Theresa Catharina de Góes Campos

     
CITAÇÕES: ataques frontais à Lava Jato, a maior operação de combate à corrupção (e outros temas)


O Judiciário esteve no centro da suspeita de um cerco institucional à Lava Jato.
(...) o fim da prisão em segunda instância e os meses de interrupção de investigações pautadas pelo Coaf foram ataques frontais à maior operação de (combate à) corrupção, talvez, do mundo. E ambos conduzidos
pelo Supremo.
Eliane Catanhêde, no Estadão
https://www.oantagonista.com/brasil/um-ano-de-ataques-frontais-a-lava-jato/
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Que tipo de cultura é esta, que somente sabe fazer rir vulgarizando ao extremo as relações sexuais? E os termos de baixo calão? Onde estão a inteligência e a cultura de roteiristas, capazes de discernir as fronteiras do respeito humano?
Luíza Cavalcante Cardoso
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Moro ganha cada vez que uma proposta sua — uma decisão, nomeação de um colega que signifique combate à corrupção e à violência — é derrotada pelo Congresso, Supremo ou Presidência. Quem ganha eleitoralmente é ele. Às vezes, perder é ganhar. Não destroem. Ao contrário. Reforçam a imagem de um Moro contra a corrupção, contra políticos denunciados, contra processos que não andam, contra ministros do Supremo instrumentais. Contra transparências ocultas.
Joaquim Falcão, da FGV, em O Globo
https://www.oantagonista.com/brasil/moro-ganha-cada-vez-que-uma-proposta-sua-e-derrotada/
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Porque civilidade é a sabedoria de conviver de forma adulta e educada com os contrários. É um exercício diário, no qual em alguns momentos fracassamos, mas sem desanimar.
Luíza Cavalcante Cardoso
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(...) O Antagonista revolucionou o jornalismo brasileiro com uma agilidade inédita e uma clara linha editorial republicana.
Júlio Marcelo de Oliveira, procurador junto ao TCU, sobre o aniversário de cinco anos de O Antagonista.
https://www.oantagonista.com/brasil/o-antagonista-revolucionou-o-jornalismo-brasileiro-diz-julio-marcelo/
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O mundo nunca passará fome por falta de maravilhas, mas apenas por falta de maravilhamento.
G. K. Chesterton (29 de Maio de 1874 – 14 de junho de 1936), escritor, poeta, filósofo, dramaturgo, jornalista, palestrante, teólogo,
biógrafo, literário e crítico de arte inglês.
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(...) a prisão de condenados em segunda instância passou a ser executada em outubro de 1941, quando passou a vigorar o Código de Processo Penal. Só inventaram que o “trânsito em julgado” era o último recurso possível no STF em 2009. Em 2016, o Supremo voltou a considerar constitucional a prisão em segunda instância (...)
Por esse raciocínio, de 1941 a 2009 e de 2016 a 2019, não houve Estado de Direito no Brasil. Mesmo que se subtraia dessa contagem o período do Estado Novo, de 1941 a 1946, e do regime militar, de 1964 a 1985, o resultado dá 45 anos com prisão em segunda instância — ou seja, a maior parte do tempo em plena democracia.
Luís Roberto Barroso, ministro do STF
https://www.oantagonista.com/brasil/ate-a-aritmetica-desmente-a-falacia-do-supremo/
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Para a implementação do instituto, portanto, será necessária a realização de contratação de um número gigantesco de magistrados (…).
Esperamos que não, mas aparentemente, a alteração legislativa tem um efeito potencial de impedir, principalmente, as investigações mais complexas. Os mais pessimistas dizem, inclusive, que o instituto pode evitar novas Operações Lava Jato, sendo um golpe quase total no combate à corrupção. Não é à toa que o próprio ministro Sergio Moro declarou, publicamente, ser contrário ao instituto. O juiz de garantias deixa, mais uma vez, nossa sociedade sem qualquer garantia de que avançaremos no combate à corrupção.
delegado Eugênio Ricas, adido da Polícia Federal nos EUA, em artigo para o Tribuna Livre
https://www.oantagonista.com/brasil/instituicao-do-juiz-de-garantias-nao-e-garantia-de-nada/
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O Brasil vai precisar de dez anos para se recuperar de um ano de Toffoli.
https://www.oantagonista.com/brasil/um-ano-de-toffoli/
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Crimes caíram em todo o país em percentuais sem precedentes históricos em 2019. Leio de alguns ‘especialistas’ em segurança pública que o Governo Federal não tem nada a ver com isso. Dos mesmos que compunham ou assessoravam os Governos anteriores quando os crimes só cresciam.
Se quiserem atribuir a queda ao Mago Merlin, não tem problema. Os criminosos, sem diálogos cabulosos, sabem por que os crimes caem. Trabalhamos para melhorar a vida das pessoas e o que importa é que os crimes continuem caindo.
Sérgio Fernando MORO, Ministro da Justiça e Segurança Pública
https://www.oantagonista.com/brasil/moro-os-criminosos-sem-dialogos-cabulosos-sabem-por-que-os-crimes-caem/
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(...) o presidente Dias Toffoli, determinado a derrubar a prisão em segunda instância e autor da canetada que feriu gravemente a atuação do Coaf e suspendeu as investigações com base na inteligência financeira.
Eliane Catanhêde, no Estadão
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(...) o juiz de garantias não convence.
Do ponto de vista prático, a implementação nos parece de difícil alcance e extremamente cara. Número do CNJ aponta que 40% das comarcas do Brasil possuem apenas um juiz, que é responsável pelo julgamento de todos os processos (cíveis e criminais).
delegado Eugênio Ricas, adido da Polícia Federal nos EUA, em artigo para o Tribuna Livre
https://www.oantagonista.com/brasil/instituicao-do-juiz-de-garantias-nao-e-garantia-de-nada/
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Na avaliação do Ministério Público de São Paulo, a figura do juiz de garantias burocratiza a investigação e traz custos para o sistema que devem ser considerados em tempos de restrições orçamentárias. Já há controle judicial atualmente sobre a investigação. O risco que se corre é que eventuais divergências entre o juiz de garantias e o juiz do caso propriamente dito atrasem ainda mais o processo, levando até mesmo à nulidade em situações mais extremas. Em suma, perde-se mais do que se ganha com a figura do juiz de garantias (…).
Gianpaolo Smanio, procurador-geral de São Paulo, ao dizer para o Estadão que o juiz de garantias pode salvar os criminosos provocando nulidades
https://www.oantagonista.com/brasil/o-risco-e-a-nulidade/
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Seleção editorial de:
Theresa Catharina de Góes Campos
Brasília - DF, 9 de janeiro de 2020

De: LUÍZA CAVALCANTE CARDOSO
Date: qua., 15 de jan. de 2020

Obrigada, Theresa. Um grande abraço. Uma alegria estarmos juntas por um país melhor.
LUÍZA CAVALCANTE CARDOSO

 

Jornalismo com ética e solidariedade.