| PENSAMENTOS:  Quem sabe português, também usa 
								"nós" -  Theresa Catharina de Góes Campos 
 
 Falar bem, escrever sem repetições 
								desnecessárias nos leva à conclusão de usar, 
								também, o pronome pessoal da primeira pessoa 
								plural "nós".
 Afinal, por que a inundação de "a gente", quando 
								nossa língua oferece uma riqueza vocabular a 
								nossa escolha?! Vamos conversar e produzir 
								textos com eficiência, demonstrando conhecimento 
								gramatical além do mínimo exigido. Chega de 
								abusar do "a gente".
 Theresa Catharina de Góes Campos
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 As imagens de um cafezal carregado de frutinhas 
								me encantam. Memória inesquecível, reavivada ao 
								degustar um cafezinho, de modo especial, ao lado 
								de familiares e amigos. A plantação de café 
								reluz
 ao sol. Visão promissora: o berço dos 
								cafezinhos. As plantas ostentam, nos 
								ramos verdes, rubis preciosos a brilhar como 
								joias imperiais cintilantes em um cafezal 
								verde-encarnado.
 Ver as frutinhas já me fazem sentir o gosto 
								inigualável do cafezinho para degustar na 
								conversa entre amigos.
 Theresa Catharina de Góes Campos
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 De minha parte, há sempre um empenho constante 
								para manter as amizades, não importando as 
								distâncias, os obstáculos, nem a passagem dos 
								anos; no entanto, laços de afeto e 
								relacionamentos dependem de esforços recíprocos. 
								Como a sabedoria popular ensina, "uma andorinha 
								só não faz verão". Se o próximo prefere 
								esquecer, negligenciar os antigos contatos, é 
								preciso aceitar essa forma de rejeição e olhar 
								pra frente com entusiasmo.
 Theresa Catharina de Góes Campos
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 Dos sonhos jamais realizados, as lágrimas mais 
								insistentes, teimosas mas 
								purificadoras, revelaram a pérola da resiliência, que 
								construiu outros sonhos e novas promessas a 
								realizar.
 Theresa Catharina de Góes Campos
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 Quando os laços externos, constatamos, não 
								importam para os que convivemos ou encontramos 
								em diversas situações, vemos uma realidade sobre 
								a qual não conseguimos atuar para reverter - nem 
								devemos tentar, ante a independência como 
								direito do outro.
 Contudo, uma solução existe para cada um de nós: 
								reforçar nossos laços interiores, com nosso 
								corpo e nossa mente, estabelecendo conexões 
								íntimas que nos impulsionem a viver todos os 
								dias com alegria, tão necessária quanto a água, 
								os exercícios e os alimentos saudáveis.
 Theresa Catharina de Góes Campos
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 A fuga dos vínculos mostra a rejeição da 
								responsabilidade potencial que existe na 
								convivência amiga.
 Esse comportamento demonstra espaço e tempo 
								individuais supostamente já preenchidos. 
								Isolar-se de forma proposital denuncia egoísmo. 
								A abertura pessoal ao próximo traz um 
								enriquecimento que não deveria ser subestimado. 
								O altruísta cresce na dimensão de sua 
								disponibilidade.
 Theresa Catharina de Góes Campos
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 Crianças mimadas não recebem educação. Tornam-se 
								egoístas, de convivência desagradável para os 
								que se recusam a aceitar a ditadura de seu 
								egoísmo cultivado pelos pais. Egocêntricas, 
								nervosas por tanto exigir, nada as satisfaz. 
								Pobres crianças, porque não criam laços (com 
								ninguém, nem mesmo com os pais): são movidas por 
								interesses imediatos. Mostram-se incapazes de um 
								gesto de cortesia, empatia e, muito menos, 
								carinho. Em qualquer idade, o egoísmo equivale a 
								uma deformidade no caráter.
 Theresa Catharina de Góes Campos
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 Porque a vida vale a pena, não desistir de 
								viver, mesmo nos momentos mais desesperadores. 
								Sobretudo, porque a vida que Deus nos deu a Ele 
								somente cabe de nós retirar. E na verdade, a 
								vida que o Criador nos ofereceu tem uma dimensão 
								maior - a imortalidade, que sucede a esta vida 
								terrena, perecível.
 Theresa Catharina de Góes Campos
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 Quando um celular vale mais que vidas humanas, 
								estremeço, sem coragem de verbalizar o que isso 
								significa para definir nossa sociedade.
 Theresa Catharina de Góes Campos
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 A tragédia acontece em alguns ambientes, 
								familiares e profissionais, quando a 
								desonestidade de uma pessoa esperta consegue 
								convencer, de fato, a mente de vários membros de 
								um grupo. Nesses casos, inocentes saem 
								prejudicados com as mentiras e calúnias mais 
								abjetas, disfarçadas e aceitas como verdades. 
								Infelizmente, tenho experiência quanto a essas 
								situações.
 Desesperadora, a constatação de que a mentira e 
								calúnia envenenam rapidamente vários ambientes 
								e, com facilidade, enxotam a verdade, de tal 
								modo deixando-a isolada, que terminam por 
								silenciá-la.
 Theresa Catharina de Góes Campos
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 Acredito na importância e no alcance da 
								internet, entretanto, não sou cega ante os 
								inúmeros problemas que a internet não resolve, 
								por ser um recurso tecnológico fundamentado em 
								princípios repetitivos, automatizados, que 
								funciona roboticamente, ignorando e 
								desconhecendo particularidades e anseios dos 
								indivíduos, sem reflexão crítica nem atendimento 
								ao ser humano como pessoa.
 Na internet, seres humanos são tratados como 
								coisas, tratados sem respeito algum pela 
								poderosa, autoritária rede mundial de 
								computadores.
 Theresa Catharina de Góes Campos
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 Sentimentos de amizade e a valorização dos 
								relacionamentos humanos não mais interessam a 
								muitas pessoas. Tudo se torna invisível porque 
								apenas dinheiro, fama e poder interessam, nada 
								mais. Uma sociedade empobrecida porque 
								materialista ao extremo. Como se apenas o corpo 
								e as contas bancárias existissem e o foco maior 
								estivesse na aparência e superficialidade.
 Theresa Catharina de Góes Campos
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 Ante a fome de milhões de pessoas no mundo, o 
								desperdício de alimentos e recursos torna-se 
								inaceitável porque eticamente imoral.
 Quem joga fora o que alguém precisa para viver 
								deve mudar de atitude, tomando consciência do 
								que significa agir como ser humano em sintonia 
								com a humanidade.
 Theresa Catharina de Góes Campos
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 Theresa Catharina de Góes Campos
 Brasília - DF, 6 de outubro de 2017
 
 De: Suzana Katzenstein Data: 7 de outubro de 2017
 
 Muito bem colocados. Nós agradecemos.
 Suzana
 
 De: Áureo C. C. Valle Data: 6 de outubro de 2017
 
 Therezita, dou-te uma sugestão. Ponha na 
								WhatsApp cada um destes teus textos, pois os 
								considero utilíssimos para a reflexão e prática. 
								A cada um, dois ou três dias, envie um. Gostei 
								muito dos pensamentos sobre: criança mimada; a 
								gente; o alcance da internet; o celular; a fome 
								de milhões.
 Áureo
 
 De: Milza Guidi Data: 10 de outubro de 2017
 
 Excelentes reflexões! Obrigada por compartilhar. 
								Um abraço carinhoso de
 Milza Guidi
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