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Theresa Catharina de Góes Campos |  |  
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								|  | Faustino Vicente - Consultor de Empresas e de 
								Órgãos Públicos,Professor e Advogado - e-mail:
								
								faustino.vicente@uol.com.br - tel.(0xx11) 
								4586.7426 - Jundiaí (Terra da Uva) - SP FONTES DE LUCRATIVIDADE
 Faustino Vicente*
 
 Numa de nossas palestras,em atenção a pergunta 
								sobre gestão de excelência,não tivemos dúvida em 
								destacar o pensamento do célebre filósofo 
								Aristóteles (384-322a.C.).Dizia ele: "Só fazemos 
								melhor aquilo que repetidamente insistimos em 
								melhorar.A busca da excelência não deve ser um 
								objetivo, sim um hábito." O avanço da 
								globalização,provocado pelas descobertas 
								científicas e inovações tecnológicas, tem sido 
								determinante para o acirramento da 
								competitividade internacional. A qualidade das 
								instituições públicas afeta a competitividade do 
								Brasil,classificado pelo Fórum Econômico Mundial 
								na 65ª colocação,entre 117 países.A missão do 
								Estado é dar condições estruturais favoráveis ao 
								desenvolvimento econômico e social.
 
 Lição singular deu o Japão ao ressurgir das 
								cinzas,como Fênix, tornando-se a segunda maior 
								potência econômica do planeta.Qual o segredo do 
								"tigre" asiático? Elevados investimentos em 
								educação por parte do governo e, em recursos 
								humanos, pela iniciativa privada. A pedagogia 
								alavanca a tecnologia e sinaliza que "não existe 
								país subdesenvolvido, o que existe é país sub 
								administrado"(Peter Drucker). A iniciativa do 
								país do sol nascente levou até Órgãos 
								governamentais à implementação de programas de 
								qualidade - adequação ao uso, com satisfação de 
								clientes e consumidores. Qualidade é 
								indispensável, porém sem produtividade - fazer 
								cada vez mais,e melhor,com cada vez menos - 
								torna-se insuficiente na redução de custos 
								operacionais, deixando as organizações 
								vulneráveis à competitividade. 
								Custos,principalmente os indiretos, isso nos faz 
								lembrar de unha,que deve ser cortada 
								freqüentemente pela sua incorrigível tendência 
								de crescer.
 
 Um dos fatores que mais provoca perda de 
								produtividade nos serviços públicos é o excesso 
								de burocracia,que além de não impedir corrupções 
								e fraudes, tem inibido o desempenho das 
								empresas, motivado a sonegação fiscal e 
								incentivado a informalidade. As atividades 
								comerciais sem registro contábil deram origem ao 
								mais poderoso império da história da humanidade 
								- o Quarto Setor.Longas filas nas repartições 
								públicas, morosidade no andamento de processos 
								judiciais, demora na aprovação de projetos e 
								regulamentação de leis e exigências exageradas 
								para abertura de empresas são alguns indicadores 
								de baixo índice de produtividade. Entre os 
								serviços públicos eficazes destacamos os 
								prestados pelo Corpo de Bombeiros, 
								inegavelmente, a instituição mais admirada pela 
								população.
 
 Agregar valor na gestão pública significa 
								investir em projetos que aumentem a 
								produtividade oferecendo à população um dos mais 
								valiosos bens da atualidade - a praticidade.Os 
								ganhos em produtividade passam por uma ¨revisão 
								cirúrgica sistemática", de cada detalhe dos 
								processos operacionais,objetivando a redução de 
								etapas,inovação em cada uma delas minimizando 
								tempo e, melhor ainda, a eliminação de normas de 
								procedimento. Os prestadores de serviços devem 
								ter consciência de que usam a mais valiosa das 
								matérias-primas - o tempo - a única que não tem 
								reposição. A excelência dos serviços 
								públicos,especialmente em educação e saúde, é a 
								melhor das estratégias para reduzir a vergonhosa 
								desigualdade social - referência maior do oceano 
								de pobres e da ilha de ricos.
 
 A chave da eficácia encontra-se na redução das 
								atividades-meios e na eliminação das 
								formalidades que não agregam valores às 
								atividades-fins. O maior desafio da classe 
								política e dos gestores públicos é transformar 
								uma instituição mecânica, em orgânica.Gestão 
								transparente, interativa e que coloque (mesmo) o 
								cidadão em primeiro lugar - é um modelo 
								exemplar.Vale a pena uma reflexão sobre o 
								pensamento do célebre político, orador e 
								prosador romano - Cícero (106-43 a.C) "Vamos 
								equilibrar o orçamento,proteger o 
								tesouro,combater a usura e reduzir a 
								burocracia.Caso contrário,afundaremos todos."
 
 *Faustino Vicente - Consultor de Empresas - 
								e-mail:
								
								faustino.vicente@uol.com.br - tel.(0xx11) 
								4586.7426 - Jundiaí (Terra da Uva) - SP
 
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