.

    Durante aqueles anos das violações dos direitos fundamentais, os bispos, os sacerdotes e os laicos se comportaram como heróis. A eles, a liberdade e a democracia chegava pelas ondas da Rádio Vaticano. A partir de 1989, com a queda do Muro de Berlim, começava uma lenta retomada da Igreja na ainda Tchecoeslováquia. Um posterior impulso ao renascimento da vida religiosa vem com o Beato João Paulo II que, durante sua primeira visita apostólica na Eslováquia, em 22 de abril de 1990, encorajou os fiéis:

    "Com grande alegria estou no meio de vocês, aqui na Eslováquia, para confirma-los na fé em Jesus Cristo ressuscitado. No passado, mesmo querendo, não podia estar aqui não era possível. Mas agora, o impossível se tornou possível, depois de quarenta anos de caminhada pelo deserto. Depois de tantas sextas-feiras Santas chegou a manhã de Páscoa com a alegria do Aleluia.
    Recordo tantas pessoas, que também aqui na Eslováquia, vivenciaram sua fé, mesmo expondo-se ao perigo. Bispos feitos prisioneiros, humilhados, torturados e impedidos de realizar suas missões. Sacerdotes ameaçados, agredidos no seu serviço sacerdotal. Religiosos expulsos dos conventos... crianças educadas num contexto que renegava Deus. Tantos que sofreram pela própria fé! O sangue dos mártires é semente dos novos cristãos. O Espírito de Deus jamais abandonou vocês. Sempre esteve com este Povo de Deus que vive na Eslováquia".

    Mas hoje, qual é o papel das transmissões em eslovaco da Rádio Vaticano? Antes de tudo é preciso dizer que na Eslováquia é evidente a falta de informação religiosa. Nesse panorama, o programa eslovaco é uma das fontes principais, tanto para as pessoas quanto para os veículos, seja para as notícias sobre as atividades de Bento XVI e a vida da Igreja, ou sobre os fatos da vida quotidiana da comunidade católica na Eslováquia. Tudo isso em quinze minutos diários de rádiojornal. (RB)

    Programa Armênio

     
    Cidade do Vaticano, 20 jun (RV) - Em 29 de maio de 1966, ia ao ar o primeiro programa em língua armênia da Rádio Vaticano. No começo eram apenas 15 minutos por semana o que, em 1975, mudou: os colegas da redação armênia passaram a transmitir diariamente.

    Um fato marcante aconteceu em 1971, quando um grupo de armênios que veio da Geórgia foi recebido na Rádio Vaticano. Os peregrinos contaram que muitos ouvintes na cidade de Akhalzekha acompanhavam de joelhos a transmissão da missa em rito armênio.

    Num momento de grande renovação social e de esperança no futuro, as transmissões representam para o povo da Armênia e também para aqueles que vivem fora do país, um grande estímulo moral e espiritual. É por isso que hoje, como no passado, os colegas armênios procuram manter viva a sensibilidade religiosa de seu povo, que desde sempre é reconhecida como uma nação fiel à mensagem do Evangelho.

    Para manter esse reconhecimento sem esquecer as problemáticas sociais e morais que afligem as famílias armênias, sobretudo os jovens, a redação armênia está empenhada na tradução do YOUCAT - a catequese dos jovens. O objetivo é criar uma editoria semanal assim que o trabalho estiver concluído.

    Seguindo as novas linhas - e também aquela já traçada no passado - o Programa Armênio continua a transmitir informações sobre as atividades do Papa e da Santa Sé. Sem esquecer as notícias do Patriarcado Católico Armênio e a Igreja Armênia em geral.

    Nesse sentido, o espaço dedicado às entrevistas dos expoentes da Igreja Apostólica e Evangélica permitiu estabelecer contatos importantes, destinados a perdurar.

    Quando a Rádio Vaticano inaugurou as diversas páginas na Internet, os artigos publicados em língua foram citados em outros sites com o devido crédito. Além disso, o programa armênio se faz porta-voz do patriarcado nacional. Os bispos e sacerdotes armênios que trabalham em diferentes pontos do mundo ouvem o programa com freqüência, contando sempre com a retransmissão das rádios parceiras.

