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SERIAM GARÇAS?
Do meu habitual, lírico, tranquilo
agradável posto de observação,
me deixo encantar: asas se vão,
elegantes, no estilo, dinâmicas,
percorrendo as águas ondulantes
do Lago Paranoá que admiro, ali
exposto a meu olhar embevecido.
Encantada, contemplando a poesia
nessa paisagem com movimento,
embora tranquila em sua aparência
idílica, me surgem as dúvidas...
que me parecem, talvez sejam tolas
indecisões vocabulares, certamente
desnecessárias porque, sabemos -
a beleza não é para se discutir.
Ama-se o belo, sem exigirmos
nenhuma definição. A beleza é
para se apreciar, desde já, pronto!
Que perguntas alguém se permitiria
fazer, ante a verdade desta beleza?
Nenhuma, bem sei, porque o belo
se contempla, mas não se discute.
Continuo contemplando as garças
em sua exibição de asas em vôo,
figuras aladas e tão graciosas,
nas águas do poético Lago Paranoá.
Que beleza de figuras aladas,
pintando manchas brancas
na superfície ondulante! ...
Mas, que mal há em satisfazer
a curiosidade de meus olhos?
Serão mesmo asas de garças, ...
que nadam com suas longas pernas -
e não vejo bem por estarem submersas?
Ou simplesmente barcos a velas?
Seriam garças...? Não sei responder.
Eis a beleza poética deste momento,
fotografado no meu olhar tão disponível
e gravado na memória de meu coração.
Theresa Catharina de Góes Campos
Brasília - DF, 20 de maio de 2013
De: Ruth Rosa
Data: 19 de junho de 2013
Assunto: SERIAM GARÇAS?
Para: Theresa Catharina de Góes Campos
Ao ler essa poesia sua, confesso que fiquei
embevecida, pensei...só podia mesmo ser escrita
por uma pessoa terna, compromissada com a
verdade, e essa pessoa é você, minha amiga, Dra.
Theresa Catharina, que eu admiro muito.
Parabenizo você, por todos os textos escritos.
Fique com Deus! |
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