|  | REFÚGIOS
 
 I
 
 Doeu menos, a indiferença,
 quando me abriguei, convicta,
 na hospitalidade dos silêncios.
 
 Na indiferença da falta de tempo,
 aprendi a me recolher, resignada,
 para me esconder em casulos,
 no mais íntimo dos meus refúgios.
 O espírito se move - visão interior.
 
 Eis que me tranquilizo,
 porque o Senhor chega!
 E com as divinas mãos
 revigora minhas forças.
 
 II
 
 Sem hesitar, corra,
 fuja logo do lugar
 que não lhe oferece
 o aconchego amigo.
 
 Não ponha em risco sua vida:
 abandone o local, seja rápido,
 porque você precisa respirar.
 
 Se não existe acolhimento,
 lá também não há oxigênio
 suficiente para a caminhada.
 
 III
 
 No farnel, a esperança,
 como peregrino prossiga
 para o caminho das fontes.
 
 Aconchego amigo, esperança,
 luzes para o caminho das fontes
 nos desertos da vida encontrar.
 
 Theresa Catharina de Góes Campos
 Brasília - DF, 31 de maio de 2014
 
 De: Angela Data: 14 de julho de 2014
 
 Bom dia, Theresa! Mensagem lúcida, sensível, 
								oportuna...
 Angela
 
 De: Elizabeth Barros Data: 25 de julho de 2014
 
 Gostei muito, Tia Therezita. É bem profundo.
 Um grande beijo, de sua sobrinha, Elizabeth.
 
 De: Reynaldo Ferreira Data: 16 de julho de 2014
 
 Prezada Theresa Catharina,
 (...) li com bastante admiração este seu belo 
								poema, Refúgios, (...) Fortíssimo abraço, 
								Reynaldo
 
 |  |