    O Sínodo para o Oriente Médio, em outubro de 2010, foi um fato histórico para a pequena redação armênia. Apesar de não estar no rol das línguas oficiais, criou uma página na internet com serviço em armênio. O Sínodo deu um novo impulso para conhecer a fundo as problemáticas sociais e religiosas pelas quais passam os fiéis no Oriente Médio onde, inclusive, vive um grande número de armênios.
    Isso porque após as deportações e o genocídio sofridos pelos armênios em 1915, se criou uma vasta diáspora que conta com quase 6 milhões de descendentes espalhados por todos os cantos do mundo. Enquanto isso, na República Armênia, que se tornou independente logo depois que a antiga União Soviética foi dissolvida, vive um terço da população, cerca de 3 milhões. Este fato requer um esforço ainda maior para atender as exigências de ouvintes internacionais. (RB)

    Programa Etíope-Eritreu

     
    Cidade do Vaticano, 14 jun (RV) – As transmissões oficiais do Programa Etíope-Eritreu vão completar 63 anos no próximo mês de outubro. Contudo, em 12 de fevereiro de 1931, quando o Papa Pio XI terminou a transmissão inaugural da Rádio Vaticano, os etíopes marcaram presença. Dois estudantes do Pontifício Colégio Etíope chegaram até a antiga sede da Rádio: tinham em mãos um artigo escrito em sua língua e gostariam de transmiti-lo. O jornal La Tribuna relatou, dois dias depois, que ele não só conseguiram transmitir a mensagem, mas foram atendidos com solicitude e foram ao ar logo após a programação normal ter sido concluída.

    Na cultura abissínia, como era conhecido antigamente o atual território da Etiópia, qualquer forma de comunicação é precedida pelo nome de Deus. E foi assim que os dois estudantes começaram a transmissão ao dizerem "glória a Deus". Este é ainda hoje o tema da vinheta de abertura do programa.

    A audiência principal ainda é a mesma do passado porque a Rádio Vaticano continua a ser a única fonte de evangelização, catequese, informação eclesial com um pouco de atualidade sócio-econômica e política. Na Eritreia, não existe nenhum meio de comunicação que leve a palavra da Igreja. Na Etiópia, pelo menos, existe um boletim mensal que, inclusive, colabora com o trabalho dos colegas etíopes-eritreus. Por causa dos conflitos atuais existem tantos refugiados que ouvem as transmissões em diversas partes do mundo, além dos ouvintes etíopes e eritreus que vivem em países como o Sudão, Quênia, Uganda e países árabes.

    Nos últimos anos, com a evolução da tecnologia o programa também se tornou multimídia. Foram criadas duas páginas na internet, uma em aramaico e outra em tigrino, que ajudam a atingir os cidadãos destes dois países que vivem no exterior.

    A ordem do dia se faz colaborando com a grande família da Rádio Vaticano, sobretudo com o Centro de Documentação, mas também recebendo notícias, recomendações, comentários tanto da Etiópia quanto da Eritreia, por meio dos colaboradores do programa. (RB)

    Programa One-O-Five Live


    Cidade do Vaticano, 07 jun (RV) - A programação ao vivo começou a ser transmitida em 2000. A Rádio Vaticano entrava no terceiro milênio inaugurando um novo projeto radiofônico. A programação ao vivo começava pela manhã e ia até a noite, com serviços aos peregrinos que chegam a Roma de todos os cantos do planeta. Se chamava Jubileum, uma porta sempre aberta para o mundo: espaço para o testemunho das pessoas numa abordagem da Igreja; o Magistério do Papa com as reações do povo de Deus e até mesmo com aqueles que não acreditam. Criatividade: essa era a palavra de ordem. Foi uma época propícia para todo o microcosmo linguístico da Rádio Vaticano, que teve a oportunidade de conhecer melhor uns aos outros. A transferência de culturas virava ondas de rádio.

