Theresa Catharina de Góes Campos

  De: Dra. Márcia
Data: 24 de fevereiro de 2013 13:29
Assunto: De Coração Aberto
Para: Theresa Catharina de Goes Campos

De Coração Aberto – À Coeur Ouvert – traz a bela, sensual e boa atriz Juliette Binoche (Cópia Fiel, O Paciente Inglês, Caché, só pra citar alguns), que divide o papel principal com Edgar Ramirez (ator venezuelano no elenco de A Hora mais Escura e que interpretou magnificamente Carlos em O Chacal). A história se baseia na obra de Mathias Énard.
Eles, os protagonistas desta história, são Mira e Javier; vivem um casamento de 10 ...anos, e dividem não apenas a mesma cama, mas também a sala cirúrgica, já que ambos são cirurgiões cardíacos e trabalham juntos no departamento de transplantes de um prestigiado hospital público de Paris, cidade onde residem.
O filme se inicia numa cirurgia cardíaca, em que vemos um coração a bater fora do corpo. E é assim que vamos ser conduzidos a adentrar no corpo de Mila e Javier, que dilaceram os seus corações e os nossos, dispondo deles a pulsar abertamente para a plateia, na sua forma mais real, dura, nua e crua de se ver.
Javier sofre de alcoolismo (tema discutido no filme O Voo ). Sofre também de uma dependência visceral por Mila. Um ciúme doentio, sem razão de existir, que se intensifica com a chegada repentina de uma gravidez não desejada, nem sequer planejada.
Será que o verdadeiro amor se torna um vicio?
Ou é o vicio que faz com que o verdadeiro amor se decomponha em pedaços?
"De coração aberto" entra nos temas de vaidade, posse, fracasso, de medo, dor e ilusão, exatamente quando Javier é afastado do centro cirúrgico, por ser alcóolatra, vendo-se no limite de encarar a sua própria realidade.
Mesmo com um inicio lento, numa relação um pouco infantil que ambos compartilham entre si, somos levados a encarar a transformação do casal, quando ambos se desnudam de angústia e nos remetem à mais profunda reflexão daquilo que entendemos do coração, até a derradeira demonstração de afeto metafórico a que o filme nos conduz.
O desequilíbrio frente à paixão e ao amor. Longe do querer e do poder.
Fica a dúvida que nos remete a uma boa questão de vida:

“Eu te amo, porque preciso de você”
ou
"Eu preciso de você, porque te amo”.

Assistam ao filme e tirem suas próprias conclusões.

É um filme de coração para corações.
Entramos com o coração aberto, mas saímos com ele bem apertado.
Vale assistir, não somente pela forte e densa direção de Marion Laine, que nos faz adentrar no âmago mais profundo da relação amorosa, da sua dependência carnal e emocional, com uma bela fotografia das Cataratas do Iguaçu (em território argentino), ao som de Besame Mucho, na voz de Tino Rossi.



Dra. Marcia Rachel Ris Mohrer
Advogada
Dra. Márcia <mrachel@terra.com.br>

Direção: Marion Laine
Elenco: Juliette Binoche, Édgar Ramírez, Hippolyte Girardot, Amandine Dewasmes, Aurélia Petit, Bernard Verley, Elsa Tauveron, Romain Rondeau, Florence Huige, Jacques Mateu, Arrigo Lessana, Céline Jorrion, Bruno Blairet, Benhaïssa Ahouari, Gaël Lepingle
Produção: Catherine Bozorgan , Christine Gozlan
Roteiro: Marion Laine
Fotografia: Antoine Héberlé
Duração: 90 min.
Ano: 2012
País: França, Argentina
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Imovision

Descrição: Foto: De Coração Aberto – Á Coeur ouvert – estreou essa semana mais um longa que traz a bela, sensual e boa atriz Juliette Binoche (Copia Fiel, O Paciente Ingles, Cache, so pra citar alguns), que divide o papel principal com Edgar Ramirez (ator venezuelano que também está em cartaz com A Hora mais Escura e interpretou magnificamente Carlos em O Chacal). A história se baseia na obra de Mathias Énard.
Eles, os protagonistas desta historia, são Mira e Javier, vivem um casamento de 10 anos, e dividem não apenas a mesma cama, mas também a sala cirúrgica, já que ambos são cirurgiões cardíacos e trabalham juntos no departamento de transplantes de um prestigiado hospital público de Paris, cidade onde residem.  
O filme se inicia numa cirurgia cardíaco, onde vemos um coração se abrir e bater fora do corpo. E é assim que vamos ser conduzidos a adentrar no corpo de Mila e Javier, que dilaceram os seus corações e os nossos, dispondo deles a pulsar abertamente para a plateia, na sua forma mais real, dura, nua e crua de se ver.
Javier sofre de alcoolismo (tema já discutido no filme O Voo em Cartaz). Sofre também de uma dependência visceral por Mila. Um ciúmes doentio, sem razão de existir, que se intensifica com a chegada repentina de uma gravidez não desejada, nem sequer planejada.
Será que o verdadeiro amor se torna um vicio? 
Ou é o vicio que faz com que o verdadeiro amor se decomponha em pedaços. 
De coração aberto entra num tema profundo de vaidade, de posse, de fracasso, de medo, de dor, e ilusão, exatamente quando Javier é convidado a se afastar do centro cirúrgico, por ser alcóolatra, vendo-se no limite de encarar a sua própria realidade. 
Mesmo com um inicio lento, numa relação um pouco infantil que ambos compartilham entre si, somos levados a encarar a transformação do casal, que se desnudam de angústia e nos remetem a mais profunda reflexão daquilo que entendemos do coração, até a derradeira demonstraçao de afeto metafórico que o filme nos conduz.
O desequilíbrio frente a paixão e o amor. Longe do querer e do poder.
Fica a dúvida que nos remete a uma boa questão de vida:

“Eu te amo, porque preciso de voce” 
ou
Eu preciso de voce, porque eu te amo”

Assistam ao filme e tirem suas próprias conclusões. 

È um filme de coração para corações. 
Entramos com o coração aberto, mas saímos com ele bem apertado.
Vale assistir, não somente pela forte e densa direção de Marion Laine que nos faz adentrar no âmago mais profundo da relação amorosa, da sua dependência carnal e emocional, com uma bela fotografia das Cataratas do Iguaçu, ao som de Besame Mucho, na voz de Tino Rossi.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=2ZSADBhXBm4

Diretor: Marion Laine
Elenco: Juliette Binoche, Édgar Ramírez, Hippolyte Girardot, Amandine Dewasmes, Aurélia Petit, Bernard Verley, Elsa Tauveron, Romain Rondeau, Florence Huige, Jacques Mateu, Arrigo Lessana, Céline Jorrion, Bruno Blairet, Benhaïssa Ahouari, Gaël Lepingle
Produção: Catherine Bozorgan , Christine Gozlan
Roteiro: Marion Laine
Fotografia: Antoine Héberlé
Duração: 90 min.
Ano: 2012
País: França, Argentina
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Imovision
Estúdio: Manchester Films / Thelma Films / MK2 Productions / France Télévision / Canal+ / Ciné+ / La Banque Postale Images 5 / Soficinéma 8 / Région Provence-Alpes-Côte d'Azur / Centre National de la Cinématographie (CNC) / Procirep
Classificação: 12 anos
 

Ver também:

http://www.theresacatharinacampos.com/comp5272.htm


 

 

 

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