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								|  | Oskar 
								Schindler Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
 A fábrica de Oskar Schindler em Brnenec
 Oskar Schindler nasceu em Zwittau-Brinnlitz, na 
								Morávia, atual República Tcheca, em 28 de Abril 
								de 1908 e faleceu em Hildesheim, Alemanha em 9 
								de Outubro de 1974.Como empresário de cidadania 
								alemã (Sudetos), ele se tornou célebre por ter 
								salvo 1.100 trabalhadores judeus do Holocausto, 
								durante a Segunda Guerra Mundial.
 
 Tornou-se membro do Partido Nazista após a 
								anexação dos Sudetos em 1938. No início da 
								Segunda Guerra Mundial, mudou-se para a Polônia 
								a fim de ganhar dinheiro aproveitando-se da 
								situação. Em Cracóvia, abre uma fábrica de 
								utensílios esmaltados, onde passa a empregar 
								trabalhadores judeus. A origem destes 
								trabalhadores era o Gueto de Cracóvia, local 
								onde todos os judeus da cidade foram confinados. 
								Em março de 1943, o gueto foi desativado e os 
								moradores que não foram executados no local 
								foram enviados para o campo de concentração de 
								Plaszow. Os operários de Schindler trabalhavam o 
								dia todo em sua fábrica e à noite voltavam para 
								Plaszow. Quando, em 1944, os administradores de 
								Plaszow receberam ordens de desativar o campo, 
								devido ao avanço das tropas russas - o que 
								significava mandar os seus habitantes para 
								outros campos de concentração onde seriam mortos 
								- Oskar Schindler convenceu-os através de 
								suborno que necessitava desses operários 
								"especializados" e criou a famosa Lista de 
								Schindler. Os judeus integrantes desta lista 
								foram transferidos para a sua cidade natal de 
								Zwittau-Brinnlitz, onde colocou-os em uma nova 
								fábrica adquirida por ele (Brnenec). Ao término 
								da guerra, 1200 judeus entre homens , mulheres e 
								crianças foram salvos de perecer em um campo de 
								concentração nazista. Nos últimos dias da 
								guerra, antes da entrada do exército russo na 
								Morávia, Schindler conseguiu ir para a Alemanha, 
								em território controlado pelos Aliados. Ele 
								livrou-se de ser preso devido aos depoimentos 
								dos judeus a quem ajudara. Passada a guerra, ele 
								e a esposa Emilie foram agraciados com uma 
								pensão vitalícia do governo de Israel em 
								agradecimento aos seus atos humanitários. O seu 
								nome foi inscrito, junto a uma árvore plantada 
								por ele, na avenida Dos Justos do museu do 
								holocausto em Jerusalém, ao lado do nome de 
								outras cem personalidades não judias que 
								ajudaram os judeus durante o Holocausto. Durante 
								a guerra tornou-se próspero, mas gastou o seu 
								dinheiro com a ajuda prestada aos judeus que 
								salvou e com empreendimentos que não deram certo 
								após o término da guerra. Morreu pobre em 
								Hildesheim na Alemanha no dia 9 de outubro de 
								1974, com 66 anos de idade. Foi enterrado no 
								cemitério cristão (ele era católico) no Monte 
								Sião em Jerusalém com honras de herói.
 
 A sua história foi contada em livro (Schindler's 
								Ark) por Thomas Keneally e, posteriormente 
								filmada por Steven Spielberg (A Lista de 
								Schindler) no ano de 1993. Este filme é 
								considerado pelo próprio Spielberg e pela 
								crítica como sua obra-prima, e apontado entre os 
								dez melhores filmes da história de Hollywood. O 
								filme foi filmado em preto-e-branco para criar 
								um efeito sombrio e ambientar-se à história 
								retratada. O filme foi o vencedor do Oscar de 
								1994 e Steven Spielberg levou a estátua (Oscar) 
								de melhor direção.
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