| SEM ARMADURA, NOS LABIRINTOS 
 A indiferença reina, soberana,
 na sociedade, como nas famílias.
 Sobrevivo com a força transmitida
 pela dedicada melhor companhia.
 
 Alimento, trato bem a mim mesma;
 com bons pensamentos o espírito
 ocupo, novos conhecimentos busco,
 de olhos e mente abertos, ávida
 de aprendizados, acolho vivência
 que chega sem aviso, de surpresa.
 
 Se não fosse eu minha melhor,
 dedicada companhia, como
 conseguiria viver, neste lamaçal
 infértil de repetidas indiferenças?
 
 No pântano do egoísmo circundante,
 superei frieza e distâncias, floresci.
 Eu me transformei em minha melhor
 companhia. Sem armadura, sensível.
 
 Amigos e laços afetivos são meus
 novelos de Ariadne para escapar
 das armadilhas dos minotauros.
 
 Plena de recursos, uso estratagemas
 emocionais e mentais. No isolamento,
 tento a comunicação. Na indiferença,
 aprendo com a empatia. Em tempos
 de cegueira, já recorro a uma visão
 que antes eu desconhecia. Consigo
 abrir portas nestes labirintos íntimos.
 
 Theresa Catharina de Góes Campos
 Brasília - DF, 21 de novembro de 2017
 
 De: Leman Pechliye Data: 22 de novembro de 2017
 
 Amei! Muito bem elaborado! Parabéns!
 Leman
 
 De: Maria do Carmo Pereira CoelhoData: 21 de novembro de 2017
 
 Colossal !
 Maria do Carmo
 
 De: Elizabete Fernanda Campos BarrosData: 22 de novembro de 2017
 
 Tia, a senhora está sempre escrevendo textos 
								lindos e profundos.
 Com lições de vida. Parabéns!
 De sua sobrinha,
 Elizabeth
 
 De: Luci Tiho Ikari Data: 26 de novembro de 2017
 
 Parabéns pela originalidade de suas poesias !
 Luci
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