    O Jubileum acaba. Era preciso manter a herança, feita de pluralidade, interatividade e fluidez de estilos. A estrutura mudou de nome, assumindo o nome em inglês da freqüência em que é transmitida: 105 FM. Reagrupamos redações, línguas, horas de programação. Mas não o conteúdo. Nem mesmo a linguagem e o formato. Um canal italiano com inserções dos radiojornais em italiano, inglês e francês.

    Em 2006, uma revista cultural em italiano começou a fazer parte do canal 105. É a Páginas e Folhas, fundada em 1982 como programa de aprofundamento cheio de idéias, leituras e comparações do magistério com a cultura contemporânea. No mesmo ano, é inserido na programação o Horizontes Cristãos, programa histórico em italiano que existe desde a fundação da Rádio Vaticano, em 1931. Das informações sobre a Igreja as notícias internacionais, das análises político-econômicas aos fenômenos sócio-culturais, do esporte, da medicina as tradições locais. A missão do canal 105 não mudou: continua a interpretar os fatos com o olhar cristão.

    A programação do One-O-Five é flexível graças aos avanços tecnológicos e da agilidade do meio. Eventos como a morte e os funerais de João Paulo II, a sua beatificação, as viagens apostólicas, os sínodos, as jornadas mundiais da juventude, as grandes convenções católicas, mas também os acontecimentos políticos e sociais, são ocasiões para acompanhar os fatos non-stop com aprofundamento e informações das reportagens. (RB)
    Programa Lituano

     
    Cidade do Vaticano, 31 mai (RV) - O primeiro noticiário em lituano foi transmitido na noite de 27 de novembro de 1940. A criação do programa lituano, de um lado, marcava um novo passo na ampliação das transmissões da Rádio Vaticano e, de outro, ia ao encontro das necessidades da comunidade católica da Lituânia ainda consternada por causa da recente ocupação soviética marcada por ondas de perseguição e censura de todos os meios de comunicação. No primeiro programa, dom Francesco Bučys, agradeceu o Papa Pio XII por ter permitido as transmissões para a Lituânia. Assistindo e sustentando a comunidade católica.

    A necessidade de poder ouvir uma voz livre proveniente de Roma foi reconfirmada com ainda mais evidência com o fim da Segunda Guerra Mundial. Ao contrário do que acontecia na Europa Ocidental, na Europa do Leste o fim do conflito era somente o prolongamento dos tempos passados. Nos primeiros anos depois da guerra, se encontravam em Roma algumas dezenas de sacerdotes e seminaristas saídos da Lituânia ocupada. Eles constituiriam o núcleo da futura e estável redação lituana da Rádio Vaticano.

    Depois de duas árduas décadas, os primeiro sinais de esperança começam a aparecer. A novidade do Concílio Vaticano II conseguia, ao menos parcialmente, ultrapassar a cortina de ferro e criar na comunidade católica lituana, até então oprimida e isolada do mundo, um novo desejo de sentir-se parte da Igreja. No mesmo período, nos diversos países da área comunista nasceram movimentos de dissidência política. É nesse contexto que nasce em 1972 as "Notícias da Igreja Católica na Lituânia" – uma publicação periódica clandestina que registrava as perseguições. Quando os primeiros números do periódico chegaram ao Ocidente, nos programas lituanos da Rádio Vaticano foi criada uma editoria especial que por quase duas décadas continuou a informar os ouvintes na Lituânia sobre os abusos contra os cristãos. É assim que o papel da Rádio Vaticano foi decisivo para a defesa da liberdade religiosa na Lituânia.

    Com o pontificado de João Paulo II tiveram início novos tempos para a Igreja na Lituânia. A poucos dias da eleição o novo Papa assegurou que "a metade do seu coração batia pela Lituânia". Por meio das ondas da Rádio Vaticano, junto com os ensinamentos papais, com o notável "Não tenham medo!" (Non abbiate paura!) que atingiu os quatro cantos do mundo, chegaram também aos fiéis da Lituânia as numerosas palavras de conforto e de esperança voltadas especialmente a eles, como aquelas pronunciadas em 13 de janeiro de 1991 quando, depois de saber do assassinato de 14 pessoas na torre de TV di Vilnius, o Papa com sinais de comoção disse: "sofro e rezo com vocês". Finalmente, em setembro de 1993, João Paulo II visitou a Lituânia livre.

