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De: PR Newswire
Brasil
Para: THERESA CATHARINA DE GÓES CAMPOS
Assunto: Novos dados demonstram que Ferriprox é
mais eficaz do que Deferroxamina na remoção de
ferro do coração e na prevenção de morte
prematura em pacientes com Talassemia
09 de janeiro de 2006 08:39 HORALOCAL
Novos dados demonstram que Ferriprox é mais
eficaz do que Deferroxamina na remoção de ferro
do coração e na prevenção de morte prematura em
pacientes com Talassemia
DUBAI, Emirados Árabes Unidos, 9 de janeiro /PRNewswire/
-- Resultados de dois novos estudos demonstram
que o tratamento com o quelador oral de ferro
Ferriprox(TM) (deferiprona) evita a doença
cardíaca induzida pelo ferro e reduz
significativamente o risco de morte cardíaca
prematura em pacientes que se submetem a
transfusões regulares de sangue para tratar de
talassemia, uma doença genética que afeta a
habilidade do corpo de produzir células
vermelhas. A talassemia é uma condição vitalícia
exigindo que os pacientes tenham transfusões de
sangue a cada 2-4 semanas, resultando num
acúmulo de ferro tóxico por todo o corpo,
incluindo o coração, fígado e glândulas
endrócinas. Dados publicados on-line no jornal
Blood e apresentados esta semana durante a
reunião anual da Federação Internacional de
Talassemia (Thalassemia International Federation
-- TIF) em Dubai, demonstram que o Ferriprox
oferece proteção cardiológica significativamente
melhor quando comparada com deferroxamina (DFO),
o atual padrão de cuidado. Embora o DFO tenha
aperfeiçoado os índices de sobrevivência entre
pacientes com talassemia, a doença cardíaca
continua a ser a causa mais comum de morte,
responsável por cerca de 70 por cento das mortes
em pacientes tratados com DFO, muitas vezes na
segunda ou terceira década de vida deles(1).
A quelação de ferro é a uma terapia eficaz
para remover o excesso de ferro do coração. Até
recentemente, o único quelador disponível era o
DFO, um medicamento que deve ser injetado sob a
pele por 8-12 horas, por 5-7 noites por semana.
Ferriprox, o primeiro quelador de ferro que pode
ser administrado oralmente, está atualmente
aprovado em 48 países, incluindo a União
Européia, para o tratamento de sobrecarga de
ferro em pacientes com talassemia maior para
quem a terapia de deferroxamina é
contra-indicada ou que apresentam toxicidade
grave com a terapia de deferroxamina.
DETALHES DO ESTUDO I: Triagem Aleatória
Controlada de Deferiprona ou Deferroxamina em
Pacientes com Beta-Talassemia Maior com Siderose
Miocárdica Assintomática(2)
Para entender melhor os benefícios do
Ferriprox versus o DFO na redução de
concentrações de ferro no músculo do coração
(miocárdio), os pesquisadores do Reino Unido,
Itália e Grécia utilizaram Imagens em
Ressonância Magnética (MRI, sigla em inglês)
para avaliar o miocárdio T2*, um indicador de
conteúdo de ferro no coração, em sessenta e um
pacientes com beta-talassemia maior que foram
aleatoriamente escolhidos tanto para continuar o
tratamento com DFO (32), ou mudados para o
Ferriprox (29). Pesquisa anterior tem
demonstrado um relacionamento sólido entre o
miocárdio T2* baixo, indicando aumento de ferro
no coração, e função ventricular enfraquecida. O
endpoint primário foi a mudança em T2* no
período de um ano.
O Ferriprox foi significativamente mais
eficaz do que o DFO na redução de concentrações
de ferro no coração. A diferença na remoção do
excesso de ferro do coração entre Ferriprox e
DFO foi evidente após apenas seis meses de
terapia com um aumento em T2* de 18% para
Ferriprox e 9% para DFO. Após 12 meses o T2*
apresentou um aumento de 27% e 13%
respectivamente. Em adição, houve um
aperfeiçoamento significativo na função
cardíaca, medida pela fração de ejeção
ventricular esquerda (LVEF, sigla em inglês) em
pacientes ingerindo Ferriprox (3,1% unidades
absolutas), porém não naqueles tratados com DFO
(0,3% unidades absolutas).
"Estes resultados são estimulantes pois
sugerem que o deferiprona tem superior acesso
aos depósitos de ferro no coração, o que tem
importantes implicações de sobrevivência para
esta população de pacientes", disse o Dr. Dudley
Pennell, M.D., principal pesquisador, Professor
de Cardiologia do Royal Brompton Hospital,
Londres. "Este benefício cardio-protetor pode
ser atribuído à estrutura pequena e neutra do
Ferriprox, oferecendo um potencial
significativamente maior de quelação de ferro
intracelular no coração".Os eventos adversos
mais freqüentes, reportados em pacientes
tratados com Ferriprox, foram sintomas
gastrintestinais transientes (náusea, vômito ou
dor abdominal). Estes sintomas normalmente
ocorreram durante a primeira semana de
tratamento e foram resolvidos numa média de três
dias, sem a descontinuidade ou diminuição na
dose.
DETALHES DO ESTUDO II: Morbidade Cardíaca e
Mortalidade em Pacientes Tratados com
Deferroxamina ou Deferiprona Talassemia Maior(3)
Num estudo epidemiológico de observação,
realizado de janeiro de 1995 até dezembro de
2003, os pesquisadores em sete centros italianos
de talassemia compararam a ocorrência de doença
cardíaca e morte em pacientes com talassemia
maior que foram tratados com DFO ou Ferriprox.
