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Contra a
Impunidade23/11/2012
| 19:30
Presidente
da FIJ cobra
da ONU ações
para
combater
violência
contra
jornalistas
Nesta
sexta-feira,
23 de
novembro,
celebrou-se
pela segunda
vez o Dia
Internacional
Contra a
Impunidade.
Em alusão à
data, a
Federação
Internacional
dos
Jornalistas
(FIJ)
encaminhou
manifestação
ao
secretário
geral da
ONU, Ban
Ki-moon,
cobrando
ações para
que os
governos
respeitem as
leis
internacionais
e as normas
relativas à
segurança e
proteção dos
jornalistas.
Dados de
organizações
internacionais
apontam que
mais de 600
jornalistas
foram mortos
nos últimos
10 anos em
todo o mundo
- a maioria
em seus
próprios
países de
origem - e
os
assassinos
continuam
impunes em
nove de cada
dez casos.
Negociado há
2 anos, um
Plano de
Ação pela
Segurança de
Jornalistas
apresentado
em abril de
2012 foi
endossado
pelo Comitê
Executivo da
ONU, mas sua
implementação
está
prevista em
etapas e
enfrenta
resistências.
Muitos
países não
tomam
medidas
efetivas
para sua
aplicação.
Tal plano
amplia o
alcance da
resolução
1738 do
Conselho de
Segurança da
ONU (que
condena os
ataques
contra os
jornalistas
em áreas de
conflito),
estendendo-a,
também, à
proteção de
jornalistas
em áreas
livres de
conflito.
Entre outras
ações, o
plano
estimula os
países-membros
da ONU a
aprovarem
leis de
combate à
impunidade.
Entre os
dias 5 e 9
de setembro,
o presidente
da FENAJ e
da Federação
dos
Jornalistas
da América
Latina e
Caribe
(Fepalc),
Celso
Schröder,
participou
de uma
comitiva
internacional,
chefiada
pelo
presidente
da FIJ, Jim
Boumelha, em
agenda
oficial na
ONU, em Nova
York. A
delegação
entregou ao
presidente
da
Assembleia
Geral da
ONU, Nassir
Abdulaziz
Al-Nasser,
documento
reivindicando
medidas de
proteção aos
jornalistas.
Em mensagem
encaminhada
nesta
sexta-feira
ao
secretário
geral da
ONU, Ban
Ki-moon, Jim
Boumelha
protestou
pela
crescente
violência
contra
jornalistas.
"Nós
continuamos
a ver que a
impunidade
floresce
quando não
há vontade
política
para
garantir que
estas mortes
sejam
investigadas,
quando não
existe um
quadro legal
e os juízes
são fracos
ou
corruptos,
quando
poucos
recursos são
alocados
para a
segurança e
quando a
negligência,
a
incompetência
e a
corrupção
oficial são
abundantes",
disse.
No
documento,
Boumelha
lembra que a
ONU tem
muitos
instrumentos
jurídicos
internacionais,
incluindo
humanitários
internacionais
e leis de
direitos
humanos
universal,
declarações
e
resoluções,
alguns
juridicamente
vinculativos,
para
garantir que
os
Estados-Membros
cumpram o
seu dever de
prevenir,
investigar e
punir crimes
contra
jornalistas.
Criticou, no
entanto, que
" na maioria
dos casos
eles não
fazem
diferença e
os governos
continuam a
fechar os
olhos para a
sua
obrigação de
pôr fim à
impunidade".
O presidente
da FIJ
cobrou da
ONU ações
mais
contundentes
para
garantir que
os governos
respeitem as
leis
internacionais
e as normas
relativas à
segurança e
proteção dos
jornalistas.
Violência no
México
Também nesta
sexta-feira,
em documento
enviado a
Felipe
Amadeo
Flores
Espinoza,
procurador
geral de
Justiça do
estado de
Veracruz, no
México, o
Escritório
da FIJ para
a América
Latina, a
Federação
dos
Jornalistas
da América
Latina e do
Caribe
(FEPALC) e
mais 11
entidades,
entre elas a
FENAJ,
cobraram
investigações
para apurar
quem foram
os autores
materiais e
intelectuais
dos crimes
cometidos
contra
jornalistas
e puní-los.
O México é o
terceiro
país mais
perigoso
para a
prática do
jornalismo
em todo o
mundo,
depois da
Síria e
Somália. Até
agora, este
ano, 12
jornalistas
morreram
violentamente
no país,
seis dos
quais no
Estado de
Veracruz.
http://www.fenaj.org.br/materia.php?id=3743
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