    "Agradecemos vocês, lituanos, por este Monte das Cruzes, por este grande testemunho dado a Deus e ao homem. Quero dizer a todos: o homem é fraco quando é vítima e talvez seja ainda mais fraco quando é o opressor. O homem é fraco, mas este homem fraco pode ser forte na Cruz de Cristo, na sua morte e Ressurreição. Esta é a mensagem que deixo a todos neste lugar místico da história da Lituânia".

    E hoje? Qual è o papel das transmissões lituanas da Rádio Vaticano? Antes de tudo é preciso dizer que no panorama midiático da Lituânia é evidente a carência de informação religiosa e, em geral, livre das determinações que vem da disputa pela audiência. Portanto a Rádio Vaticano, por meio das transmissões de rádio e das notícias na internet, é uma das principais fontes de notícias não só a respeito das atividades do Santo Padre e da vida da Igreja, mas também dos fatos cotidianos da comunidade católica na Lituânia.
    A vocação dos programas lituanos da Rádio Vaticano vem sendo vivenciada como um serviço de universalidade a favor da Igreja na Lituânia. Hoje, como no passado consiste, sobretudo, em fornecer informações sobre os ensinamentos e as atividades do Pontífice Romano. Ao mesmo tempo leva aos pastores das Igrejas lituanas, aos fieis e também aos não-credentes, uma leitura católica, desassociada de particularismos locais e universais da vida da Igreja, do homem e do mundo. (RB)


    Programa Húngaro
     
    Cidade do Vaticano, 24 mai (RV) - „Dicsértessék a Jézus Krisztus” - „Laudetur Jesus Christus” – esta saudação em língua húngara ressoa no ar já há 72 anos, quando, em 2 de março de 1939, o Padre Tibor Gallus SJ anunciou a eleição do Papa Pacelli.

    A introdução do Programa Húngaro na programação da Rádio Vaticano foi solicitada pessoalmente pelo Cardeal József Mindszenty, em 1946. Pio XII acolheu prontamente o pedido do Cardeal que tinha no coração a evangelização de todos os húngaros. Inicialmente uma vez por semana e, depois de 1949, o programa húngaro se torna diário.

    A voz do Papa e da Igreja em diálogo com o mundo. Essa é a missão da Rádio Vaticano, com a qual o Programa Húngaro quis contribuir desde seus primórdios. Tanto que nas difíceis décadas do comunismo, quando a fé na Hungria sofria perseguições, o Magistério da Igreja conseguia atingir os católicos húngaros além da cortina de ferro somente por meio das ondas da Rádio Vaticano.

    A partir de 1945 foi preciso esperar até 1990 para ver a total retomada das relações diplomáticas entre a Hungria e a Santa Sé.

    Os ensinamentos do Concílio Vaticano II e as novas escolas de teologia chegavam aos fiéis húngaros graças aos esforços do padre Ferenc Szabó SJ. As transmissões eram gravadas e transcritas diariamente pela Magyar Kurir - a primeira agência católica da Europa Central, fundada em 1911, hoje disponível na internet – para depois serem enviadas as várias paróquias da Hungria.

    A partir de 1989, com a queda do Muro de Berlin, começou uma lenta retomada da Igreja local na Hungria, se abriu a possibilidade de se fazer sentir a sua voz também nos demais meios de comunicação.

    Praça dos Heróis

    As palavras de coragem do beato João Paulo II durante sua primeira visita apostólica deram um impulso muito significativo para que a vida religiosa renascesse na Hungria. Em 20 de agosto de 1991, depois da Santa Missa celebrada na praça dos Heróis de Budapeste, falou a multidão.

    "Vocês, caros irmãos húngaros, estejam cientes da grande sorte que representa para a sua existência a liberdade que vocês conquistaram de modo irreversível. Que vocês saibam apreciar e viver a liberdade".

    O programa Húngaro desde o início manteve uma ótima colaboração com os vários meios de comunicação locais e nacionais que, inclusive, quando falamos das rádios católicas, retransmitem o programa gerado do Vaticano mais de uma vez por dia, atingido os fiéis de língua húngara em diáspora nos países vizinhos. Os colegas do programa húngaro fazem já há muitos anos uma resenha semanal voltada à minoria húngara na Eslováquia, transmitida pela Rádio Patria.

