Theresa Catharina de Góes Campos

 
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Tudo começou no início de Outubro de 2004, quando um ex-paciente de câncer (leucemia LMA 3) resolveu ser voluntário na mesma unidade em que havia sido tratado – TMO Unidade de Transplante de Medula Óssea do CEPON, localizada no Hospital Celso Ramos, em Florianópolis – Santa Catarina.

Após algumas reuniões com os voluntários da unidade, na sua maioria os próprios funcionários, percebeu que muita coisa poderia ser feita, não só pela estrutura da unidade mas principalmente pelos pacientes. Como ex-paciente, sabia da necessidade de apoio pessoal e de como isto era importante no processo de cura.

Depois de alguns telefonemas conseguiu juntar cerca de 10 amigos para um almoço e sugeriu uma ação para arrecadar fundos para a unidade. Foi aí que esta turma pensou: por que apenas uma ação e não formar um grupo para fazer várias ações? A decisão tornou-se ainda mais forte quando todos perceberam que, de fato, tinham uma forte ligação: todos haviam tido algum caso da doença entre amigos ou familiares.

Objetivando estimular o sentimento voluntário entre os jovens, valorizando cada um de seus membros e promovendo o bem de todas as formas possíveis, nascia a Corrente do Bem.

O nome da organização foi inspirado no livro Pay it Foward, de Catherine Ryan Hyde (EUA) , que mais tarde virou o filme A Corrente do Bem (Pay it Foward, 2000, EUA. Dir. Mimi Leder, Warner Bros).

O filme mostra a história de um jovem que crê ser possível mudar o mundo a partir da ação voluntária de cada um.
 
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Jornalismo com ética e solidariedade.