Os pesquisadores coletaram dados demográficos,
datas de complicações cardíacas e, quando
aplicável, datas e causas de morte. Nenhum
evento cardíaco relacionado ocorreu entre os
pacientes durante o tratamento com Ferriprox,
enquanto que houve 52 eventos cardíacos,
incluindo 15 mortes cardíacas relacionadas
ocorreram em pacientes que ingeriram DFO.
Dos 516 pacientes inscritos no estudo, 359
pacientes permaneceram no DFO durante todo o
período, dos quais 14% sofreram um evento
cardíaco, enquanto nenhum dos 157 pacientes que
foram transferidos para Ferriprox sofreu um
evento cardíaco. Quarenta e seis pacientes
descontinuaram com o Ferriprox como uma
conseqüência de adversos eventos clínicos ou
laboratoriais e 16 pacientes descontinuaram com
o Ferriprox por outras razões e não por eventos
adversos.
"Embora o DFO tenha estado associado com uma
diminuição acentuada em morbidade e mortalidade
em pacientes com transfusões crônicas, a doença
cardíaca induzida pelo ferro continua sendo um
problema grave", disse a Dra. Caterina
Borgna-Pignatti, M.D., principal pesquisadora na
Clínica Pediátrica da University of Ferrara.
"Estas descobertas suportam pesquisa anterior
demonstrando que a introdução do Ferriprox tem
reduzido significativamente a incidência de
doença cardíaca e na verdade limita mortes
prematuras em pacientes com talassemia".
Sobre o Ferriprox(TM)
O primeiro quelador de ferro na Europa que
pode ser administrado oralmente, ao invés de
injetável, foi o Ferriprox(TM), aprovado em
agosto de 1999 como uma terapia de segunda linha
para pacientes com talassemia dependente em
transfusão. Desde aquela época, ele tem sido
utilizado por milhares de pacientes em cerca de
50 países. O Ferriprox (deferiprona) é
administrado na variação de 75 a 100 mg/kg/dia
em 3 doses divididas igualmente e os pacientes
devem ser monitorados semanalmente para detectar
os primeiros sinais de uma queda nas células
brancas, secundariamente para agranulocitose,
que ocorre em cerca de 1% dos pacientes. Ele
funciona em condições de sobrecarga de ferro,
tais como talassemia, onde transfusões
freqüentes de sangue resultam em grandes
depósitos de ferro em tecidos, com a aglutinação
ao ferro em excesso e removendo-o do corpo,
principalmente pela urina. A quelação eficaz do
ferro em pacientes com sobrecarga de ferro
diminui o risco de morbidade aguda induzida pelo
excesso de ferro nos tecidos e prolonga a
sobrevivência também. Informações completas de
prescrição estão disponíveis através da Apotex
Inc.
Sobre a ApoPharma
ApoPharma é um membro de desenvolvimento de
medicamento inovador do Apotex Group of
Companies, de propriedade canadense. A ApoPharma
está desenvolvendo medicamentos principalmente
nos campos de Quelação de Ferro e Tratamento de
Ferimentos. O desenvolvimento de Quelação de
Ferro tem se focado principalmente em condições
de Sobrecarga de Ferro, tais como a talassemia.
O desenvolvimento no campo de Tratamento de
Ferimentos tem se focado no tratamento de
ferimentos de difícil cicatrização, tais como os
encontrados em pacientes diabéticos, onde um
produto de sua propriedade em estágios finais de
desenvolvimento está baseado em fibroblastos
humanos que geram pele nova. O Apotex Group of
Companies planeja gastar um total de 1,3 bilhão
pelos próximos 10 anos em pesquisas e
desenvolvimento.
1. Borgna-Pignati C, Rugolotto S, De Stefano
P, Zhao H, Cappellini MD, Del Vecchio GC, Romeo
MA, Forni GL, Gamberinni MR,Ghilardi R, Piga A,
Cnaan A. Sobrevivência e complicações em
pacientes com talassemia maior tratados com
transfusão e deferroxamina (Survival and
complications in patients with thalassemia major
treated with transfusion and deferoxamine).
Haematologica. 2004;89:1187-93.
2. Pennell DJ, Berdoukas V, Karagiorga M,
Ladis V, Pgia A, Aesspoos A, Gotsis ED, Tanner
MA, Smith GC, Westwood MA, Wonke B, Galanello R.
Estudo Aleatório Controlado de Deferiprona ou
Deferroxamina em Pacientes com Beta-Talassemia
Maior com Siderose Miocárdica Assintomática (Randomized
Controlled Trial of Deferiprone or Deferoxamine
in Beta-Thalassemia Major Patients with
Asymptomatic Myocardial Siderosis). Blood.
Pré-publicado on-line em 13 de dezembro de 2005.
3. Borgna-Pignatti C, Cappellini MD, De
Stephao P, Del Vecchio G, Forni G, Gamerini M,
Ghilardi R, Piga A, Romeo M, Zhao H, Cnaan A.
Morbidade Cardíaca e mortalidade em pacientes
tratados com deferroxamina ou deferiprona com
talassemia (Cardiac morbidity and mortality in
deferoxamine- or deferiprone-treated patients
with thalassemia). Blood. Pré-publicado on-line
em 22 de dezembro de 2005.
FONTE ApoPharma
09/01/2006
CONTATO: Elie Betito, Diretor da ApoPharma,
+1-416-401-7366,
ebetito@apotex.com; Kristin Seyffarth, Ketchum,
+1-646-935-4206,
kristin.seyffarth@ketchum.com, para a ApoPharma
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