Theresa Catharina de Góes Campos

     
Brasil: um sucesso paralímpico sem clichês - El País

De: Reynaldo Ferreira
Date: sex., 3 de set. de 2021

Repassando: Mas, apesar de tudo, o Brasil é um grande sucesso paralímpico sem clichês. Aplausos para os nossos atletas.
 
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EL PAÍS
     
Caro leitor,

Desde o final do mês passado, boa parte do Brasil voltou seus olhos para Tóquio. Os Jogos Olímpicos lembraram aos brasileiros que é possível sentir orgulho de sua bandeira e de suas histórias após um desempenho histórico, apesar dos cortes financeiros que o esporte do país sofreu nos últimos anos. Logo depois, a Paralimpíada mostrou que podemos ser uma potência esportiva quando há investimento. O país teve a categoria para pessoas com deficiência impulsionada após a sanção em 2000 de uma lei federal que direciona verba das lotéricas para o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Com isso, a delegação de 260 atletas em Tóquio, que frequenta o top 10 do mundo há três Paralimpíadas, conseguiu chegar (e ultrapassar) as 100 medalhas de ouro.

No EL PAÍS temos contado algumas dessas trajetórias de sucesso, como a da lenda Daniel Dias, que se despede da natação enquanto observa o surgimento de um novo fenômeno, Gabriel Bandeira. Ou de Petrúcio Ferreira, o atleta paralímpico mais rápido do mundo, que se consagrou com um bicampeonato. Antônio Tenório, 50 anos, é outro que marcou os Jogos ao buscar a sétima medalha no judô quatro meses após ter 80% do pulmão comprometido pela covid-19. Acompanhar diariamente os Jogos para a cobertura que faço no jornal tem me ajudado a entender mais sobre a vivência de pessoas com deficiência. Convido você a seguir com a gente o final desta história, que acaba em 5 de setembro. Para te ajudar a torcer, preparamos um manual que conta como evitar preconceitos e clichês. 
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Diogo Magri
Repórter do EL PAÍS

 
 
 

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