Theresa Catharina de Góes Campos

  Haicaístas,

Oficina de Haicai no próximo fim de semana, em São Paulo, parte da promoção do livro “Como um estalo”, de Raphael Barros Alves. Detalhes abaixo.

Abraços,

Edson Kenji Iura
www.kakinet.com

De: Patricia Dourado
Enviada em: segunda-feira, 25 de julho de 2011 16:12
Para: kakinet
Assunto: Oficina de Haicai com Raphael Barros na Livraria Cultura


Olá, venho comunicar sobre a Oficina de Haicai com Raphael Barros Alves (autor de Como um Estalo) na Livraria Cultura do Shopping Bourbon - São Paulo.

Dia 30 de julho, sábado, às 17h30
No Auditório da Livraria Cultura - Shopping Bourbon
Rua Turiassu, 2100, Pompéia.
(Grátis)

Mais informações: (11) 3868-5100
www.comoumestalo.com.br
Página do evento: http://www.livrariacultura.com.br/scripts/eventos/resenha/resenha.asp?nevento=22884


Sobre a oficina:

Raphael Barros Alves é jornalista, formado pela Universidade de Fortaleza, onde desenvolveu pesquisa sobre haicai e comunicação. O que o levou ao jornalismo foi exatamente a busca pela concisão e o gosto pela lida permanente com os temas cotidianos. Como um estalo, seu primeiro livro de poemas, tem o haicai como uma das estruturas poéticas mais recorrentes do livro, sendo o primeiro de uma série de livros que o autor vem escevendo há alguns anos através de blogs e redes sociais na internet (facebook, twitter etc), meios que têm servido de laboratório para sua poesia.

De origem japonesa, o haicai, forma abrasileirada da estrutura poética, passou por mudanças de nomenclatura que vão do século VII ao XX (de hokku para haikai, depois haiku e, aqui no Brasil, haicai). Para Bashô, o haikai funciona como um insight, uma visão nova sobre os fatos que se apresentam; acreditando na inovação e não admitindo repetições de fórmulas. Nas palavras de Alice Ruiz (2008), haicaísta paranaense com influência Zen, “o haicai acontece, como o piscar de um vaga-lume”.

Os ocidentais não conseguem traduzir a palavra haicai, porque não existe uma equivalente em português, o mais próximo seria designá-la como um epigrama (poesia breve) lírico. O poema aqui ficou à vontade, tirou o quimono, aposentou o hashi, encontrou a sabedoria no humor, na sacada, na tirada rápida, no estalo. No Brasil, um número grande de poetas se aventurou e se aventura pelo terceto: Manuel Bandeira, Mário Quintana, Alice Ruiz, Olga Savary, Paulo Leminsk, Millôr Fernandes, Rodolfo Guttilla e, pasmem, João Guimarães Rosa, com toda a concisão do Grande Sertão: Veredas.

Nesta oficina, o objetivo é entender a construção do haicai como forma poética e o modo como ele tem se manifestado na poesia brasileira. Fazendo os participantes experimentarem, através de exercícios poéticos, a produção de haicais.


Atenc.
Patrícia Dourado
_produção COMO UM ESTALO

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