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								Sobre o ministro Sérgio Moro, no programa Roda 
								Viva - Enio Basílio Rodrigues 
								 
								De: Reynaldo Domingos Ferreira  
								Date: qua., 29 de jan. de 2020  
								 
								Repassando: 
								" A vida imita a arte* 
								 
								_*Comentário do jornalista Enio Basílio 
								Rodrigues, no Facebook, sobre o ministro Sérgio 
								Moro, no programa Roda Viva.*_ 
								 
								Nem Frank Capra, nem Billy Wilder modelaram em 
								seus filmes um personagem de tanto caráter, 
								modéstia e simpatia, em essência, um cara bom, 
								desses que o mundo precisa para ficar um pouco 
								melhor, desses que a gente precisa para 
								acreditar mais em utopias no lugar das distopias. 
								Porque ele não é uma fantasia cinematográfica, 
								ele é real, deste mundo, desta roda viva. É 
								Sergio Moro. 
								 
								Pisou na arena, do Coliseu, sem armadura, lança 
								ou espada. Frágil, sem a carranca dos 
								gladiadores, não precisou demonstrar que, 
								simplesmente, é inquebrantável. Os pés cruzados 
								de forma desajeitada, era a própria figura do 
								jovem, sentado na escadinha que levava à varanda 
								da velha casa, Gary Cooper ? Sérgio Moro. A 
								feroz oitiva dos aguerridos jornalistas virou 
								algodão doce nas suaves respostas de Moro. Algo 
								que nunca vi em entrevistas, do gênero - os 
								interrogadores não interrompiam, não replicavam 
								e, creio, não que não quisessem - estavam 
								magnetizados. As belas jornalistas, então, nem 
								se fala. Viram-se transformadas em suspirosas 
								garotas, assistindo, no Vesperal das Moças, do 
								Cine Metro - ao "O Galante Mr. Deeds".  
								 
								A honestidade, a limpidez de Moro é tão visível 
								que chega a doer. "Tudo tem limites, mesmo a 
								honestidade!", brada alguém, enlouquecido, pela 
								vazia avenida. Moro quase sorri e só para no 
								ultimo momento por timidez. Teme a arrogância. 
								Mas nem por isso deixará de ser severo. Nunca 
								matará uma mosca, mas tem a consciência de que é 
								a bala de prata capaz de eliminar o vampiro. O 
								que ambiciona ? Mais uma vez quase sorri, 
								tímido.  
								 
								Explicar sonhos é mais difícil para um indivíduo 
								inocente do que, para um réu confesso, explicar 
								um crime. "Talvez estudar, talvez estudar, tem 
								esse negócio de dinheiro" explica, acanhado, 
								porque sonhos são sonhos. Como os nossos - do 
								nosso país, por exemplo, substituir a velha e 
								decadente figura do "Pai da Pátria" (em 
								decadência no mundo inteiro, diga-se) por um 
								amigo, praticamente irmão, no cargo de CEO desta 
								empresa que precisa deslanchar, o cara é bom, 
								muito bom. 
								 
								Gente, esse não é o filme que vi tantas vezes, 
								nem um filme atual em exibição. Pretendo que 
								entre em circuito nacional e mundial em janeiro
								 
								de 2023. Espero assistir a ele. | 
							 
							
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