    As atividades do Papa e da Santa Sé, aprofundamentos do Magistério da Igreja, acontecimentos sobre os cristãos no mundo, editorias sobre o Evangelho e sobre os documentos papais, entrevistas com os sacerdotes e com os pelegrinos húngaros em visita a Roma, em colaboração com todos os Padres Jesuítas na Hungria e com os nossos correspondentes em todo o mundo. É isso que em vinte minutos por dia a nossa redação propõe aos ouvintes e com uma particularidade: somente com vozes femininas coordenadas por Marta Vertse.

    O programa húngaro da Rádio Vaticana ao longo dos anos tornou-se uma voz clara, competente e, acima de tudo, autêntica a serviço da comunhão com os cristãos perseguidos. Patrimônio ao qual queremos ser fiéis. Mesmo no mundo de hoje, que é livre, mas muitas vezes confuso e a procura de valores, que é justamente onde surge o desafio urgente da nova evangelização. (RB)
     

    Atualidades



     

    JORNAL BRITÂNICO FECHA DEPOIS DE 168 ANOS EM CIRCULAÇÃO POR USAR ESCUTAS TELEFÔNICAS
     

    ◊   Londres, 12 jul (RV) – O último a sair que apague as luzes. Após 168 anos de atividades, o semanário britânico “News of the World” encerrou suas atividades depois que se descobriu o modo ilícito pelo qual obtinham os seus furos de reportagem, ou seja, a partir de escutas telefônicas.

    O jornal sensacionalista é o mais vendido (deste estilo) do Reino Unido e é de propriedade do magnata Rupert Murdoch, que decidiu fechar suas operações com a publicação do seu último número no domingo 10 de julho.

    Em declarações dadas à agência de notícias Aciprensa, nesta segunda-feira, o diretor do jornal vaticano L’Osservatore Romano, Giovanni Maria Vian, ressaltou a importância da ética para os meios de comunicação.

    Para o diretor, "foi muito lamentável o que aconteceu, mas o “News of the World” foi a ponta do iceberg”. Ele relembrou as palavras de Bento XVI para a Jornada Mundial das Comunicações, quando o Pontífice afirmou que se deve falar de infoética, como se fala de bioética.

    A espionagem telefônica era pratica desde 2002. Nesse período, a diretora era Rebekah Brooks, que agora é diretora geral do grupo News International – proprietário do “News of the World” e do jornal “The Sun”, cotidiano de grande tiragem.

    Grandes jornais de todo o mundo estão comentando o escândalo e apurando informações. Segundo informações oficiais, nos 11 000 documentos apreendidos pela polícia, foram encontrados dados de mais de 4 000 pessoas.(ED)

    UGANDA: LÍDERES RELIGIOSOS CONTRA MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA

    ◊   Campala, 12 jul (RV) - Os líderes religiosos em Uganda se uniram para combater o fenômeno da Mutilação Genital Feminina.

    Algumas Igrejas dos distritos de Kapchorwa e Bukwo fizeram uma aliança com as ONGs locais a fim de combater essa prática realizada nas regiões ugandenses de Sebei e Pokot.

    "Agora com o apoio das Igrejas poderão ser feitos progressos na eliminação da prática da Mutilação Genital Feminina. Antes não tínhamos o apoio completo das Igrejas, mas agora os líderes religiosos uniram-se a nós e poderemos vencer essa batalha" – frisou a ONG Inter African Committee Uganda.

    A ONG Reproductive, Educative Community Health ressaltou que a Mutilação Genital Feminina e uma prática comum também no Quênia.

    Segundo as estatísticas, as meninas mutiladas, em 2011, no Quênia, foram 820, confirmando que a Mutilação Genital Feminina ainda é praticada não obstante tenha sido abolida pelo Governo queniano, em 2010. Os culpados podem pegar até 10 anos de prisão e no caso de morte da menina, são condenados à morte. (MJ)

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    Jornalismo com ética e solidariedade.